Navegando por Assunto "Extrativista"
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Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Os Extrativistas do caranguejo-uçá (Ucides cordatus) e o esforço pesqueiro na Reserva Extrativista Marinha Caeté- Taperaçu, Bragança-PA(2019-09-06) CONCEIÇÃO, José Mateus Sousa; OLIVEIRA, Francisco Pereira de; http://lattes.cnpq.br/6672819410146078; https://orcid.org/0000-0003-1327-8362O presente estudo sobre “Os extrativistas do caranguejo-uçá (Ucides cordatus) e o esforço pesqueiro na Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu” traz resultados de campo por meio de pesquisa qualitativa e quantitativa que atende aos objetivos: a) Mapear o transecto feito pelos pescadores de caranguejo-uçá, a partir dos parâmetros de fácil acesso (FA) e difícil acesso (DA), nos manguezais da Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu (Bragança-PA) e georreferenciar as áreas de fácil e difícil acesso na pesca do caranguejo-uçá por meio de GPS. O número amostral (n) foi constituído por 8 pescadores, subdivido n=2 de 18 a 30 anos e n=2 de 41 anos de idade em diante nas áreas de FA, e, n=2 de 18 a 30 anos e n=2 de 41 anos de idade em diante nas áreas de DA. Os principais resultados apontam que os tiradores de caranguejo são pessoas que residem nas comunidades costeiro-estuarinas e se apropriam e usam os recursos ambientais, principalmente o recurso caranguejo-uçá. Ademais demonstram saberes desde o processo da cadeia alimentar do recurso caranguejo até o processo de mudas (andada). Ainda, identificou o processo de planejamento para os transectos, a saber: pré-entrada, a entrada, o extrativismo e a saída, são elementos que variam de acordo com o território a ser explorado, sendo condicionado o planejamento à sazonalidade ambiental. Conclui, portanto, que os extrativistas possuem saberes que podem mediar o processo de gestão e manejo dos recursos dos manguezais.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Manejo de açaizais como uma prática de etnodesenvolvimneto da Comunidade Extrativista Santo Antonio no Município de Gurupá -PA(2023-03-22) SANTOS, Robson Costa dos; OLIVEIRA, Assis da Costa; http://lattes.cnpq.br/1543002680290808; https://orcid.org/0000-0003-3207-7400O presente artigo objetiva compreender as contribuições do manejo dos açaizais para a conservação da sociobiodiversidade da comunidade Santo Antônio, localizada na Reserva Extrativista Gurupá-Melgaço, município de Gurupá, estado do Pará. O manejo dos açaizais nativos iniciou-se como alternativa de sobrevivência para diminuir a prática predatória contra a sociobiodiversidade e a garantia da produção e qualidade dos frutos. O artigo entrevistou 10 extrativista e 1 liderança comunitária mentor da inciativa do manejo de açaizais, seguindo uma combinação de análise de dados qualitativa e quantitativa, estruturado com questionário de perguntas semiaberta e fechada. Experiências e saberes tradicionais introduzidos pelos próprios extrativistas potencializaram os valores sociais, econômicos, ambientais e culturais, e consequentemente apresentaram bons resultados nas áreas manejadas: 90% confirmaram que a aplicação do manejo como melhoramento no uso da área e 10% analisaram como aprimoramento do manejo como uma tomada de consciência no uso da área. Por outro lado, 70% afirmam também que houve ganho no aumento da produção, presença de espécies madeireira, frutíferas e caça. Outras 30% relataram que houve ganho no aumento e qualidade da produção, presença de espécies madeireira, frutíferas e caça. Resultando no aumento significativo da renda média por famílias com ganho aproximado de 233% no valor em reais em comparação a renda da entre safras. Ganhos que repercutiram positivamente no poder aquisitivo das famílias para os setores de infraestrutura, moradia e locomoção.Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização - Artigo Acesso aberto (Open Access) “Sobreposição” de territórios em questão e os quilombolas emergentes na situacionalidade da reserva extrativista de Ipaú-Anilzinho.(2019-02-01) BRITO, Stephanie Vieira; ACEVEDO MARIN, Rosa Elizabeth; http://lattes.cnpq.br/0087693866786684No Brasil, observa-se em matéria de territórios e formas de usufruto situações jurídicas que foram denominadas de “Sobreposição”, termo igualmente adotado na academia que se revelam sob um ângulo de conflituosidade e contraditoriedade. A partir de direitos consagrados constitucionalmente a saber a Constituição Federal do Brasil de 1988 – CF/88, no art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT, consagra o direito à propriedade definitiva aos remanescentes de quilombos. O referido dispositivo compõe o leque dos direitos territoriais existentes no plano nacional e internacional dos povos etnicamente diferenciados, os quais criam novos padrões jurídicos no Brasil e do instituído na a Lei n.º 9.985/2000, que rege o Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC, estabelecendo formas de implantação e gestão das Unidades, emergem restrições, constrangimentos, intrusamentos de territorialidades específicas, gerando os conflitos de sobreposição de territórios. Este trabalho busca analisar os motivos pelos quais as comunidades de Joana Peres e Anilzinho, localizadas na Reserva Extrativista – RESEX de Ipaú-Anilzinho, do município de Baião-PA, permanecem reivindicando a identidade de extrativistas tradicionais e, ao mesmo tempo, pleiteiam o título da propriedade definitiva como remanescentes de quilombos. Os procedimentos orientam-se para estabelecer diálogo interdisciplinar entre o Direito e a Antropologia. Com relação ao primeiro serão analisadas doutrinas, legislações e jurisprudências e no âmbito antropológico será utilizado o método etnográfico e pesquisa participante, no desenvolver do trabalho de campo. O artigo possui como base empírica as entrevistas semiestruturadas e conversas informais realizadas com os seguintes protagonistas/interlocutores: extrativistas-quilombolas das comunidades tradicionais de Joana Peres (3) e de Anilzinho (2) e com o representante da atual gestão do Conselho Regional do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (CR4-ICMBio). Conclui-se: a) haver dificuldade de diálogo entre as comunidades e a atual gestão da CR4-ICMBio; b) as comunidades tradicionais de Joana Peres e Anilzinho, a partir de unidades de mobilização, continuam lutando pela permanência no território tradicional e por suas territorialidades específicas; c) alguns moradores da RESEX se consideram quilombolas, outros negam essa identidade, mesmo considerando a possibilidade de uma origem negra.