Navegando por Assunto "Carbohydrates"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Associação entre o controle glicêmico em diferentes aspectos emocionais e a adesão à contagem de carboidratos em pessoas com diabetes tipo 1 durante a pandemia por Covid-19 no Brasil(2021) VIANA, Vandemberg Ramos; CARVALHAL, Manuela Maria de Lima; http://lattes.cnpq.br/0708921042608519; https://orcid.org/0000-0003-1397-0471; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Pessoas com Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1) estão entre grupos de riscos para desenvolvimento de quadros mais graves de COVID-19, podendo estar relacionado com a deficiência no controle glicêmico. A Contagem de Carboidratos (CC) é uma estratégia que visa garantir melhoria na qualidade de vida ao indivíduo com DM1, pois permite flexibilidade aos hábitos alimentares. Caso ocorra uma baixa adesão ao tratamento do DM1, as complicações da doença podem comprometer as condições biopsicossociais dos indivíduos. Objetivo: Avaliar a associação entre o controle glicêmico em diferentes aspectos emocionais e a adesão à CC em pessoas com DM1 durante a pandemia por COVID19 no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, realizado em julho de 2020. Realizou-se a coleta de dados via Google Forms®. Foram coletados dados socioeconômicos e demográficos; monitorização glicêmica dado as emoções dos indivíduos no momento da aferição (quando alegre, motivado ou esperançoso; quando estressado ou ansioso; quando triste, angustiado ou com sintomas depressivos); informações referentes à adesão à CC e distanciamento social. Para análise dos dados, foi aplicado o teste Qui-quadrado simples para as análises descritivas, considerando nível de significância estatística de p<0,05. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (parecer 4.147.663) Resultados: Foram avaliadas 472 pessoas , sendo a maioria do sexo feminino feminino (n=406; 86,02%; p<0,000). Observou-se associações em todos os aspectos emocionais com apresentar “normoglicemia” e a realizar a CC (p<0,000); e “não mensurar a glicemia” porque não tinha os insumos necessários, foi associado com não realizar a CC (p<0,000). Outrossim, quando os participantes se percebiam alegres, motivados ou esperançosos, “ter hiperglicemia” e “não mensurar a glicemia”, foram associados a não realizar a CC (p<0,000). Assim como, quando estressado ou ansioso, observou-se associação com “não mensurar a glicemia” e não realizar a CC (p<0,000). Conclusão: Ressalta-se a necessidade ao incentivo da adesão à CC, como forma de flexibilizar a rotina alimentar, potencializando a autonomia dos pacientes, e, além disso, a importância da assistência multiprofissional referente à saúde mental desses indivíduos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fatores clínicos e antropométricos associados à adesão à contagem de carboidratos por pessoas com diabetes mellitus tipo 1(2022) CAMARA, Lediane Nunes; ULIANA, Gabriela Correia; http://lattes.cnpq.br/7105217362554840; https://orcid.org/0000-0001-7042-8254; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune identificada pela falha na produção de insulina devido à destruição de células β pancreáticas, resultante da interação de vários fatores ambientais e genéticos. A terapia nutricional é a ferramenta mais importante para o sucesso no tratamento do paciente com DM1, colaborando para o controle glicêmico e suprimento das necessidades energéticas e nutricionais dos indivíduos. Dessa maneira, a Contagem de Carboidratos (CC) é uma estratégia nutricional que se baseia em estimar as gramas de carboidratos que serão ingeridos em cada refeição, possibilitando o conhecimento dos efeitos na glicemia. Alguns estudos mostram a relação benéfica entre a adesão a CC e os dados clínicos e antropométricos em pessoas com DM1, mas ainda são escassos os estudos brasileiros nesta temática. Objetivo: Verificar a associação entre o perfil clínico e antropométrico e a adesão à CC por pessoas com DM1. Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, realizado com adultos com DM1, de ambos os sexos, que conheciam a estratégia da CC. Os dados foram coletados por meio de um formulário online, que continha perguntas referentes ao conhecimento da CC e dados clínicos e antropométricos. Para análise dos dados foi usado o software Statistical Package for Social Science, versão 24.0, sendo os dados descritivos categorizados em frequência absoluta e proporção, e na fase analítica, o teste Qui-Quadrado de Pearson, com análise de resíduos ajustados (nível de significância estatística de p<0,05). Resultados: Foram avaliadas 188 pessoas com DM1, entre as quais a maioria possuía tempo de diagnóstico de mais de 10 anos (n=120; 63,8%), estavam eutróficos (n=105; 55,9%) e com IMC médio de 25,0±4,5 kg/m2 , tinham a HbA1c aumentada (n=104; 55,3%) e faziam a CC (n=105; 55,9%). Houve associação entre adesão à CC e ter feito o exame de HbA1c em até 3 meses atrás (p=0,037), ter HbA1c adequada (p=0,017), ter mais de 10 anos de diagnóstico de DM1 (p=0,002) e entre HbA1c adequada e realizar a CC no almoço (p=0,034) e no jantar (p=0,019), utilizando aplicativos de CC (p=0,001) e aplicativos não específicos de CC como meio de pesquisar a quantidade de carboidratos (p<0,001). Conclusão: Após a realização deste estudo conclui-se que não fazer a CC pode estar associado à obesidade, a adesão à CC está associada a um melhor controle glicêmico, à aferição da HbA1c no tempo correto e parece ser maior no decorrer do tempo de diagnóstico, bem como o uso de aplicativos de celular parece auxiliar na adesão a esta estratégia de terapia nutricional. Dessa forma, o estudo foi fundamental, pois nota-se que a adesão a CC é uma estratégia nutricional de extrema importância na manutenção de características clínicas e antropométricas adequadas durante o tratamento da DM1.