Navegando por Assunto "Etiologia"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação etiológica da doença hepática crônica em um ambulatório de referência(2008) NUNES JÚNIOR, Laércio Pereira; CONDE, Regina Souza da Silva; http://lattes.cnpq.br/3375802140515152; https://orcid.org/0000-0003-0278-4972A doença hepática crônica (DHC) representa a oitava causa de óbito no mundo entre as doenças não-infecciosas. O presente estudo objetivou identificar as principais causas da DHC em um ambulatório de referência na cidade de Belém, assim como correlacioná-las com aspectos demográficos e a apresentação clínica sindrômica. No período de janeiro a dezembro de 2007, foram selecionados pacientes com o diagnóstico de DHC, atendidos em um ambulatório de referência na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Os pacientes foram submetidos à investigação clínico-epidemiológica e por exames complementares, tais como: bioquímicos, hematológicos, sorológicos, ultrassonográfícos, endoscópicos e/ou histopatologia hepática. Os exames sorológicos e de biologia molecular foram realizados no Instituto Evandro Chagas e os espécimes de biópsia hepática analisados no Departamento de Patologia da Universidade Federal do Pará. Considerou-se portadores de DHC viral os casos positivos para o HBsAg e VHC-RNA por PCR qualitativo, além de serem considerados alcoolistas aqueles com ingesta maior que 50g de etanol/dia por período superior de 5 anos. Dos pacientes avaliados, foram selecionados 173, sendo estes compostos de 51,4% de homens, com média de idade de 50,6 + 14,8 anos, predominando as faixas etárias acima de 40 anos. A etnia de maior ocorrência foi a parda com 89,6% e quanto ao estado civil, 63% eram casados. Das etiologias identificadas, destacam-se as hepatites crônicas virais B (27,1%) e C (50,2%) e o alcoolismo (19%). O VHC esteve presente em 59,6% dos casos de hepatite crônica e 50% dos casos de cirrose hepática (p<0,05). Neste grupo, predominava o sexo feminino, com média de idade entre 50,3 e 59,7 anos, maioria de casados (p<0,05) e procedentes da região metropolitana de Belém. Os casos positivos para o VHB ocorreram em 38,6% e 16,6% das hepatites crônicas sem ou com cirrose, respectivamente. A hepatite crônica B predominou no sexo masculino com média de idade entre 36,6 a 42,7 anos, maioria casados e 40,4% procedentes do interior do estado. O alcoolismo isolado esteve presente em 2,1% dos casos de hepatite crônica e 6,7% com cirrose. A média de idade foi maior nos cirróticos (66,5 anos), não havendo diferença entre estado civil e procederam dos centros urbanos. Conclui-se portanto que na população estudada as hepatites crônicas virais B e C e o alcoolismo são as mais prevalentes causas da DHC, sendo o VHC o de maior ocorrência dos casos de hepatite crônica com ou sem cirrose e entre as mulheres; observando-se na hepatite B crônica faixa etária menor e maior número de casos procedentes do interior.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo clínico e epidemiológico dos pacientes internados com hemorragia digestiva alta no Hospital Universitário João de Barros Barreto(2011) SILVA, Ariadne Fonseca Carvalho; ROCHA, Dimas dos Santos; CONDE, Simone Regina Souza da Silva; http://lattes.cnpq.br/3375802140515152; SIQUEIRA, William Mota de; http://lattes.cnpq.br/0865990352608773A hemorragia digestiva alta constitui um dos problemas mais importantes em gastroenterologia e uma indicação comum para a admissão hospitalar, cujos principais sintomas são hematêmese, melena e/ou enterorragia. Objetivo: Realizar um estudo clínico e epidemiológico de pacientes internados com hemorragia digestiva alta no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico, observacional, transversal e descritivo, através da análise de prontuários de 76 pacientes internados com hemorragia digestiva alta no Hospital Universitário João de Barros Barreto no ano de 2010, cujos principais aspectos estudados foram dados demográficos, fatores de risco, manifestações clínicas, classificação do sangramento, terapias instituídas, complicações, tempo de internação e evolução. Este projeto recebeu parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos. Resultados: Na amostra estudada, 59,2% eram do sexo masculino (n=45), em sua maioria na faixa etária de 38 a 57 anos (42%, n=32), com média de idade de 54,9 anos (1892 anos), apresentando Ensino Fundamental incompleto (40,8%, n=31), sem registro da renda familiar no prontuário, em sua maioria (84,2%, n=64). O tabagismo foi o principal fator de risco encontrado (26,34%, n=54), enquanto que o uso pregresso de AINES/AAS (6,3%, n=13) e a infecção por H. pylori (2,43%, n=5) foram os menos freqüentes. As hepatopatias crônicas foram as principais comorbidades encontradas (40,7%, n=46), enquanto que a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica foi a menos freqüente (0,9%, n=1). A principal etiologia do sangramento foi não varicosa (70,4%, n=57), em que a úlcera péptica (32,1%, n=26) foi a mais freqüente. Os inibidores da bomba de prótons foram os fármacos mais prescritos para o sangramento não varicoso (46,7%, n=71), e a ligadura elástica a principal terapia endoscópica instituída para o sangramento varicoso (70%, n=13). Trinta e nove pacientes (76,6%) evoluíram sem complicações e, quando houve, foram representadas pelo choque hipovolêmico (7,8%, n=4), encefalopatia hepática (7,8%, n=4) e ressangramento (7,8%, n=4). O tempo médio de internação foi de 2 a 3 semanas (47,3%, n=36), e a alta com melhora o principal desfecho evolutivo (53,9%, n=41). Conclusão: O perfil epidemiológico dos pacientes participantes foi o homem, com idade média de 54,9 anos, e que apresentava como principais etiologias da hemorragia digestiva alta a úlcera péptica e a ruptura de varizes de esôfago, atingindo mortalidade de 25%.