A masculinidade e o autocuidado dos homens usuários do SUS no contexto da atenção primária à saúde – uma revisão integrativa

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01-01-2022

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DEMETERI, Matheus Alves. A masculinidade e o autocuidado dos homens usuários do SUS no contexto da atenção primária à saúde – uma revisão integrativa. Orientadora: Renata Raiol Magalhães. 2022. 43 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Terapia Ocupacional) - Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5719. Acesso em:.
Introdução: apesar do Art. 196 da Constituição Federal de 1988 garantir a saúde como um direito de todos os cidadãos sendo dever do Estado assegura-la, os homens sempre estiveram à margem das políticas públicas de saúde no Brasil. Somente dezenove anos depois da criação do SUS foi instituída uma política voltada especificamente para a população masculina, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Embora essa Política tenha surgido para dar mais relevância à saúde masculina, eles continuam vivendo menos e morrendo precocemente por causas evitáveis se comparados as mulheres, sendo eles mais vulneráveis a doenças crônicas, condições severas e violência. Ainda que os problemas de saúde do gênero masculino estejam ligados à condição biológica, tais quadros têm princípio e fim na questão social. Objetivo: compreender a relação dos homens usuários do SUS com seus aspectos de autocuidado no contexto da Atenção Primária à Saúde. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando descritores controlados em ciências da saúde: homens; autocuidado; saúde do homem; cultura; masculinidade; serviços de saúde; gênero e saúde; política nacional de atenção integral à saúde do homem. Resultados e discussão: dos 581 artigos encontrados na base de dados utilizada, após empregados os critérios de inclusão e exclusão, 10 artigos contemplaram o campo amostral desta revisão integrativa. Após a leitura minuciosa desses artigos, emergiram 3 categorias de análise: (1) a sociedade e o comportamento masculino, (2) o SUS e a assistência a população masculina e (3) o comportamento masculino, o autocuidado e Atenção Primária à Saúde. Foi criado um tópico a respeito das possibilidades de atuação da Terapia Ocupacional na saúde do homem, considerando o autocuidado uma atividade de vida diária que faz parte das áreas de desempenho ocupacional do ser humano. Conclusão: a construção social da masculinidade apresentada como padrão a ser seguido, influencia negativamente o autocuidado masculino e as buscas por serviços de saúde, especialmente na Atenção Primária.

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