Navegando por Assunto "Autocuidado"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Experiência de mulheres escalpeladas acerca da alteração de imagem corporal(2016) CUNHA, Jessica Oliveira da; ROSA, Mariane Ramos da Silva; VASCONCELOS, Esleane Vilela; http://lattes.cnpq.br/3557011938603953O escalpelamento é um acidente causado pela falta de segurança nas embarcações, onde em sua maioria, mulheres, tem seu couro cabeludo arrancado devido o contato de seus cabelos com o eixo do motor descoberto. A perda dos cabelos, as cicatrizes, entre outros, acabam mexendo com o imaginário dessas mulheres com relação à beleza. A insegurança, o medo de preconceito, vergonha, são alguns dos sentimentos que fazem com que essas mulheres muita vezes se isolem da sociedade. O objetivo desta pesquisa foi descrever as experiências das mulheres vítimas de escalpelamento acerca da imagem corporal e analisar as implicações dessas experiências para o cuidado de si. Esta pesquisa foi do tipo descritiva com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio da técnica de entrevista semiestruturada, com perguntas abertas, sendo realizada também a identificação sociocultural das participantes. Para a análise de conteúdo, foi utilizada a técnica de analise temática de Braun e Clarke. Durante a análise pode-se constatar que 40 % das mulheres têm entre dezoito (18) a vinte e cinco anos (25) e de trinta e seis (36) a quarenta e cinco (45) anos de idade; 60% são solteiras; 100% são oriundas de áreas ribeirinhas; 30% desenvolvem atividades no seu próprio lar; 60% são evangélicas; 50% têm entre vinte e um (21) e trinta anos (30) da ocorrência do acidente; e 50% tem o ensino fundamental incompleto. Na análise emergiram quatro (4) unidades temáticas principais: O corpo antes e depois do acidente; O estigma da imagem corporal alterada: um olhar social; O cotidiano de mudanças frente à imagem alterada e; A importância de uma organização não governamental para apoio de vítimas de escalpelamento. Através das experiências dessas mulheres pode-se perceber as várias mudanças causadas pelo acidente em suas vidas. Mudanças físicas como a alteração da imagem corporal e psicológicas como as constantes mudanças emocionais, no cotidiano, nos relacionamentos, e dentre tantas mudanças o fator estigmatizante mostrou-se bastante presente na vida dessas mulheres. As consequências causadas pelo preconceito e também pelo próprio medo de se expor causa o afastamento dessas mulheres da sociedade acarretando transtornos pessoais e sociais. Portando percebeu-se a importância do papel da família e da ORVAM na vida dessas mulheres à medida que ambas as ajudam a superar os desafios e a serem reinseridas de volta a sociedade, oferecendo todo o apoio necessário para a sua recuperação e superação diária das dificuldades encontradas. A importância da adoção de competências e habilidades tanto técnica quanto científica no atendimento a essas vítimas por parte dos profissionais da enfermagem seja realizando palestras que contribuam e oriente para a prevenção do escalpelamento, quanto nos cuidados de enfermagem propriamente dito, que ajudam a minimizar o sofrimento e os riscos de possíveis complicações.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A masculinidade e o autocuidado dos homens usuários do SUS no contexto da atenção primária à saúde – uma revisão integrativa(2022) DEMETERI, Matheus Alves; MAGALHÃES, Renata Raiol; http://lattes.cnpq.br/8246827930839403Introdução: apesar do Art. 196 da Constituição Federal de 1988 garantir a saúde como um direito de todos os cidadãos sendo dever do Estado assegura-la, os homens sempre estiveram à margem das políticas públicas de saúde no Brasil. Somente dezenove anos depois da criação do SUS foi instituída uma política voltada especificamente para a população masculina, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Embora essa Política tenha surgido para dar mais relevância à saúde masculina, eles continuam vivendo menos e morrendo precocemente por causas evitáveis se comparados as mulheres, sendo eles mais vulneráveis a doenças crônicas, condições severas e violência. Ainda que os problemas de saúde do gênero masculino estejam ligados à condição biológica, tais quadros têm princípio e fim na questão social. Objetivo: compreender a relação dos homens usuários do SUS com seus aspectos de autocuidado no contexto da Atenção Primária à Saúde. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando descritores controlados em ciências da saúde: homens; autocuidado; saúde do homem; cultura; masculinidade; serviços de saúde; gênero e saúde; política nacional de atenção integral à saúde do homem. Resultados e discussão: dos 581 artigos encontrados na base de dados utilizada, após empregados os critérios de inclusão e exclusão, 10 artigos contemplaram o campo amostral desta revisão integrativa. Após a leitura minuciosa desses artigos, emergiram 3 categorias de análise: (1) a sociedade e o comportamento masculino, (2) o SUS e a assistência a população masculina e (3) o comportamento masculino, o autocuidado e Atenção Primária à Saúde. Foi criado um tópico a respeito das possibilidades de atuação da Terapia Ocupacional na saúde do homem, considerando o autocuidado uma atividade de vida diária que faz parte das áreas de desempenho ocupacional do ser humano. Conclusão: a construção social da masculinidade apresentada como padrão a ser seguido, influencia negativamente o autocuidado masculino e as buscas por serviços de saúde, especialmente na Atenção Primária.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil do autocuidado de idosos diabéticos atendidos em um hospital de ensino em Belém-Pa(2018) COTA, Aline da Silva; CHAVES, Leticia Ribeiro das; CARVALHO, Elenilce Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3107006407985721; https://orcid.org/0000-0003-2527-131X; SÁ, Naiza Bandeira de; http://lattes.cnpq.br/1712074978664736; https://orcid.org/0000-0002-1267-1624Objetivos: Identificar a adesão das atividades de autocuidado no ambulatório do Idoso, em um hospital universitário no Município de Belém. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo realizado em pacientes diabéticos, no ambulatório do Idoso, em um hospital de ensino. Foram selecionados pacientes de ambos os sexos e com idades a partir de 60 anos. Aplicou-se como instrumento de avaliação um formulário sóciodemográfico, e clínico e ainda, o Questionário de Atividades de Autocuidado com o Diabetes (QAD). As análises estatísticas foram efetuadas pelo programa BioEstat 5.3. Todos os idosos que participaram da pesquisa compreenderam e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Resultados: Foram entrevistados 52 idosos, destes 69,2% eram do sexo feminino. Verificou-se que 55% (n=29) já possuía alguma complicação do Diabetes Mellitus. Com relação ao QAD, houve predominância de adesão à terapia medicamentosa (96,1%), e ainda a baixa adesão na realização de atividades físicas específicas (13,46%), e ao consumo de cinco ou mais porções de frutas e/ou vegetais (13,46%). Conclusão: A baixa adesão às atividades que requerem mudanças de comportamento, revelam a necessidade de atenção individualizada e investimento na educação do Diabetes Mellitus, considerando o declínio cognitivo associado ao envelhecimento, o fator econômico, social e cultural em que os pacientes estão inseridos.