Terapêutica e prescrição medicamentosa: conhecimento dos acadêmicos de Odontologia da cidade de Belém-Pará

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01-10-2020

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SANTANA, Adan Lucas Pantoja de. Terapêutica e prescrição medicamentosa: conhecimento dos acadêmicos de Odontologia da cidade de Belém-Pará. Orientadora: Roberta Souza D’Almeida Couto; Coorientadora: Thaís de Mendonça Petta. 2020. 37 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Odontologia) – Faculdade de Odontologia, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2020. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5460. Acesso em:.
A terapêutica e as prescrições medicamentosas são pilares fundamentais da formação do Cirurgião-Dentista sendo elas estratégias utilizadas com o intuito de controlar, prevenir e/ou tratar doenças. A gama de medicamentos que podem ser prescritos no âmbito odontológico é vasta, tornando fundamental o entendimento sólido das prescrições e sua influência na saúde geral do paciente. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o nível de conhecimento de acadêmicos de odontologia de instituições de ensino da cidade de Belém, no âmbito da terapêutica e da prescrição medicamentosa, no decorrer e ao final do curso. A pesquisa foi transversal e descritiva do tipo inquérito. Foram incluídos no estudo acadêmicos de odontologia de duas instituições de ensino da cidade de Belém do Pará que responderam ao questionário referente aos conhecimentos de: farmacologia/terapêutica medicamentosa, legislação em vigor referente à prática de prescrição odontológica e indicação/prescrição comum e em casos especiais de medicamentos no âmbito odontológico. Como resultados acerca do nível de acerto dos acadêmicos, observou-se um desempenho ruim para 57,8% dos acadêmicos, nível razoável para 35,2%, nível bom para 7%, sendo que nenhum acadêmico apresentou nível excelente. Dentre os questionamentos realizados aos acadêmicos sobre terapêutica e prescrição medicamentosa, houve diferença entre as instuições avaliadas nos tópicos: substituição de prescrição por farmacêutico; fármacos associados ao metronidazol na terapia de periodontite agressiva; influência de anti-inflamatórios não esteroides (AINES) na hipertensão arterial e função renal; formas farmacêuticas de prescrição para crianças; e vasoconstritor não recomendado para gestantes. As principais deficiências no conhecimento dos acadêmicos, de ambas instituições avaliadas, foi nos quesitos: medicamentos de uso em emergências médicas, concentração de fluoretos de uso diário e em enxaguantes. Já com relação às maiores taxas de acertos, o desempenho foi melhor nos questionamentos sobre: substituição de prescrição por farmacêutico, formas farmacêuticas de prescrição para crianças e princípio ativo da marca comercial Periogard®. Com este estudo concluiu-se que o conhecimento dos acadêmicos de odontologia da cidade de Belém-Pará é insuficiente para realizar uma prescrição adequada, com segurança e de qualidade, mostrando necessidade de readequações das metodologias de ensino-aprendizagem na terapêutica medicamentosa, incluindo abordagens mais sofisticadas e dinâmicas, com educação continuada e avaliações teórico-práticas constantes ao longo da graduação.

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