Aplicação de sondagens elétricas verticais na estimativa da profundidade do embasamento cristalino nos municípios de São João de Pirabas e Salinópolis, Região Costeira do Nordeste do Pará

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22-03-2017

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MONTEIRO, Daniele Pantoja. Aplicação de sondagens elétricas verticais na estimativa da profundidade do embasamento cristalino nos municípios de São João de Pirabas e Salinópolis, Região Costeira do Nordeste do Pará. Orientador: Hugo Richard Bertete Aguirre. 2017. 56 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geofísica) - Faculdade de Geofísica, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: <http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/897>. Acesso em:.
Este trabalho apresenta a aplicação do método da eletrorresistividade, através de sondagens elétricas verticais (SEVs) nos municípios de São João de Pirabas e Salinópolis, região costeira do nordeste do Pará. Nestas regiões acham-se depósitos Miocênicos, designados de Formações Pirabas e Barreiras, sendo o termo Formação Pirabas empregado para a sucessão carbonática contendo intercalações secundárias de folhelhos negros a esverdeados e arenitos amarelados; e Formação Barreiras é utilizada para o conjunto sedimentar superposto, caracterizado genericamente por depósitos siliciclásticos de cores variegadas. Neste trabalho são acrescentadas informações geofísicas complementares para o projeto de estudo paleoambiental e paleogeográfico da Formação Pirabas (Paleógeno-Neógeno) e têm como objetivo estimar o contato geológico do embasamento cristalino com a Formação Pirabas. O arranjo de eletrodos escolhido foi o Wenner, devido este tipo de arranjo ser relativamente sensível a variações verticais de resistividade (estruturas horizontais) e alta razão sinal/ruído, o que foi de grande importância para delimitar os contrastes de resistividade aparente das unidades sedimentares Barreiras e Pirabas e do embasamento cristalino. Com as sondagens elétricas verticais determinaram-se os valores de resistividade em subsuperfície para diferentes profundidades, correlacionando as sempre que possível com informações geológicas de poços perfurados, disponíveis na plataforma online de sistema de informação de águas subterrâneas (SIAGAS). Os dados das SEVs foram invertidos através do programa IPI2win (Geoscan-M Ltda) projetado para realizar inversões 1D automáticas que fornecem informações importantes sobre a geologia local, como resistividade, profundidade, espessura da camada e altimetria. Em geral, os resultados obtidos com as sondagens elétricas mostraram que é possível através das correlações de dados geofísicos e geológicos de poços, estimar o contato entre as Formações Barreiras e Pirabas e o contato do embasamento cristalino com a base da Formação Pirabas. Além, de o método ter sido eficiente na identificação de aquíferos subterrâneos a mesma profundidade dos contatos entre as Formações. As profundidades dos contatos entre as Formações Pirabas e Barreiras foi de 15 metros em São João de Pirabas e 5 metros em Salinópolis. Enquanto, que o topo do embasamento cristalino localiza-se em torno de 38 metros de profundidade em Salinópolis.

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