Identificação de situações que interferem na prevenção da sheg: revisão integrativa da literatura

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10-07-2019

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OLIVEIRA, Daniele do Nascimento de; FERREIRA, Elenice Valéria Paes. Identificação de situações que interferem na prevenção da SHEG: revisão integrativa da literatura. Orientadora: Ana Paula Oliveira Gonçalves. 2019. 53 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/2979. Acesso em:.
A gestação é um fenômeno fisiológico e deve ser vista pelas gestantes e equipes de saúde como parte de uma experiência de vida saudável. Dentre as complicações mais recorrentes no período gestacional, a Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação (SHEG) requer ênfase no contexto da saúde pública, em razão de configurar a primeira causa de mortalidade materna no Brasil e a terceira no mundo. Trata-se de uma situação limítrofe, onde a préexistência de alguma doença ou agravo, torna maior a probabilidade de evolução desfavorável na gravidez, implicando em riscos tanto para a mãe quanto para o feto, caracterizando essas mulheres como “gestantes de alto risco”. Dessa maneira, o acesso à assistência em saúde em momento oportuno, humanizada e de boa qualidade favorece a prevenção e evitaria que muitas mulheres perdessem suas vidas por razões reprodutivas. Sendo assim, é importante dialogar sobre a prevenção da SHEG e conhecer os principais obstáculos que prejudica sua implementação no pré-natal, pois o mesmo é componente essencial e indispensável para a redução da morbidade e mortalidade materna e fetal. O estudo buscou retratar o que a literatura expõe acerca da prevenção da SHEG, além de identificar as principais causas que prejudicam a efetivação da prevenção da SHEG no pré-natal. Os estudos foram eleitos a partir de edições publicadas e indexadas nas bases de dados LILACS e BDENF. A seleção foi realizada incluindo artigos, completos em português, nacionais, que tivesse relação com o tema, no período de 2015 a 2019, e elidir, teses, dissertações e revisão de literatura. Baseado na leitura do título e resumo foi classificado como artigos pré-selecionados e logo após a segunda análise com foco na questão norteadora foram indicados seis artigos, que após serem estudados integraram a discussão do estudo final, onde na base de dados BDENF foram encontrados quatro (04) artigos, na base de dados LILACS dois (02) artigos e um (01) pode ser encontrado nas duas bases de dados, destes, três (04) artigos referentes ao ano de 2018, dois (02) concernentes ao ano de 2017 e um (01) pertencente ao ano de 2016. Foi salientado que existem políticas públicas que garantam à gestante o mínimo de consultas e atendimento humanizado, entretanto, essa não é a realidade vivenciada por muitas mulheres. Nota-se que antigas demandas ainda persistem, tais como a falta de infraestrutura das unidades de atendimento, assistência inadequada as gestantes, escassez de materiais, comunicação ineficaz entre profissional e gestante, considera-se que ações efetivas que oportunizem às gestantes a assistência de qualidade em tempo oportuno, visando garantir a autonomia para práticas de cuidado colabora para a redução das taxas de mortalidade materna e perinatal.

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