Navegando por Orientador "PACHECO, Agenor Sarraf"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) “Entre o maracá, a cruz e a caneta”: faces do sagrado em Dalcídio Jurandir na perspectiva decolonial (1941 – 1978)(2025-09-19) AVELAR, Carlos Matheus Coelho; PACHECO, Agenor Sarraf; http://lattes.cnpq.br/5839293025434267Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo explorar o processo de interculturalidade religiosa que se desenvolveu no Arquipélago do Marajó, focando na figura do pajé e na interação entre as crenças indígenas tradicionais e a religião católica. Para isso, adotaremos uma análise decolonial. A pesquisa se fundamentará nos quatro primeiros romances do literato, Dalcídio Jurandir: “Chove nos Campos de Marajó” (1941), “Marajó” (1947), “Três casas e um Rio” (1958) e “Ribanceira” (1978), que juntos formam a coletânea conhecida como Ciclo do Extremo Norte. A exploração de modelos epistêmicos de culturas religiosas marginalizadas e os impactos do "sistema de mundo" europeu despertam um novo olhar sobre identidades culturais, cosmologias e visões de mundo envolvidas nas tradições religiosas que foram silenciadas durante os processos coloniais, onde as dimensões sagradas dos ancestrais recebiam valorização e uma posição central em sua ontologia. Ao integrar fontes literárias e históricas como instrumento de pesquisa, ressaltamos a importância da literatura como um meio significativo e essencial para a análise e compreensão do passado e suas conexões com as problemáticas do tempo presente.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Os Marajós em relatos: narrativas museais de viajantes no século XIX(2014-12-24) ARAÚJO, Lucas Monteiro de; PACHECO, Agenor Sarraf; http://lattes.cnpq.br/5839293025434267Este trabalho busca analisar representações da cultura marajoara em narrativas de viajantes do século XIX. A Amazônia marajoara foi intensamente grafada por naturalistas, etnólogos, zoólogos, botânicos, dentre outros, por ser uma região detentora de um rico patrimônio natural e cultural. Buscamos ajuizar a noção conceitual de museu aos textos, entendendo que, analogamente aquela instituição, tais tomos também possuem a capacidade de se expressar enquanto experiência museológica. Indo além de relatar as aventuras dos seus autores, as narrativas contam hábitos, descrevem lugares, relatam “mitos”, “lendas”, saberes e fazeres locais. Em estudos mais aprofundados, podemos perceber ainda conflitos de percepções, laços de pertença e cosmologias de populações marajoaras, materializadas em livros, diários, boletins e revistas. Assim, concluímos que, a partir das pesquisas realizadas, os textos podem ser compreendidos enquanto uma grande Museu Conceitual.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Musealidade no Museu Paraense Emílio Goeldi: trânsitos da cultura material marajoara (1870-1903)(2014) MELO, Josiane Martins; PACHECO, Agenor Sarraf; http://lattes.cnpq.br/5839293025434267O trabalho buscou entender a musealidade de objetos que transitaram de realidades amazônicas, especialmente da região marajoara, para o Museu Paraense Emílio Goeldi, no período de 1870 a 1903. A investigação refletiu acerca das condições migrantes de objetos para museus no século XIX e as suas relações sociais e simbólicas. No trânsito dos objetos marajoaras para dentro da instituição museal foram observados o tratamento e as relações entre museu e sociedade da época. A metodologia utilizada foi a da cartografia, baseada em autores como Martín-Barbero e Deleuze e Guattari. Utilizaram-se documentos de época e neles foram mapeados aspectos das relações sociais entre museu e objetos marajoaras, com destaque para aqueles produzidos pelo Museu Nacional do Rio de Janeiro e Museu Paraense Emílio Goeldi, cujas naturezas eram cartas, relatórios, notas e boletins. Ampliaram-se o acervo de fontes os periódicos: Jornal do Pará e o Folha do Norte. Nesses documentos foram sinalizadas abordagens sobre a prática do Museu em relação à cultura material marajoara. A pesquisa deixa ver que o trânsito de objetos está inteiramente ligado ao tratamento científico de objetos coletados nas regiões marajoaras no período em tela, apontando a lógica da preservação e seus sentidos políticos.