Curso de Pedagogia - CABAE

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Acesso aberto (Open Access)
O aumento da violência sexual contra crianças e adolescentes durante a pandemia relatada nas mídias digitais
(2022-07-21) OLIVEIRA, Mayra Carolina da Costa; BRÍCIO, Vilma Nonato de; http://lattes.cnpq.br/8117409710687344; https://orcid.org/0000-0003-2634-4189
No final do ano de 2019 surgiu no mundo um fenômeno de escala global causado pelo vírus sars-cov-2, um patógeno contagioso que se propaga no ar, o que causou um grande impacto na vida da população mundial e levou ao fechamento ou limitação de acesso de diversos locais de interação social, inclusive das escolas. Com a pandemia do Covid-19 as pessoas precisaram distanciarse fisicamente isolando-as no âmbito do espaço de moradia e gerando um aumento no uso das mídias sociais. O objetivo principal da pesquisa é analisar e avaliar os casos relatados sobre violência sexual contra crianças e adolescentes durante o período da pandemia, pois com o isolamento social e sem contato com o ambiente escolar, crianças e adolescentes encontram-se expostas e mais vulneráveis a sofrer agressão sexual no espaço doméstico sem condições e apoio de notificar uma denúncia contra o agressor. Com as escolas temporariamente fechadas crianças e adolescentes passaram a ter mais acesso a mídias digitais como ferramenta educacional durante o ensino remoto, possibilitando também a aproximação de criminosos sexuais através das redes. Nessa perspectiva surge o seguinte questionamento: Quais os fatores que contribuíram para o aumento dos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes em período pandêmico? A metodologia utilizada para essa pesquisa foi de natureza qualitativa com pesquisa bibliográfica a partir de levantamento e revisão de trabalhos científicos publicados para contribuir teoricamente com o objetivo do estudo. Os referenciais teóricos que subsidiaram o trabalho foram Azambuja (2006), Bohnenberger (2021), Faleiros (2008), Barbosa (2009), Souza (2015), Torres (2009), Marques (2020), Moreira (2019), Sousa (2020), Corrêa (2001) embasaram as discussões relacionadas à violência sexual para problematizar a temática abordada. Os resultados revelaram que as mídias digitais são um meio facilitador no que diz respeito ao aumento de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes e que há uma grande dificuldade em identificar os criminosos e realizar as devidas notificações, pois muitos casos não são denunciados.
Acesso aberto (Open Access)
"Avaliar através do olhar do outro": a avaliação na educação infantil em tempos de pandemia
(2022-08-26) LOPES, Jodelma de Campos; SOARES, Dinéia Maria Veloso; BRÍCIO, Vilma Nonato de; http://lattes.cnpq.br/8117409710687344; https://orcid.org/0000-0003-2634-4189
Esse presente artigo problematiza como foi realizada a avaliação na Educação Infantil durante a Pandemia do Covid-19 através do ensino remoto e a retomada das aulas presenciais, no Centro Educacional Criança Feliz, com relatos de duas professoras através de um questionário aberto. Utilizamos um levantamento bibliográfico sobre concepção de infância, avaliação, avaliação na Educação Infantil e um breve relato sobre a Pandemia do Covid-19, que nos permitiu analisar, enfatizar de forma crítica e reflexiva as falas das professoras.
Acesso aberto (Open Access)
O brincar, o brinquedo e a brincadeira no Baixo Tocantins
(2022-07-20) CARDOSO, Alessandra de Lima; BRÍCIO, Vilma Nonato de; http://lattes.cnpq.br/8117409710687344; https://orcid.org/0000-0003-2634-4189
O presente trabalho expõe e discute aspectos do brincar, do brinquedo e da brincadeira no Baixo Tocantins. A pesquisa foi realizada nos municípios de Abaetetuba, Barcarena e Moju, Rio Panacuera/Ilha de Abaetetuba (regiões do Baixo Tocantins). Pretendese mostrar a importância do brincar no processo de ensino-aprendizagem, na socialização e vivências de uma autêntica infância, resgatando memórias, de forma a compreender e manter o significado e relevância do brincar, brinquedos e brincadeiras para as crianças. Dando voz a elas compreendese sua concepção do brincar e o valor que a brincadeira possui para as mesmas, relatamos também experiências do grupo acerca de vivências da infância. Utilizando como base teórico-metodológica autores como: Eliana Pojo, Waldir Abreu, Damião Oliveira, Wanderleia Leitão, Sônia Kramer e Gilles Brougére. Para melhor compreender o tema e atingir os objetivos propostos, utiliza-se de pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo com abordagem qualitativa, analisando as principais contratações teóricas e buscando uma melhor aproximação com o ambiente e a perspectiva do sujeito, com a observação participante como principal instrumento de obtenção de dados. Usando como método a entrevista com crianças e adultos, para esta pesquisa foram entrevistadas duas educadoras com idade entre 20 e 40 anos. Apresenta-se a concepção do brincar como um instrumento de valorização cultural, formação de identidade e manifestação de valores de uma sociedade. Através das brincadeiras as crianças conhecem e se adaptam ao meio social, brincando com sua realidade - uma criança ribeirinha brinca de apanhar açaí, de pescar; brincadeiras relacionadas à terra, à água, que remetem ao seu cotidiano, aquilo que as rodeiam. Assim, o lúdico possibilita a aproximação de códigos sociais e culturais, através das representações e associações imaginárias ligadas ao brincar, proporcionando à criança o encontro entre fantasia e realidade, diversão e aprendizagem. Por meio das entrevistas e pesquisas reunimos e listamos as principais brincadeiras entre as crianças, os brinquedos utilizados e os modos de brincar. Nos resultados aparecem brincadeiras como: amarelinha/ macaca, camisada/ chicotinho queimado, cai no poço, pira se esconde/pique-esconde, pira alta, pira cola, entre outras. Com os relatos do grupo sobre sua infância notam-se as diferenças entre o brincar de antes e o brincar de hoje, como a mudança em relação ao modo de brincar, no nome de brincadeiras antes conhecidas de outras formas e a dificuldade de encontrar brincadeiras tradicionais. Por fim, enfatiza-se a importância de socializar o conhecimento de jogos e brincadeiras de nossa infância com as crianças de hoje, voltando nosso olhar para as crianças da região do Baixo Tocantins, não deixando que a prática e a cultura do brincar desapareçam da realidade destas, visto sua importância em diversos aspectos educativos e culturais.
Acesso aberto (Open Access)
O centro de convivência da pessoa idosa: processo educativo e sexualidade na terceira idade
(2019-07-05) OLIVEIRA, Maiara e Silva; BRÍCIO, Vilma Nonato de; http://lattes.cnpq.br/8117409710687344
Este trabalho sobre sexualidade na terceira idade é fruto de uma pesquisa desenvolvida no Centro de Convivência da Pessoa Idosa onde passei aproximadamente 15 dias para fazer entrevistas com idosos e também com o corpo docente desta instituição. As inquietações que nortearam a pesquisa foram: De que formas os/as idosos/as do Centro de Convivência da Pessoa Idosa veem a velhice? O que a sexualidade representa para os/as idosos/as do Centro de Convivência da Pessoa Idosa? Os objetivos da pesquisa foram: Analisar as formas como os/as idosos/as do Centro de Convivência da Pessoa Idosa veem a velhice e compreender o que representa a sexualidade para os/as idosos/as do Centro de Convivência da Pessoa Idosa. Como referencial teórico acionei Foucault (2005), Beauvoir (1990), Castro (2001), Neri (1991), Pacheco (2005), Silva (2003), Borges (2006). A pesquisa foi realizada no Centro de Convivência da Pessoa Idosa no Município de Abaetetuba-Pa; os sujeitos da pesquisa foram os idosos a partir dos 60 anos e também a Pedagoga e Diretora do Centro, no total de 10 pessoas. A produção de informações se deu por meio de entrevistas semiestruturadas e captura de imagens. Para analisar os dados usei alguns elementos da análise do discurso de Foucault. E como resultados, ressalto que obtive dados significativos em relação ao objeto de pesquisa, no qual se destaca que falar sobre sexualidade dos idosos é um tabu para eles/as e para grande parte da sociedade, sendo que este diálogo ainda é bastante raro nas vidas deles e os mesmos não gostam de discutir, portanto percebe-se o quanto o processo educativo pode auxiliar nesta compreensão acerca da sexualidade.
Acesso aberto (Open Access)
Coordenação pedagógica: o ser coordenador/a e os desafios para coordenar uma escola remotamente
(2022-07-20) CARDOSO, Élida dos Santos; BRÍCIO, Vilma Nonato de; http://lattes.cnpq.br/8117409710687344; https://orcid.org/0000-0003-2634-4189
Este artigo tem como tema a coordenação pedagógica e o trabalho pedagógico durante a pandemia. O objeto de estudo é o trabalho da coordenação pedagógica durante o tempo da pandemia. Neste sentido, o presente artigo tem como principal objetivo compreender os desafios que o/a coordenador/a pedagógico/a enfrentou com as mudanças que a pandemia do novo coronavírus trouxe para escola, além de buscar entender como esse profissional que estudou para coordenar o trabalho pedagógico na escola presencialmente, conseguiu coordená-la de modo virtual. A pesquisa primeiramente foi de cunho bibliográfico para aprofundar-se em o que é ser um/a coordenador/o pedagógico/a e como se deu a mudança na atuação desse profissional e logo após, um estudo de caso para entender como se desenvolveu seu trabalho de forma remota e quais os desafios surgiram ou se agravaram durante esse período. Para a coleta de informações realizamos uma entrevista narrativa, quando o/a entrevistado/a narra sobre si mesmo, coisas vividas por ele. Para a análise das informações utilizamos como referencial teórico autores/as como Saviane (2013), Carvalho (2017) entre outros/as. Como principais resultados apresentamos os desafios, planejamentos e organizações do trabalho pedagógico de uma coordenadora da rede pública de ensino no município de Abaetetuba, além de suas perspectivas enquanto coordenação pedagógica.
Acesso aberto (Open Access)
Currículo e infância: a construção de identidades de gênero na educação infantil
(2019-07-02) EVANGELISTA, Elicléia Silva; BRÍCIO, Vilma Nonato de; http://lattes.cnpq.br/8117409710687344
Este trabalho intitulado “Currículo e infância: a construção de identidades de gênero na Educação Infantil”, é fruto de uma pesquisa realizada na Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Pedro Ferreira Costa, localizada na área urbana do município de Abaetetuba - Pará, na qual se problematizou a relação das práticas curriculares do Período II da Educação Infantil na construção das identidades de gênero. A pesquisa teve como objetivos destacar as abordagens de gênero em legislações e políticas públicas de educação Infantil e discutir a relação das práticas curriculares na construção das identidades de gênero no Período II da Educação Infantil. A pesquisa é de caráter qualitativo com embasamento em Chizzotti (2001), e desenvolvida através de um estudo de caso etnográfico fundamentado em André (2010), com técnicas de coleta de dados como observação participante conforme Chizzotti (2001), entrevista semiestruturada segundo André (2010) e análise de documentos como leis, resoluções, pareceres, currículo, textos escolares e outros de acordo com Mazzotti e Gewandsznajder (2002). O referencial teórico foi inspirado na vertente pós-estruturalista dos estudos culturais a partir dos estudos sobre identidade e currículo de Tomaz Tadeu da Silva (1996, 2010, 2000a), das teorias de gênero de Joan Scott (1995, 2005), Guacira Louro (1994, 1997, 2000, 2001, 2004), Jimena Furlani (2011), Ana Camargo e Cláudia Ribeiro (1999) e outras e da ideia de poder teorizada por Michel Foucault (1979, 1987) por meio das quais foram realizadas as análises dos dados. Os resultados indicaram que dos documentos legais relacionados à Educação Infantil analisados, apenas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e a Base Nacional Comum Curricular para a etapa da Educação Infantil citam a palavra gênero, sendo que o segundo documento expõe que ainda deverão ser formuladas normas sobre identidade de gênero, evidenciando como o assunto não é considerado importante e que a falta ou o pouco espaço dado as questões de gênero nas principais legislações da educação reflete diretamente na elaboração do currículo e, consequentemente, no ensino oferecido pelas instituições escolares que continuarão a construir e reproduzir as hierarquias e desigualdades históricas entre meninos e meninas. Esse fato pode ser confirmado através do acompanhamento das práticas curriculares do período II pesquisado que fazem uso de vários artefatos como livros de literatura infantil, brinquedos, brincadeiras dentre outros que com suas próprias pedagogias culturais também ensinam e por meio da reprodução de discursos sociais e normas de condutas presentes nas falas das docentes, ambos mostraram que a construção das identidades de gênero acontece de forma estereotipada, dicotômica, sexista, hierárquica e em relações de desigualdades que podem ocasionar limitações de oportunidades, preconceitos, discriminações e outros tipos de violências que ferem os direitos humanos e impedem o exercício da cidadania. Portanto, é notável que há necessidade de incluir as questões de gênero nas legislações educacionais para que esteja presente na formação de professores/as e para que faça parte do currículo de cada ano de ensino e possibilite efetivamente propostas pedagógicas diferenciadas que promovam a equidade de gênero e combatam as relações desiguais.
Acesso aberto (Open Access)
Docência na educação infantil: uma voz masculina numa “profissão feminina”
(2019-07-02) MIRANDA, Anderson de Jesus de Sousa; BRÍCIO, Vilma Nonato de; http://lattes.cnpq.br/8117409710687344
A pesquisa sobre “docência e gênero” traz reflexões e discussões, mostrando assim, a presença e resistência do profissional masculino na atuação docente com crianças pequenas. O tema busca analisar a resistência de gênero na docência da Educação Infantil na Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental São José no Município de Abaetetuba/PA. Nessa direção, o problema de pesquisa construído foi: Como ecoa a voz de um homem na docência na Educação Infantil, sendo esta considerada uma “Profissão Feminina”? De que modo docentes do sexo masculino nos ambientes de Educação Infantil são visibilizados pela escola e pelas famílias? Os objetivos foram: analisar o trabalho de um homem na docência na Educação Infantil, sendo esta considerada uma “Profissão Feminina” e problematizar o modo como um docente do sexo masculino no ambiente de Educação Infantil da Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental São José no município de Abaetetuba/Pa é visibilizado pela escola e pelas famílias. Na pesquisa foi repensada a atuação masculina na Educação Infantil e sua atuação profissional mostrando que professores (homens) podem atuar na docência infantil, identificando as relações de gênero e como influenciam na inserção e permanência do professor na condição de docente, quais os desafios que este profissional enfrenta na sala de aula já que é um espaço predominantemente feminino e analisar a relação entre professor/aluno(a), aluno(a)/professor, professores(as)/escola, escola/professores(as), professor/família e família/professor na docência da Educação Infantil. Segundo Louro (1997), Oliveira (2005), as relações de gênero são relações de poder, nelas sempre vai ter embates, mas não podem promover desigualdades, exclusões na escola, buscando sempre a reflexão acerca das relações existentes na docência de crianças pequenas. Na pesquisa foi realizado um estudo de caso com abordagem qualitativa e como técnica de coleta de dados a aplicação de questionário semiestruturado e observação in lócus da pesquisa. Nossa análise considera que a docência infantil deve ser exercida tanto por professores/as homens quanto mulheres, fazendo com que a pluralidade de gênero esteja presente na sala de aula, afastando todo e qualquer tipo de preconceito e de exclusão social de gênero nas escolas.
Acesso aberto (Open Access)
Educação do campo: pedagogia da alternância e valorização do meio para construção de saberes
(2022-08-26) SILVA, Jessiane Gonçalves da; BRÍCIO, Vilma Nonato de; http://lattes.cnpq.br/8117409710687344; https://orcid.org/0000-0003-2634-4189
Este artigo científico apresenta um estudo sobre a Pedagogia da Alternância, com o objetivo de analisar sua contribuição para a educação do campo. Foi realizada uma pesquisa teóricobibliográfica com abordagem qualitativa que possibilitou aprofundar o conhecimento referente à história, sobre a legislação específica da educação do campo, e os princípios da Pedagogia da Alternância. Esse método de ensino apresenta-se como uma alternativa de educação contextualizada, voltada para o desenvolvimento econômico, social e político, acontece em tempo e espaço alternados e os instrumentos de ensino são elaborados a partir da realidade da escola e de seus alunos, essa proposta muda gradativamente o contexto em que as pessoas se inserem, além mudar a vida e o pensamento dos jovens. Na análise ficou evidente que a Pedagogia da Alternância por meio dos Centros Familiares de Formação por Alternância (CEEFAS) tem desempenhado papel importante para a educação do campo, pois possui ferramentas próprias e uma abordagem inovadora que contribui diretamente para o processo de ensino.
Acesso aberto (Open Access)
Educação especial: um olhar para o profissional de apoio no município de Abaetetuba-PA
(2022-07-20) SENA JÚNIOR, Benedito Nogueira; BRÍCIO, Vilma Nonato de; http://lattes.cnpq.br/8117409710687344; https://orcid.org/0000-0003-2634-4189
A pesquisa em questão aborda conceitos no âmbito da educação especial e suas implicações e também objetiva uma breve analise com relação as políticas públicas referentes aos profissionais que atuam nesta área, e ressaltando algumas normativas que contribuíram para garantir o direito de alunos da educação especial na rede regular de ensino, tendo como objeto de estudo a experiência de uma Profissional de Apoio Escolar, refletindo sobre as principais barreiras e obstáculos que ela encontra para realizar o processo de ensino-aprendizagem de qualidade para pessoas com deficiência. Este estudo é de cunho qualitativo, onde, foram utilizados artigos científicos das bases de dados Scielo e da Biblioteca digital de monografias como referências, foi realizada analise documental e entrevista estruturada com dez pergunta.
Acesso aberto (Open Access)
Narrativas de escolarização: experiências familiares e escolares de uma jovem transexual
(2019-12-19) SILVA, Joicy Cardoso da; BRÍCIO, Vilma Nonato de; http://lattes.cnpq.br/8117409710687344; https://orcid.org/0000-0003-2634-4189
Este trabalho que tem como título “Narrativas de escolarização: experiências familiares e escolares de uma jovem transexual” buscou responder os seguintes questionamentos: Como se deu o processo da experiência transexual no contexto familiar durante a infância e adolescência da jovem trans1? E quais foram às experiências vivenciadas pela aluna transexual durante o seu processo de escolarização? Com isso, objetivou-se levantar reflexões em torno das experiências vivenciadas da infância até a adolescência da jovem transexual, evidenciando o contexto familiar e escolar. Para dar encaminhamento, optou-se como metodologia a abordagem pós-crítica e análise do discurso para dar embasamento a esta pesquisa, tendo como instrumento de coleta de dados a técnica da entrevista narrativa semiestruturada que foi realizada a partir das narrativas da jovem transexual Evelyn Sofhia, que ao nascer foi designada com o gênero masculino, como homem, mas se identifica e se considera uma mulher. A pesquisa tem como referencial teórico: Scott (1995), Louro (1997), Bento (2008), Foucault (1988), Coutinho Jorge e Travassos (2018). Os resultados alcançados mostram que é necessário ampliar o debate acerca do tema aqui abordado, a transexualidade. A partir das análises das narrativas da entrevistada, percebemos que ainda é preciso lutar e resistir diante de uma sociedade que em sua maioria pratica violência física e psicológica contra pessoas que não se identificam com o gênero atribuído ao nascer. De acordo com as narrativas da aluna, notamos que tanto a comunidade escolar quanto a família e a sociedade precisam de formação quanto as questões de gênero e sexualidade, bem como reflexões sobre a identidade transexual. Essa discussão se torna necessária diante das inúmeras dificuldades de reconhecimento da identidade transexual perante a esse sistema padronizado, heteronormativo e de relações de dominação historicamente pré-estabelecidas.
Acesso aberto (Open Access)
A prática do bullying no cotidiano da escola Professora Maria Zaíde Cardoso
(2018-07-24) NEPONOCENA, Nayanna Quaresma; BRÍCIO, Vilma Nonato de; http://lattes.cnpq.br/8117409710687344
O presente trabalho tem como tema o Bullying, com o título “A prática do Bullying no cotidiano Escola EMEF Professora Maria Zaíde Cardoso”. Como discussão central vem a abordar de que forma se constitui o bullying nas relações de poder no espaço escolar e os efeitos de sua prática na constituição dos sujeitos no ambiente escolar. O objetivo é compreender as relações sociais e a produção do Bullying no meio escolar. A metodologia de pesquisa utilizada foi qualitativa-descritiva de cunho etnográfico com observação, produção de diário de campo, em lócus e uso de entrevista com questionário de perguntas semiestruturadas. Os teóricos-intelectuais, que falam sobre questões que envolvem relações de poder, desigualdades sociais e a prática de violência entre sujeitos, utilizados como base do projeto foram Michael Foucault (1987), Alfredo Veiga Neto (2007), Guacira Lopes Louro (2003), Tomás Tadeu da Silva (2000), Jorge Larrosa (1994) e Ana Lucia Ratto (2007). A pesquisa dá ênfase na análise de campo que rodeia a construção das relações de poder sociais que permeiam a turma de 5ª ano/9 B tarde. A existência da prática de bullying se faz evidente nas observações realizadas, de uma forma coletiva e também individual, mas infelizmente as ações de discussão e prevenção mostram certo descaso com a gravidade das ações de violência existentes.
Acesso aberto (Open Access)
As questões de gênero no trabalho de coordenação pedagógica
(2019-07-05) SILVA, Marcileide Vieira da; BRÍCIO, Vilma Nonato de; http://lattes.cnpq.br/8117409710687344
O presente Trabalho de Curso intitulado ―As questões de gênero no trabalho de coordenação pedagógica‖, tem por objetivo geral analisar como as questões de gênero emergem no exercício da função de coordenação pedagógica. De maneira específica buscou, brevemente, identificar como o trabalho de coordenação pedagógica é desenvolvido por profissionais homens e mulheres e, ainda, mapear as semelhanças e diferenças no trabalho de coordenadores homens e coordenadoras pedagógicas mulheres ponderando suas características, semelhanças e diferenças. Entende-se que a coordenação pedagógica precisa dispor de ambientes e profissionais que possibilitem a prática de valores, igualdade e respeito entre os gêneros e permita que a educação conviva com todas as possibilidades relacionadas às subjetividades de homens e mulheres. A pesquisa caracteriza-se em uma abordagem qualitativa, auxiliada de uma pesquisa bibliográfica baseadas em Deslauriers (2001), Gil (1991) e Richardson (2010), respectivamente. O referencial teórico construiu-se a partir das contribuições de autores como Saviani (2003), Libâneo (2017), Vianna (2001), Louro (1997), Scott (1995), Apple (1988), entre outros, que desenvolvem estudos nas áreas de gênero e coordenação pedagógica. Como técnica para a coleta de dados utilizou-se de entrevistas e questionário pautados em Trivinos (1990) e para a análise dos dados, optou-se pela análise de conteúdo baseado em Chizzotti (2010). Os sujeitos da pesquisa foram quatro coordenadores pedagógicos, sendo dois homens e duas mulheres de escolas municipais e estaduais localizadas no município de Abaetetuba-PA. Como resultado identificou-se que os profissionais entrevistados reconhecem que esta função de coordenação pedagógica é realizada com dedicação, compromisso e responsabilidade por ambos os gêneros, sendo um diferencial, apontado pelos entrevistados, a organização por parte das mulheres e a firmeza em relação aos homens. Concluiu-se, que há a necessidade de reflexão sobre gênero nos espaços escolares e, que o cotidiano dos coordenadores e coordenadoras pedagógicos se resume em realizar suas atribuições concomitantes às atividades não planejadas, pois, em cada ambiente educacional se constroem as possibilidades da função de coordenação pedagógica, portanto, os limites do alcance de seu trabalho também se expandem.
Acesso aberto (Open Access)
Relações de gênero e sexualidade na escola Maria Antonieta de Paiva: práticas pedagógicas das/os professoras/es da educação infantil
(2019-12-19) SOUZA, Alycelene Ferreira de; BRÍCIO, Vilma Nonato de; http://lattes.cnpq.br/8117409710687344; https://orcid.org/0000-0003-2634-4189
O presente trabalho trata das Relações de gênero e sexualidade na escola Maria Antonieta de Paiva, no sentido de pesquisar as práticas pedagógicas das/os professoras/es de uma turma de educação infantil no município de Acará. Está pesquisa tem como objetivos analisar as práticas dos/a professores/as na modalidade de ensino da Educação Infantil e verificar se o documento Projeto Político Pedagógico aborda a temática relações de gênero e sexualidade em seus escritos. A pesquisa traz os seguintes questionamentos: Como as professoras da turma da educação infantil trabalham as relações de gênero e sexualidade em sala de aula? Como estar estruturado o Projeto Político Pedagógico sobre está temática? Trata-se de um estudo a partir da abordagem pós-crítica, cujo enfoque é de ressaltar a importância de incluir os estudos culturais, sociais e históricos das questões de gênero e sexualidade no contexto escolar. O tipo de pesquisa selecionada para este trabalho é análise do discurso, por meio de observações em sala de aula e também no ambiente escolar relacionadas com entrevista a partir das falas das professoras. Para auxiliar nesta pesquisa, fez-se necessário também recolher informações por meio da utilização de entrevista semiestruturada. Como cunho teórico para reforçar esta pesquisa destaco os/a principais autores/as como Felipe (2006), Foucault (1969,1990,1992), Louro (1997), Paraíso (2004) Pereira (2015), Scott (1995) e entre outros/a que influenciaram nessas diversidades culturais de gênero e sexualidade dentro de uma perspectiva pós-crítica. A pesquisa retrata os processos culturais, sociais e históricos dos conceitos de construções de relações de gênero, sexualidade, infância e educação infantil na sociedade brasileira juntamente com a ação docente entre alunos/a e professores/a. Como resultados a carca das da observações e entrevistas, nota-se ainda que as práticas pedagógicas não são amplamente articulas perante as crianças em ênfase as construções das relações de gênero e sexualidade em sala de aula.
Acesso aberto (Open Access)
Relações de gênero na escola Benvinda de Araújo Pontes – Abaetetuba - PA: modos de enunciação das relações de saber-poder
(2019-07-05) RIBEIRO, Leileanne Mac Dovel; BRÍCIO, Vilma Nonato de; http://lattes.cnpq.br/8117409710687344
Este Trabalho de Curso busca problematizar as Relações de Gênero na Escola Básica, produzidas a partir de entrevistas realizadas com uma vice-gestora, o coordenador pedagógico noturno e cinco estudantes da Escola Benvinda de Araújo Pontes, localizada na zona urbana do Município de Abaetetuba-PA. A pesquisa se apoia nos seguintes questionamentos: De que maneira é realizada a discussão de gênero na escola básica? Como as questões de gênero são constituídas na escola básica? Como essas discussões afetam os estudantes? A partir desses questionamentos foram formulados os seguintes objetivos: Identificar como é realizada a discussão de gênero na escola básica. Refletir sobre as questões de gênero apontadas por sujeitos da escola básica. Problematizar como essas questões apontadas refletem na vida dos estudantes da escola básica. O referencial teórico-metodológico é a arqueogenealogia de inspiração foucaultiana (2004, 2006a, 2006b, 2008), onde a partir da caixa de ferramenta desse filósofo francês foi possível problematizar questões de gênero no âmbito escolar (VEIGA-NETO, 2007, CORAZZA, 2001, LOURO, 1997, 2001, 2004 e FELIPE, 2007). Os resultados apontam que as questões de gênero não fazem parte do currículo escolar dos estudantes, onde o debate sobre a temática é realizado nos momentos em que são considerados necessários, tais como em situações de preconceitos, violência, sexismo, ou situação particular de algum estudante. A partir das entrevistas foi possível evidenciar que a equipe pedagógica reconhece a importância das questões de gênero serem discutidas com os estudantes, apesar de a temática não estar prevista no currículo oficial da escola, procuram responder os possíveis questionamentos dos estudantes que atendem. Em decorrência da falta de espaço para debate, alguns estudantes não reconhecem a escola como local para que as discussões sobre essas questões sejam trabalhadas, o que gera uma certa desvalorização do tema vir a ser assunto oficial dos conteúdos disciplinares.
Acesso aberto (Open Access)
As relações de saber-poder na construção da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no Brasil
(2022-08-26) MENDES, Elkson Almeida; BRÍCIO, Vilma Nonato de; http://lattes.cnpq.br/8117409710687344; https://orcid.org/0000-0003-2634-4189
Este texto apresenta algumas análises parte do Projeto de Pesquisa PIBIC 2019-2020 “A efetivação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na Rede de Ensino do Município de Abaetetuba: estratégia biopolítica de governo da população escolar” que tem como objetivo analisar a produção de biopolíticas no currículo constituído com fundamento na BNCC, problematizando as condições históricas de emergência da BNCC e os dispositivos biopolíticos. O recorte aqui apresentado analisa discursivamente alguns documentos orientadores da lógica da uniformização e homogeneização do currículo sob a perspectiva de uma Base Nacional Comum Curricular, como a LDB 99/96, o Plano Nacional de Educação. O referencial teórico-metodológico é norteado por autores como Aguiar e Dourado (2018), Lopes (2018), Foucault (2008a), Gadelha (2009), Gadelha; Pulino (2012), Oliveira; Kohan (2012), Ambrózio (2012), Veiga-Neto, Lopes (2007). A análise da produção discursiva que constitui os documentos evidencia as condições históricas de emergência de uma “Base” que se define como nacional, comum e curricular, mas sem fazer nenhuma discussão epistemológica das relações de saberpoder que instituem tais noções, da “política geral da verdade” que a constitui na atual sociedade brasileira neoliberal, produzindo “efeitos de verdade” nas propostas curriculares de estados e municípios.
Acesso aberto (Open Access)
Resistências nas discussões de gênero, sexualidade e educação como efeitos de discursos (neo) conservadores
(2022-08-26) VILHENA, Raquel Xavier; BRÍCIO, Vilma Nonato de; http://lattes.cnpq.br/8117409710687344; https://orcid.org/0000-0003-2634-4189
O presente artigo tem como objetivo analisar a aliança conservadora no Brasil e seus ataques a educação frentes aos debates de gênero e sexualidade, bem como a articulação da bancada religiosa a fim de engajar simpatizantes e ir conquistando cada vez mais espaço na escola. Podemos destacar entre elas a campanha contra a chamada “ideologia de gênero”. Além disso, a retirada das palavras “identidade de gênero” “orientação sexual” nas discussões sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) Propostas que tem foco nas discussões a respeito da diversidade (gênero e sexualidade) além dos ataques a educação, pois gera restrições na atuação dos professore/as e na construção de uma escola mais democrática e pluralista. A partir deste contexto, esse artigo visa evidenciar não só estas reformas educacionais em sua relação com o contexto social, político, e cultural como também analisando suas consequências na escola. Para isso, foi realizada uma pesquisa teórica bibliográfica, assim como a análise da (BNCC), e processos de resistência a esses discursos.
Acesso aberto (Open Access)
Sexualidade e deficiência física: um olhar reflexivo sobre a sexualidade da pessoa com deficiência física
(2019-07-11) CARDOSO, Tacimira Ferreira; BRÍCIO, Vilma Nonato de; http://lattes.cnpq.br/8117409710687344
A presente pesquisa intitulada “Sexualidade e Deficiência Física: Um olhar reflexivo sobre a sexualidade da pessoa com deficiência física” teve o intuito de compreender como a sexualidade da pessoa com deficiência física é vista por ela mesma e pela sociedade? Levando em consideração que a sexualidade faz parte da vida de qualquer ser humano, sendo ele/a pessoa com deficiência ou não, a pesquisa busca analisar especificamente as seguintes questões: Que concepções e construções foram produzidas pela pessoa com deficiência física acerca da sexualidade? O que causa o desconforto em debater sobre a sexualidade da/com pessoa com deficiência física? A pesquisa foi desenvolvida a partir de abordagem qualitativa e com o uso de entrevistas como instrumento para coleta de dados e o levantamento bibliográfico a partir de autores como: Foucault (1988), Maia (2011) e (2006), Silva (1987), Paula, Regen e Lopez (2011), Aranha (2003) entres outros. Os principais resultados da pesquisa apontam que há uma grande dificuldade da pessoa com deficiência física de conceber a sexualidade como sendo algo intrínseco a qualquer ser humano. Essa visão sobre a sua sexualidade está ligada a discriminação que essas pessoas sofrem, o que faz com que elas não desenvolvam a autoconfiança e a valorização de seu corpo, isto gera um obstáculo psicossocial que por consequência as impedem de serem inseridas em um meio social dificultando assim, o exercício da sua vida sexual. Falar sobre sexualidade com os filhos (as), para uma parcela significativa dos pais é desconfortável, esse desconforto é ainda maior quando se trata de pais de pessoas com deficiência. Visto que, a ideia de assexualidade atrelada à pessoa com deficiência ainda está muito presente no ambiente familiar. Para contemplar a educação para a sexualidade de forma adequada é necessário que os pais, professores e a própria pessoa com deficiência física tenham uma ampla noção de sexualidade para então, abandonar o preconceito e a discriminação direcionados às pessoas com deficiência, pois os impulsos sexuais de prazer, desejo e erotismo decorrente da sexualidade merecem ser conhecidos e vivenciados, independente das limitações existentes com relação ao corpo material. O Curso de Pedagogia, deveria disponibilizar uma formação dentro do campo da educação especial, sobre a educação para sexualidade aos professores, visto que, os mesmos ainda sentem dificuldades de tratar da sexualidade com/das pessoas com deficiência.

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Navegando Curso de Pedagogia - CABAE por Orientador "BRÍCIO, Vilma Nonato de"

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