Faculdade de Meteorologia - FAMET/IG
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Navegando Faculdade de Meteorologia - FAMET/IG por Orientador "LIMA, Aline Maria Meiguins de"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise do uso e ocupação do solo e sua influência na sub-bacia do Ji-Paraná(2016) SILVA, Suzianny Cristia Salazar da; LIMA, Aline Maria Meiguins de; http://lattes.cnpq.br/6572852379381594Este estudo objetivou analisar a influência do uso e ocupação do solo na sub-bacia do Ji-Paraná e a distribuição climatológica e mensal de precipitação. Para isto, foram utilizados dados das estações pluviométricas da Agência Nacional de Águas-ANA, totalizando 14 estações. Também foram utilizados dados do projeto Terraclass que está inserido ao Programa de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal-PRODES, para os anos de 2008, 2010 e 2012, e imagens do satélite LANDSAT 5 e LANDSAT 7. Para a análise de precipitação, utilizou-se o método de interpolação Inverso do quadrado da distância-IDW, no software Arcgis 10.2.1. Os dados do Terraclass foram analisados através da técnica de métrica da paisagem na ferramenta de extensão Vector-based Landscape Analysis Tools Extension-V-LATE 2.0 beta, e por último foi calculado o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada-NDVI. A distribuição de precipitação apresentou próximo a região da foz do rio Ji-Paraná os maiores valores médios de precipitação, ao contrário da região próximo a sua nascente, que obteve os menores valores de precipitação. As estações pluviométricas que apresentaram maior variabilidade de precipitação na sub-bacia foram nas estações Tabajara e Vista Alegre, onde a estação Tabajara está próxima a região de maior influência dos maiores valores de precipitação. Já as estações Seringal 70 e Rolim de Moura, apresentaram menores valores de distribuição de precipitação ao longo da sub-bacia. A variabilidade mensal de precipitação caracterizou o período mais chuvoso entre os meses de dezembro a abril, e menos chuvoso entre maio a agosto. Para a análise métrica da paisagem, a classe temática que se destacou foi a vegetação secundária, obtendo maior porcentagem de números de fragmentos para os anos de 2008, 2010 e 2012, sendo que a relação média entre as áreas de todos os fragmentos representada em km², obteve uma extensão menor em relação as outras classes temáticas. O NDVI apresentou valores próximo de -1, para as áreas que desenvolvem a atividade relacionada a pastagem, e valores de -1 paras áreas urbanas que se destacaram de forma isolada ao longo da sub-bacia. Já as regiões que apresentaram valores de 1 ou próximo de 1, foram áreas classificadas como floresta.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Características hidrológicas da bacia hidrográfica do rio Xingu e modelo de previsão fluviométrica para Altamira-PA(2016) SANTOS, Cleber Assis dos; LIMA, Aline Maria Meiguins de; http://lattes.cnpq.br/6572852379381594A necessidade de entender a variabilidade da distribuição espacial da precipitação pluviométrica é de extrema importância para o desenvolvimento e planejamento na gestão dos recursos hídricos. A caracterização tem grande aplicação como indicador para previsão do grau de vulnerabilidade da bacia a fenômenos como enchentes, inundações, dentre outros. Na bacia hidrográfica do rio Xingu, destaca-se o município de Altamira – PA, o maior município do mundo. A sede municipal está localizada as margens do rio Xingu e sofre historicamente com eventos extremos de cheias que provocam inundações, causando grandes prejuízos à população que mora no entorno do rio Xingu, desalojando famílias e ocasionando a vulnerabilidade social. O objetivo deste trabalho é elaborar um modelo de previsão fluviométrica (cota-vazão), para a cidade de Altamira – PA em função da sazonalidade das características hidrológicas da bacia hidrográfica do rio Xingu. Para a análise estatística dos dados pluviométricos e fluviométricas foram executados os seguintes passos: verificação da independência da série temporal através do teste de autocorrelação serial e aplicação do teste tendência (Mann-Kendall) e para testar o desempenho do modelo proposto, em relação aos dados de cota medida e estimada foram utilizados o coeficiente de Nash-Sutcliffe e o coeficiente de determinação, através dos softwares Microsoft Excel 2013 e o Statistica 10.0. O modelo proposto neste trabalho, Modelo de Previsão Hidrológica Xingu Altamira – MOPHIXA, faz a previsão com dois meses de antecedência, da média mensal da cota fluviométrica do rio Xingu em Altamira – PA, através da média mensal acumulada de precipitação pluviométrica da bacia hidrográfica do rio Xingu. Além disso, utilizando a curva chave, encontra a vazão do rio Xingu em Altamira – PA, com base na cota fluviométrica prevista pelo modelo. De acordo com a série histórica (1985 até 2013) de dados, observou-se que para a bacia do rio Xingu a precipitação anual média é de 1963,5 mm. O baixo curso (estação de Altamira), registra valores de vazão superiores a 17000 m³/s, onde concentram-se os máximos de precipitação, superiores a 2200 mm, caracterizando nesta região o maior potencial hídrico da bacia. As medidas de desempenho consideradas na validação do modelo de previsão mostraram bons resultados, com o coeficiente de Nash-Sutcliffe apresentando valor de NS = 0,83 e o coeficiente de determinação com valor de R² = 0,86. Esses modelos são importantíssimos para entender a sazonalidade dos eventos de cheias e estiagem do rio Xingu, sendo fundamentais para poder dar subsídios ao processo de tomada de decisão na cidade de Altamira - PA.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Eventos extremos na Amazônia: avaliação da seca de 2005 e 2010 na bacia hidrográfica do rio Solimões(2016) SERRÃO, Edivaldo Afonso de Oliveira; LIMA, Aline Maria Meiguins de; http://lattes.cnpq.br/6572852379381594A bacia hidrográfica do rio Solimões tem sua recarga hídrica modulada por diversos sistemas atmosféricos, onde a porção norte sofre maior influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e a porção sul tem influência da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), bem como aglomerados convectivos e sistemas frontais atuantes nessa região. Contudo eventos de El Niño e Dipolo do Atlântico podem modular o regime pluvial causando estiagens severas. O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento pluviométrico na bacia hidrográfica do rio Solimões nos anos de 2005 e 2010, marcados como as maiores secas do século na Amazônia. Os resultados obtidos mostraram que a pluviometria na bacia do rio Solimões foi drasticamente reduzida na região sudoeste em 2005. Já em 2010 toda a porção oeste e sul da bacia foram afetadas durante a seca. Este comportamento está vinculado ocorrência dos fenômenos ENOS fase positiva e do dipolo do Atlântico positivo, que são fortes moduladores da precipitação na Amazônia. Logo, observa-se que o rio Solimões tem sofrido com os fenômenos climáticos que atuam na Região Amazônica, com consequente repercussão nas cidades que se localizam as suas margens.