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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aspectos clínico-epidemiológicos de pacientes com o vírus da imunodeficiência humana e marcadores sorológicos para o vírus da hepatite B atendidos na Casa Dia, Belém, Pará, 2007(2007) SANTOS, Bruna Cristina Lobo; ARAÚJO, Gabriella Bisi; CUNHA, Patrícia Antunes da; BAHIA, Gabriela Cardoso; http://lattes.cnpq.br/9731637732391586; Pereira, Lizomar de Jesus Maués; http://lattes.cnpq.br/8335502787825672; https://orcid.org/0000-0002-6755-8725O vírus da imunodeficiência humana (HIV) e da hepatite B utilizam a mesma rota de transmissão, sendo a prevalência do vírus da hepatite B em pacientes infectados pelo HIV maior do que aquela encontrada na população geral. Esta pesquisa visa conhecer os aspectos clínico-epidemiológicos dos pacientes com o HIV que apresentam marcadores sorológicos para o vírus da hepatite B, atendidos na Casa Dia, em Belém. Para a obtenção dos dados realizou-se um estudo retrospectivo e transversal, no período de dezembro de 2006 à março de 2007, quando foi revisado prontuários e aplicado um questionário padrão. Dos pacientes estudados, 85,4% (n=854) não fizeram sorologia para Hepatite B e 73,20% haviam recebido vacina anti-HBV. Observou-se que 88% dos participantes da pesquisa residem no estado do Pará, sendo 91% destes (n=30) do sexo masculino e 73% dos pacientes (n=20) são solteiros e 76% (n=25) têm idades entre 30 e 49 anos. Analisando os fatores de risco, pode-se observar que houve quantidade igual de heterossexuais e homens que fazem sexo com homens e 91% dos pacientes (n=30) não usavam preservativos durante as relações sexuais. Cinco pacientes, 15%, apresentavam linfócitos T CD4+ menor do que 200 células/mm³. Em relação aos marcadores sorológicos de Hepatite B, 25 pacientes apresentavam anti-HBc IgG positivos e 16, anti-HBs. O HBsAg apareceu em oito pacientes. As manifestações clínicas associadas ao HIV estavam presentes em 93,94% dos pacientes estudados, sendo que, em geral, havia mais de um sintoma em cada paciente. As mais freqüentes foram a astenia, observada em 63,63% destes, seguida de tosse e sintomas dispépticos, em 57,57% dos casos. Apesar da semelhança nas vias de transmissão do HBV e HIV poder justificar o encontro de um risco maior de infecção pelo HBV, os resultados encontrados neste trabalho mostram que a incidência dos marcadores sorológicos para hepatite B nos pacientes HIV positivos da Casa Dia em Belém não são tão significativos (3,3%).Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação cardiovascular em pessoas vivendo com HIV/AIDS matriculadas na URE-DIPE-PA no período de outubro de 2017(2017) VICENTE, Gustavo de Souza; TAVEIRA, Romário Bonfim; MONTEIRO, Ronaldo Costa; http://lattes.cnpq.br/3506746011338045Introdução: A aids que antes era uma doença aguda passou a ser considerada uma doença crônica, contudo o aumento da sobrevida destes pacientes os expuseram aos efeitos degenerativos da doença e ao consequente surgimento de comorbidades não infecciosas relacionadas ao HIV e a toxidade do tratamento antirretroviral, dentre estas inclui-se as doenças cardiovasculares. Esses aumentos de eventos cardiovasculares em PVHA estão relacionados a uma série de fatores, dentre os quais está o estado inflamatório crônico próprio desta doença, o uso da TARV, com destaque para o uso dos inibidores de proteases que são responsáveis pela potencialização da dislipidemia nestes pacientes, sem deixar de citar alterações metabólicas e um estado mais “aterogênico” nessa população. As alterações metabólicas favorecem o surgimento de resistência à insulina, que representa um importante fator de risco para desencadear hipertensão arterial sistêmica. Essa resistência à insulina, a HAS, alterações do perfil lipídico e o aumento da cintura abdominal representam um quadro clinico conhecido como síndrome metabólica, que é um importante fator de risco para surgimento de doenças cardiovasculares. Objetivo: Descrever os principais fatores de risco cardiovasculares nas PVHA, utilizando a escore de Framingham, demonstrar o perfil lipídico das PVHA na UREDIPE-PA, identificar os principais antirretrovirais utilizados pelas PVHA na URE-DIPE-PA, descrever o perfil sócio - demográfico e os hábitos de vida das PVHA. Casuística e método: Foi realizado um estudo do tipo transversal, descritivo-analítico no período de outubro de 2017, com 46 indivíduos PVHA matriculados e acompanhados na URE-DIPE-PA. O presente projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (ICS-UFPA), Número do Parecer: 112753/2017; CAE: 77367917.5.0000.0018. Resultados: Foram avaliados 46 pacientes matriculados na URE-DIPE-PA. O percentual do gênero masculino (63,1%) foi superior ao feminino (36,9), a faixa etária com maior frequência, foi entre 40-44 anos (26,1%), seguido da seguinte faixa etária 20-34 anos (21,7%) e de mais de 50 anos (21,7%). Há predominância de pessoas solteiras com (80,5%), seguindo dos casados com (10, 8%). Os que possuem rendimento até dois salários mínimos foram os que mais estavam com os diagnósticos (82,6 %), seguido os que tinham rendimento entre 3 a 5 salários mínimos (14,9%) e os que tinham rendimento acima de seis salários mínimos (2,1%). A maioria dos indivíduos (50%) procede de Belém e região metropolitana, sendo que os indivíduos procedentes do interior do estado foram bem expressivos (43,4%). Há um maior percentual entre os indivíduos que possuem o 2° grau completo (42,6%), seguido do 1° grau incompleto (34 %), já o nível superior foram considerados baixo com apenas (4, 3%) aos que já concluíram ou estão em andamento. Conclusão: Houve predomínio do gênero masculino, idade entre 40 e 44 anos, procedentes da região metropolitana de Belém. Entre as profissões houve prevalecimento de profissionais autônomos, doméstica, cabeleireiro e estudantes. O HDL-colesterol alterados, os níveis de triglicerídeos acima da normalidade, o sedentarismo e os hábitos alimentares inadequados foram os achados mais frequentes ente as PVHA.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação da síndrome consumptiva em pacientes internados com HIV/AIDS(2018) ALEIXO, Brenda Cristina Pinheiro; SILVA, Luise Adriane Viana da; COSTA, Alodia Brasil; http://lattes.cnpq.br/2521122451739178; https://orcid.org/0000-0001-7195-9305; COSTA, Lilian Pereira da Silva; http://lattes.cnpq.br/3761565868827046; https://orcid.org/0000-0003-2803-3616O presente estudo teve como objetivo identificar a síndrome consumptiva e traçar o perfil antropométrico em pacientes internados com HIV/AIDS. Foi realizado um estudo observacional, descritivo e de corte transversal, incluídos pacientes de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 20 anos. Foram coletados dados sociodemográficos, medidas antropométricas: peso atual (PA), peso usual (PU), altura, circunferências do braço (CB), cálculo do Índice de massa corporal (IMC), percentuais de adequações de CB e PU, triagem nutricional Nutritional Risk Screening2002. O estudo fez parte de um Projeto de Extensão intitulado “Acompanhamento Nutricional de Pacientes Internados na Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias do HUJBB”. Foram avaliados 102 pacientes, a maioria dos pacientes apresentou uma perda de peso compatível com a classificação da síndrome consumptiva. Com isso, pela triagem nutricional foi possível identificar que a maioria dos pacientes avaliados se encontrava com risco nutricional. As informações encontradas indicam a necessidade da introdução precoce de acompanhamento nutricional na prevenção e/ou tratamento da desnutrição, a fim de reduzir as complicações do HIV, melhorando a eficácia da terapia medicamentosa, reduzindo tempo de internação e permitindo o progresso na qualidade de vida dos pacientes com HIV/AIDS.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação de crianças com síndrome da imunodeficiência humana adquirida, assistidas na unidade de referência municipal de Belém-Pará(2008) MELO, Adriana Miranda; COSTA, Camila Stefanie Lima; PEREIRA, Magda Patrícia de Ataide; COSTA, Tânia de Fátima D´Almeida; http://lattes.cnpq.br/7383511179209600Introdução: A prevenção da transmissão materno-infantil do HIV no Brasil tem sido preconizada pela Coordenação Nacional de DST e AIDS para atender à crescente heterossexualização e, conseqüente, feminização da epidemia, que vitimiza mulheres predominantemente na idade fértil e que, portanto, pode colocar em risco seus filhos. Casuística e Métodos: Estudo analítico retrospectivo, do tipo transversal cuja casuística constitui-se de crianças, de ambos os sexos, infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), através da transmissão vertical, com idade entre de zero a treze anos, assistidas na Casa Dia, no período de agosto de 1999 até dezembro de 2007. Resultados: Fizeram parte da pesquisa quarenta e duas crianças. Quanto às características maternas: 64,3% realizaram pré-natal, entretanto, em todos os períodos analisados o diagnóstico da infecção foi feito somente após o parto (92,9%), 97,6%, não utilizou TARV durante a gestação, em 71,4% os partos foram vaginais. Com relação aos dados das crianças infectadas, 85,7% nasceram a termo, 92,8% receberam aleitamento materno, 95,2% não fizeram TARV no parto, 95,2% não foi prescrito TARV neonatal. A idade da ocasião da primeira consulta prevaleceu nas idades entre um a três anos. As manifestações clínicas iniciais mais citadas foram: lesões de pele (59,5%), diarréia (54,8%), pneumonia (54,8%) e febre (40,5%). Em todos os períodos analisados o esquema abordado para início do tratamento mais utilizado foi a terapia dupla (52,3%). Mudaram de esquema terapêutico 51,2% das crianças analisadas. 88,1% dos pacientes permaneciam em acompanhamento até o término da pesquisa. Conclusão: Faz-se necessário adequar os programas de pré-natal no que diz respeito à implementação de medidas para redução da transmissão materno infantil do HIV. A infecção pelo HIV está se tornando uma doença crônica e não universalmente letal, sendo fundamental dobrar esforços para maximizar sua prevenção e tratamento.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Co-infecção HIV/HTLV-1 e 2: perfil soro-epidemiológico entre portadores do HIV/SIDA usuários de uma instituição de ensino superior - Amazônia, Brasil(2007) MOTTA, André Luis Mendes da; CARVALHO, Raimundo Miranda de; MONTEIRO, Maria Rita de Cassia Costa; http://lattes.cnpq.br/5536136455627983; https://orcid.org/0000-0002-3156-3493Este estudo foi realizado no período de outubro de 2006 a maio 2007, com o objetivo de investigar a prevalência da infecção pelo HTLV em pacientes portadores de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), maiores de 18 anos de idade, internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto, na cidade de Belém, Param, assim como, analisar possíveis fatores de risco associados à co infecção e alguns aspectos sócio-demográficos da população em estudo. Participaram do estudo 36 pacientes que, após consentimento escrito, foram submetidos à entrevista individual e coleta de 5 ml de sangue destinado à pesquisa dos marcadores sorológicos de infecção pelo HTLV-1 e 2. A cada participante foi aplicado um questionário padronizado para a obtenção de informações sobre as características sócio-demográficas referentes aos diversos fatores de risco investigados, quanto à exposição parenteral, sexual e intradomiciliar. A população de estudo, todos soropositivos para o HIV, constituiu-se de 36 indivíduos, e a prevalência de infecção pelo HTLV-1 e 2 foi de 2,8% (IC: 2,5-8,1). Quanto às características demográficas e socioeconômicas, 66,7% (24/36) eram do sexo masculino e 33,3% (12/36) feminino; a cor mais prevalente foi a parda, com 72,1% (26/36); a maioria dos entrevistados era de solteiros (44,5%; 16/36); pouco mais da metade do grupo (55%; 20/36) já tinha realizado transfusão de sangue e/ou hemoderivados e um número considerável de participantes (20%; 7/36) já havia sido preso; 28% (10/36) referiram já ter utilizado droga não injetável e 11% (4/36) referiram uso de droga injetável. A maior parcela dos participantes era heterossexual (78%; 28/36). Pouco mais da metade dos entrevistados (55%; 20/36) jamais utilizou preservativo nas relações sexuais antes da infecção pelo HIV. O participante que apresentou sorologia positiva para o HTLV-1 e 2 submeteu-se a vários fatores e risco que são decisivos para a infecção pelo HTLV-1 e 2. Muito embora todos os participantes deste estudo sejam portadores do HIV/Sida, a prevalência encontrada assemelha-se às observadas em estudos com a população geral. Provavelmente, o tamanho amostral tenha sido um fator a contribuir para este resultado. Sugere-se ampliação do estudo para melhor definir a prevalência desta co morbidade nestes doentes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Compreensão de gestantes HIV positivas sobre HIV/AIDS e transmissão vertical(2018) FERREIRA, Gabriela Campos de Freitas; LIMA, Juliette Nobre dos Santos Silva de; REIS, Danielle Saraiva Tuma dos; http://lattes.cnpq.br/0078006954066414Este estudo resultou de uma pesquisa intitulada: Compreensão das gestantes HIV positivas sobre HIV/AIDS e transmissão vertical que teve como principal objetivo conhecer a compreensão das gestantes assistidas pelo pré-natal de alto risco de uma Unidade de Referência, no Estado do Pará acerca do vírus e doença e, como objetivos secundários, fazer a caracterização sociodemográfica, econômica e obstétrica destas mulheres, bem como verificar a compreensão a respeito da transmissão vertical do HIV, do significado da contagem de linfócitos e carga viral e funcionamento da TARV. Foi realizada uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa. Para obtenção dos dados utilizou-se a entrevista individual através de um roteiro contendo questões semi-estruturadas e análise documental dos prontuários das gestantes que respeitaram os critérios de inclusão do estudo. O método para tratamento dos dados foi a análise de conteúdo, da qual emergiram três grandes categorias e seis subcategorias. Os resultados foram apresentados e discutidos, corroborando com outros autores de estudos e pesquisas na área. Observou-se que as gestantes HIV positivas assistidas na unidade possuíam uma compreensão acerca do HIV/aids, transmissão vertical, exames específicos e TARV bastante limitada, fragmentada, incongruente ou até mesmo inexistente. Através da caracterização das mulheres foi possível entender os resultados obtidos, pois elas se encontram no grupo de maior vulnerabilidade de exposição ao HIV devido suas condições socioeconômicas desfavoráveis, baixo grau de escolaridade, acesso precário a informação e relações conjugais hierarquizadas, contribuindo para dificuldade na adoção de medidas preventivas para a transmissão vertical do HIV no período gestacional.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Comprometimento neurológico em pacientes HIV positivos em centro de referência na cidade de Belém - Pa, no período de janeiro a dezembro de 2006(2008) MAGALHÃES, Michelle Pimentel; CORRÊA, Maria do Perpétuo Socorro Costa; http://lattes.cnpq.br/3256977692008899Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2004 somavam-se cerca de 39,4 milhões de pessoas vivendo com HIV/AIDS no mundo, tal que nesses pacientes o comprometimento neurológico é causa freqüente de complicações da infecção, apesar do advento da terapia anti-retroviral. A partir dessas afirmações, elaborou-se um estudo retrospectivo e transversal através da análise de prontuários de pacientes HIV positivos de um centro de referência para doenças infecciosas adquiridas. Foram consultados 254 prontuários, dos quais 144 preenchiam critérios para participar do estudo. Entre estes, 29,9% dos casos apresentaram algum tipo de omprometimento neurológico, que incluíam doenças oportunistas (neurotoxoplasmose 49%, citomegalovirose 7%, meningite criptocócica 4% e meningite tuberculosa 4%), neuropatia (14%) ou apenas apresentaram sintomas neurológicos sem diagnóstico definido (22%). Sintomas emocionais e omportamentais estiveram presentes em 63% dos casos, ao lado de sintomas cognitivos (35%). A variável sexo não mostrou discrepâncias relevantes em relação ao aparecimento de sintomas no SNC (56,8% eram do sexo masculino, contra 43,2% do sexo feminino). O acometimento esteve mais presente em adultos jovens, tal que a neurotoxoplasmose acometeu pacientes de idades variadas, desde crianças até idosos sem predominância definida por faixa etária. O uso da terapia anti-retroviral não se mostrou como fator protetor ao SNC, já que a incidência esteve alta nos pacientes em uso regular de medicação, além de se fazer presente naqueles com contagem CD4 acima de 400/mm3.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Depressão em portadores do vírus da imunodeficiência humana em uma unidade de referência: Belém, Pará(2009) OLIVEIRA, Edgar Luis Lima de; MONTEIRO, Maria Rita de Cassia Costa; http://lattes.cnpq.br/5536136455627983; https://orcid.org/0000-0002-3156-3493; BEZERRA, Benedito Paulo; http://lattes.cnpq.br/9414720167627002Esta pesquisa foi realizada no período de novembro de 2007 a janeiro de 2009, com o objetivo de conhecer a prevalência de transtorno depressivo maior em amostra de pacientes acometidos pelo vírus da imunodeficiência humana atendidos na Unidade de Referência de Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais, na cidade de Belém, Pará, assim como descrever aspectos do seu perfil sociodemográfico e clínico, investigar a existência de associação entre a presença de depressão e os níveis de linfócitos T CD4+ e o uso de medicações anti-retrovirais, além de descrever os sintomas depressivos dos quadros identificados. Utilizou-se o modelo epidemiológico individual-observacional seccional. Foram entrevistados 115 indivíduos para obtenção de informações referentes às suas características sócio-demográficas e clínicas e, posteriormente, utilizou-se o MINI International Neuropsychiatric Interview para diagnosticar depressão. Para aqueles identificados com transtorno depressivo maior atual, foram também utilizados o Inventário de Depressão de Beck e a sub-escala de depressão da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. A análise estatística foi realizada através do programa EPI INFO versão 6.04. A prevalência de depressão encontrada na amostra foi de 31,3%. Não houve predomínio por sexo; a maior parte dos entrevistados pertencia à faixa etária de 30 a 50 anos (74,8%), era heterossexual (65,2%), tinha apenas o ensino fundamental incompleto (39,1%), recebia algum benefício do governo (33,0%) e morava em Belém (58,3%). A maioria dos participantes (77,7%) havia recebido o diagnóstico da infecção fazia mais de um ano em relação ao período da entrevista; 76,5% faziam uso de anti-retrovirais e 60,9% contavam com nível de linfócitos T CD4+ abaixo de 350 células/mm3. Não houve associação entre a presença de depressão e o uso de medicações anti-retrovirais, nem entre a presença de depressão e os níveis de linfócitos T CD4+. Os participantes identificados com depressão atual apresentaram como sintomas depressivos mais freqüentes tristeza, auto-acusações, fadiga, irritabilidade, distúrbio do sono e preocupação somática. Obteve-se elevadíssima prevalência dos transtornos de humor pesquisados (depressão e transtorno bipolar), que, somadas, atingiram 60% dos entrevistados. Por isso, é fundamental que indivíduos infectados pelo vírus recebam atenção especial para esses transtornos, uma vez que as doenças psiquiátricas podem comprometer sua qualidade de vida, prejudicar a aderência ao tratamento anti-retroviral, diminuir a sobrevida, facilitar comportamentos de risco e, portanto, contribuir para a propagação do vírus.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico de crianças de 0 a 13 anos expostas ao HIV, atendidas na casa dia, em Belém - Pará(2006) PANTOJA, Laudreísa da Costa; MESQUITA, Letícia Brito; CAMARÃO, Ludmilla da SIlva; COSTA, Tânia de Fátima D'Almeida; http://lattes.cnpq.br/7383511179209600A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) é uma doença progressiva e fatal, que vem aumentando sua incidência no sexo feminino, elevando também o número de crianças infectadas. Na faixa etária pediátrica, a SIDA apresenta-se geralmente de forma inespecífica, requerendo que os profissionais da área da saúde estejam sempre atentos aos sinais e sintomas indicativos da doença. Objetivo: Estabelecer as características clínico epidemiológicas dos pacientes pediátricos expostos ao HIV. Métodos: Estudo transversal, descritivo, retrospectivo de crianças expostas ao HIV, atendidas no Centro de Atenção à Saúde em Doenças Infecciosas Adquiridas (Casa Dia), em Belém – Pará – Brasil, no período de agosto de 1998 até janeiro de 2006. Resultados: Foram estudadas 113 crianças expostas ao HIV, das quais 38,0% infectaram e 31,9% sororreverteram. A maioria das crianças infectadas foi admitida na faixa entre 2 a 5 anos de idade, enquanto as crianças não infectadas, a maior parte foi admitida no período neonatal (52,7%). Não houve diferença estatística significante entre os sexos. O município de origem mais freqüente foi Belém (78,8%), sendo Icoaraci o principal bairro (16,9%). Em 61,1% das mães a idade estava entre 21 e 30 anos, em 59% houve exposição sexual e 9% delas referiram hemotransfusão. A transmissão vertical ocorreu em 95,5% dos casos. A maioria das mães de crianças infectadas teve seu diagnóstico descoberto após a gravidez (62,8%) e das não infectadas, a maioria descobriu durante a gravidez (72,3%). Das crianças que realizaram a profilaxia completa, 44,5% sororreverteram e das que não realizaram a profilaxia, 89,4% infectaram. As manifestações clínicas mais freqüentes foram IVAS (81,4%) e afecções dermatológicas (57,5%). Na admissão, houve algum grau de alteração imunológica em 58,0% dos pacientes infectados. O esquema terapêutico mais comumente empregado nas crianças infectadas, foi a associação de 2 ITRN (42,2%). Na evolução, três (2,7%) pacientes infectados evoluíram a óbito e os outros 110 (97,3%) encontram-se em acompanhamento na Casa Dia. Conclusão: É necessário que haja investimento na profilaxia materna, realização de pré-natal adequado, diagnóstico materno precoce da infecção pelo HIV e a instituição do protocolo, para que se possa diminuir a probabilidade de infecção infantil.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico dos portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) no município de Altamira - Pará, no período de 2008 a 2018(2019-03-01) FARIAS, Jaqueline Silva; BIONDI, Flávia Costa; http://lattes.cnpq.br/8775663725285881O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) causa a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), uma doença que ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças, levando complicações e graves consequências à qualidade de vida das pessoas. O presente estudo trata-se de uma pesquisa descritiva, quantitativa, que objetivou analisar o perfil epidemiológico dos portadores de HIV na cidade de Altamira-PA, no período de Janeiro 2008 a Agosto 2018, quando a cidade passou por aumento populacional decorrente da instalação e construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Foram coletados dados do Sistema Nacional de Agravos e Notificações (SINAN), e nesse período foram notificados 194 casos no município. Através dos dados analisados, evidenciou-se que a infecção pelo HIV teve uma crescente no período, com maior incidência no ano de 2017. Houve uma maior incidência de infecção em homens, na faixa etária de 20 a 29 anos; já em mulheres, a faixa etária mais acometida foi de 30 a 39 anos. O grau de escolaridade desses pacientes mais frequente foi o ensino fundamental completo, tanto para homens, quanto para mulheres. A maioria dos portadores se autodeclarou da cor/raça Parda (70,1%), e é residente da zona urbana (92,8% dos pacientes). Já em relação ao provável modo de transmissão, foi possível observar que a maior incidência foi por via sexual. Houve um caso por uso de drogas injetáveis e um caso por transfusão sanguínea. E em relação à evolução desses pacientes, foram notificados 13 óbitos por AIDS e 1 óbito por outras causas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Prevalência do vírus JC e correlação com manifestações neurológicas em pacientes portadores do HIV-1 ou com AIDS internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém, Pará(2008) LOPES, João da Cunha; MACHADO, Luiz Fernando Almeida; http://lattes.cnpq.br/8099461017092882; https://orcid.org/0000-0002-4571-4715Na Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) ocorrem manifestações neurológicas decorrentes do efeito da ação do próprio Vírus da imunodeficiência humana (HIV), bem como decorrentes de co-infecção por outros agentes, tais como o Vírus JC (JCV), que está relacionado com a presença de sinais e sintomas neurológicos específicos podendo levar à Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP) que é uma síndrome desmielinizante grave e letal. O presente trabalho descreve a prevalência do JCV em uma população de indivíduos portadores do HIV internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto e a sua correlação com as manifestações neurológicas observadas nestes pacientes. Foram coletadas amostras de urina de 50 pacientes para a detecção do JCV e as informações clínicas foram obtidas a partir dos prontuários médicos de cada indivíduo, internados no período de setembro de 2006 a dezembro de 2007. A prevalência da infecção pelo JCV na população examinada foi de 40,0% (20/50) sendo que a ocorrência de manifestações neurológicas foi mais observada no grupo de pacientes que eram portadores da co-infecção HIV/JCV (13/50; 26%), quando comparados com o grupo de portadores somente do HIV (17/50; 34%), embora a diferença não tenha se mostrado estatisticamente significativa (2=0,086; p=0,9532). As manifestações neurológicas mais freqüentemente relatadas nos dois grupos foram cefaléia (40%), parestesias (14%) e hemiparesia (18%). Desta forma, talvez em virtude do pequeno tamanho amostral, não houve correlação entre a presença da co-infecção HIV/JCV e o aumento da freqüência de manifestações neurológicas na amostra avaliada. Contudo há que se afastar outras causas de manifestações neurológicas no HIV tais como linfoma primário do SNC, Toxoplasmose e o Complexo Demencial Relacionado à AIDS que também podem cursar com a sintomatologia neurológica pesquisada neste trabalho.