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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Cirurgia bariátrica (Fobi capella) e gastrectomias: custos e mortalidade no Brasil pelo DataSUS(2022) ROCHA, Álvaro Brandão Menezes; LIMA, Lucas Melo de; BRITO, Marcus Vinicius Henriques; http://lattes.cnpq.br/1180984403274256; https://orcid.org/0000-0003-1476-0054A obesidade é considerada uma doença crônica não transmissível, consistindo em um dos principais agravos de saúde pública da atualidade, com sua prevalência aumentando rápida e expressivamente nas últimas décadas, com uma série de repercussões deletérias com o aumento da morbimortalidade. Nesse contexto, a abordagem cirúrgica é uma das terapêuticas de escolha. Dentre as diversas técnicas cirúrgicas, a derivação gástrica em Y de Roux é a mais realizada mundialmente, correspondendo a cerca de 45% dos procedimentos totais, sendo também a mais custosa do ponto de vista financeiro. Sendo que no Brasil, a literatura médica ainda carece de estudos que analisem e comparem os custos e a mortalidade desses procedimentos cirúrgicos. A partir destes dados a presente pesquisa almeja estudar os dados financeiros e as taxas de mortalidade envolvendo as cirurgias de gastrectomia total e vertical notificadas e registradas nacionalmente no Sistema Único de Saúde. Foram analisados os casos de pacientes submetidos a procedimentos médicos categorizados como cirurgia do aparelho digestivo, registradas 2.118 internações hospitalares para a realização de cirurgia bariátrica por videolaparoscopia no Brasil entre 2017 à 2020. Foram analisadas 1.005 gastrectomias verticais em Manga entre o período estudado. A região Nordeste e a Sudeste são as que mais possuem despesas relacionadas aos procedimentos correspondendo a 75,56% de todos os gastos. O Norte, por outro lado, equivale apenas a 1 % de todos os gastos. O gasto total para o tratamento das complicações pós cirurgia bariátrica foi de R$1.415.240,00 reais nos anos analisados. A região Sul foi responsável por 83.94% dos gastos, o Nordeste por 3,97%. O número total de óbitos, 78,57% ocorreram na região Sul, seguido da região Sudeste com 16,67%. A maior taxa de mortalidade ocorreu no Estado de São Paulo com 10.34. Conclui-se que há maior concentração do número absoluto de procedimentos é no Nordeste, sendo que há mais internações por Vídeolaparoscopia do que Gastrectomia Vertical em Manga, e quanto ao custo, foi notado que a região Nordeste e a Sudeste são as que mais possuem despesas, já a taxa de mortalidade é liderada pela região Sul e Sudeste.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Hipertensão portal por trombose de veia porta em crianças: eficiência da abordagem cirúrgica(2017) BAYMA, Lohrane Rosa; OLIVEIRA, Renato Vilhena de; IASI, Maurício; http://lattes.cnpq.br/8943448273692386A trombose da veia porta determina diminuição do fluxo nessa localização por obstrução mecânica ou funcional. Pode extender-se para o fígado e ocluir os ramos portais intrahepáticos ou ainda as veias mesentérica superior e/ou esplênica. A trombose da veia porta está relacionada a hipercoagulabilidade, desidratação, infecção da cavidade abdominal ou má formações do sistema porta. A obstrução da veia porta induz a formação de circulação colateral que pode determinar varizes de esôfago e gástricas. A intervenção cirúrgica é uma opção para o tratamento de crianças com trombose da veia, sem doença hepática e que não responderam ao tratamento clínico/endoscópico geralmente aplicado nestes casos, na tentativa de se coibir o sangramento ou a recidiva, associados a grande morbidade e mortalidade. O trabalho objetiva demonstrar a eficiência da intervenção cirúrgica em evitar o sangramento por hipertensão portal. O presente estudo analisa a evolução de crianças submetidas a tratamento cirúrgico, quando houve falha do tratamento clínico/endoscópico prévio, em uma abordagem analítica transversal. A pesquisa foi realizada no Grupo do Fígado e Serviço de cirurgia pediátrica da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (Belém, Pará), considerando-se atendimentos no período de 2007 a 2015 e incluiu dados de 7 pacientes. Observaram-se predominância do sexo feminino, uma idade média de 7,86 anos na ocasião da primeira consulta/manifestação dos primeiros sintomas (hemorragia digestiva), diagnóstico de trombose venosa portal isolada em 5 dos pacientes, associada também a acometimento intra-hepático dos ramos portais. Avaliamos ainda a necessidade de hemoderivados. A cirurgia mais frequente foi o shunt esplenorenal distal. Relatamos a recorrência de hemorragia digestiva em 2 casos e a trombose do shunt também em 2. Conclui-se que apesar da reconhecida superioridade do Rex shunt como técnica para profilaxia primária e secundária de hemorragias digestivas decorrentes de obstrução portal, tal método não foi aplicavél na amostra deste trabalho, possivelmente devido atraso em notificações e, principalmente, devido a restrições anatômicas específicas em cada caso (acometimento intra-hepático dos ramos portais, por exemplo); O tratamento cirúrgico foi eficiente em prevenir novos episódios de hemorragia consequente a hipertensão portal em 71% dos pacientes, em um período de seguimento pós-operatório prolongado.