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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Acompanhamento clínico e laboratorial de pacientes submetidas à cirurgia combinada de lipoaspiração e abdominoplastia(2018) FERREIRA, Diego Rabelo; CARRERA, Melissa Victoria Katherine Guevara; VENDRAMIN, Fabiel Spani; http://lattes.cnpq.br/4246247820360282A lipoaspiração e abdominoplastia são procedimentos cirúrgicos estéticos muito realizados no mundo. O objetivo do estudo é acompanhar a evolução clínica e laboratorial de pacientes em recuperação pós-operatória de lipoaspiração e abdominoplastia em relação às alterações hemáticas, relacionando a queda de seus valores à totalidade de volume lipoaspirado, porcentagem de líquido no lipoaspirado, qualidade do lipoaspirado e superfície corporal trabalhada, assim como ao aparecimento de sintomas nos pacientes. O presente estudo foi desenvolvido no período de Dezembro de 2017 a Março de 2018, na Clínica Spani Vendramin de Cirurgia Plástica e Cirurgia Estética, sendo delineado em caráter transversal, prospectivo e descritivo. Foram avaliadas 16 pacientes, sendo todas do sexo feminino (100%). Todas foram submetidas à lipoaspiração e abdominoplastia e possuíam, em média, 35 anos de idade tendo um desvio padrão de 5.75. A mediana de idade foi de 33 anos, sendo a idade mínima de 23 anos e a máxima de 45 anos. No estudo, 13 delas foram submetidas à lipoaspiração + abdominoplastia (81.25%) e três delas submetidas à lipoaspiração + abdominoplastia + mamoplastia em procedimento combinado (18.75%). Ao analisar a queda da hemoglobina do pré-operatório em relação à alta e da alta isoladamente com a presença de sintomas nas pacientes, não foi possível observar correlação estatística (pvalor =0.2553 e p-valor =0.5022, respectivamente). Ao relacionar a queda da hemoglobina no pré-operatório imediato e no pós-operatório imediato com a qualidade do lipoaspirado (pvalor= 0.9525), porcentagem de líquido no lipoaspirado (p-valor =0.5841), superfície corporal lipoaspirada (p=0.8531) e a porcentagem de volume lipoaspirado com o peso (p-valor =0.5841) não foi possível observar correlação estatística entre as variáveis. Ao correlacionar a média da queda da hemoglobina no pré-operatório imediato e no pós-operatório imediato com a média da queda de hemoglobina no pré-operatório imediato e na alta, foi possível observar relevância estatística (p<0.0001). Não existe relação entre a queda da hemoglobina e a presença de sintomas no pós-operatório das pacientes submetidas à lipoaspiração e abdominoplastia, concordando com a literatura enquanto a pacientes com hemoglobina ≥10mg/dL. A qualidade do lipoaspirado, o volume total de lipoaspirado, a porcentagem de líquido no lipoaspirado e o peso pré-operatório não se relacionam com a queda da hemoglobina das pacientes deste estudo. Existe relação entre a média de diminuição da hemoglobina no pré/pós e pré/alta, sendo de 2,5 mg/dL e 3,8 mg/dL, respectivamente.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Diferenças regionais no acesso à reconstrução mamária pelo SUS em mulheres mastectomizadas pós-câncer de mama(2023-12-14) CARVALHO, Lucas Mendes; BRESSAN, Viviane Grosse; http://lattes.cnpq.br/1899177695359072; CAVALCANTE, Rosiane Luz; http://lattes.cnpq.br/5196290385634018; https://orcid.org/0000-0002-4701-4245Introdução: No Brasil, o câncer de mama é a neoplasia mais incidente no gênero feminino, com previsão de 73.610 novos casos para 2023 e ocupa o primeiro lugar nas causas de morte por câncer na população feminina em todas as regiões brasileiras, exceto na região Norte. A mastectomia é considerada um dos tratamentos mais eficazes do câncer de mama, apesar de ser um procedimento cirúrgico mutilador. Desse modo, a reconstrução mamária é um procedimento cirúrgico de ampla importância para devolução da qualidade de vida da paciente mastectomizada. Objetivo: Analisar o cenário nacional quanto às diferenças regionais do acesso a cirurgias de reconstrução mamária em pacientes mastectomizadas pós-câncer de mama pelo SUS. Materiais e Métodos: O presente trabalho trata-se de um estudo descritivo, ecológico de série temporal realizado com dados secundários sobre a realização de cirurgias de reconstrução mamária em mulheres mastectomizadas no Brasil. A pesquisa será realizada com auxílio da base de informações TabNet para a coleta dos dados, consolidadas no Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS). Resultados e Discussão: observou-se uma queda de 18% no número de mastectomias realizadas no Brasil entre 2018 e 2022, com a região Norte sendo a que menos realizava o procedimento, enquanto a maior parte dele era operacionalizada na região Sudeste. As cirurgias de reconstrução mamária também sofreram decréscimo nos últimos cinco anos, permanecendo concentradas no eixo sul-sudeste. A mamografia, por outro lado, aumentou sua cobertura no período analisado, embora ainda permaneça rastreando a doença de forma insuficiente. Tais contrastes podem ser explicados pelas diferenças socioeconômicas entre as diferentes regiões do Brasil, com má distribuição de profissionais e concentração de infraestrutura de saúde em locais historicamente privilegiados. Conclusão: apesar do crescimento da realização das cirurgias de reconstrução mamária em proporção ao número de mastectomias realizadas, ainda existem diferenças regionais no acesso ao procedimento.