CANAN - Campus Universitário de Ananindeua
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Navegando CANAN - Campus Universitário de Ananindeua por Orientador "ARAÚJO, Erneida Coelho de"
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Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Modo de vida Ribeirinho: territorialidade nas Comunidades Tradicionais na Região Insular da Ilha de João Pilatos em Ananindeua/Pa(2023-12-22) SILVA, Eva Maria Tavares da; ARAÚJO, Erneida Coelho de; http://lattes.cnpq.br/6971929506671334; https://orcid.org/0000-0003-2841-9973O presente artigo aborda a territorialidade e o modo de vida da população ribeirinha da região insular de Ananindeua, com foco na ilha de João Pilatos, localizada ao entorno do Furo Maguari e ao redor das outras ilhas do município, o seu modo de produção e os anseios vividos pelas famílias da ilha. Nas comunidades se identificam elementos da cultura ribeirinha na construção de tarefas tradicionais que ainda hoje são transmitidas ao longo das gerações, como: a pesca artesanal, o manejo do açaí e de hortas caseiras. Percebe-se que o ribeirinho não está estático no tempo, embora mantenha suas práticas tradicionais, ele recebe influências diversas da sociedade moderna. A metodologia utilizada compõe-se pela revisão bibliográfica e por entrevistas qualitativas com os moradores da localidade (mais velhos, lideranças políticas e outros), para a compreensão da realidade local, a consulta de reportagens sobre a região Amazônica foi outro meio utilizado para obtenção de informações. Como instrumento na coleta de dados, utilizou-se ainda um questionário semiestruturado com perguntas abertas e fechadas e a observação in loco. A aplicação desses métodos possibilita estudos de desenvolvimento regional e o modo de repensar as políticas públicas, as quais dificilmente contemplam essas as comunidades tradicionais. Os resultados apontam a carência de políticas voltadas a essa população e ao seu território, como acesso à saúde, à educação e ao saneamento básico, esses fatos, no entanto, não eliminaram a organização política local em busca de melhores condições de vida e acesso aos direitos civis. Independente de tantas adversidades, pode-se afirmar que os ribeirinhos são resilientes e preservam seu modo de vida; produzindo policulturas com a mão de obra familiar e abastecendo o mercado consumidor da cidade de Ananindeua há gerações, e à medida que o capitalismo se expande na região, essas comunidades passam por mudanças sociais, políticas, econômicas, culturais e territoriais. O estilo de vida das comunidades ribeirinhas sofre influência direta dos rios, e assim a sua importância na compreensão da dinâmica local é evidente, acrescenta-se que as populações locais têm o conhecimento do espaço geográfico, noção de suas culturas, suas territorialidades, e práticas cotidianas que favorecem a preservação das florestas na região amazônica, as quais se traduzem, portanto na identidade dos moradores e senso de pertencimento em relação ao território.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Zonas de Amortecimento: uma alternativa contra o desmatamento em Terras Indígenas na Amazônia(2024-09-20) TEIXEIRA, Alex Ricardo de Brito; ARAÚJO, Erneida Coelho de; http://lattes.cnpq.br/6971929506671334; https://orcid.org/0000-0003-2841-9973O presente trabalho busca analisar a dinâmica de uso e ocupação do solo em sete Terras Indígenas pressionadas pelo desmatamento no Estado do Pará: Kayapó, Munduruku, Trincheira Bacajá, Alto Rio Guamá, Apyterewa, Cachoeira Seca e Ituna-Itatá. Foi realizada a mesma investigação acerca de suas respectivas Zonas de Amortecimento. O recorte temporal foi estabelecido em quatro períodos, 1986, 1998, 2010 e 2022. Como recorte espacial, foi utilizado alguns Grandes Projetos de Infraestrutura, como rodovias federais e Hidrelétricas, e utilizados como critério de seleção, as Terras Indígenas localizadas dentro do raio de 20 km desses projetos. Para a análise de uso e ocupação do solo utilizou-se os dados matriciais de classificação da plataforma Mapbiomas do Brasil. Os resultados apontaram duas tendências: as Terras Indígenas com área superior a 1,5 milhão de hectares apresentam índices de desmatamento que não superem 1,5% da área total, enquanto as Terras Indígenas com menos de 1 milhão de hectares chegaram a apresentar valores que superam os 13% de área total desmatada. Já as Zonas de Amortecimento, apresentam índices de perda de vegetação que variam 1,71 % a 48%.