Recém nascido de baixo risco: perfil de saúde e boas práticas em uma maternidade de referência

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04-12-2019

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ALBUQUERQUE, Juliana Santos de; BASTOS, Rennan Coelho. Recém nascido de baixo risco: perfil de saúde e boas práticas em uma maternidade de referência. Orientadora: Andressa Tavares Parente. 2019. 79 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/2934. Acesso em:.
INTRODUÇÃO: Frente a iniciativas ocorridas em outros países, o Brasil seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), implantou no ano 2000 o Programa de Humanização do Pré Natal e Nascimento (PHPN) e publicou em 2001 o manual de Parto, Aborto e Puerpério: assistência humanizada à mulher, ambas as iniciativas com o intuito de promover uma atenção humanizada, qualificada e integrada no pré-natal, parto e puerpério e em todo o ciclo gravídico puerperal. Sendo o precursor de práticas ligadas aos cuidados imediatos do recém nascido. Tais práticas, definidas pela Organização Mundial da Saúde como boas práticas ao recém nascido, incluem o clampeamento tardio do cordão umbilical, o contato pele a pele imediato mãe-bebe, o inicio precoce do aleitamento materno, método canguru, entre outros. No entanto, tais práticas relacionadas a assistência ao parto e ao recém nascido sofrem variações entre instituições e sob aspectos socioeconômicos e culturais, afetando a qualidade do cuidado ofertado. OBJETIVO: Descrever o perfil materno e neonatal de recém-nascidos saudáveis e identificar as boas práticas adotadas em uma instituição de referência materno infantil no município de Belém – Pará. MÉTODO: Trata-se de um estudo exploratório, documental e descritivo de delineamento transversal e natureza quantitativa, desenvolvida na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, no Alojamento Conjunto. Obteve-se uma amostra de 100 puérperas e 100 Recém-nascidos internados. A coleta ocorreu de julho a novembro de 2019, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. As informações foram obtidas por meio de entrevistas e análise de prontuários hospitalares. RESULTADOS: Predominou na amostra de puérperas da região metropolitana, com média de 7 consultas do pré-natal, parceiros fixos em mais da metade da amostra, destacando-o serviço público no acompanhamento neonatal, cumprindo com o estabelecido pelo Ministério da Saúde. A média de peso dos neonatos maiores ou igual a 2.500kg, idade gestacional de 38 semanas conferindo gestação no termo, APGAR no 1º minuto maior que 7 e no 5º minuto ≥ 9,perímetro cefálico de 34 centímetros, definindo condições adequadas e saudáveis de nascimento. As boas práticas em relação ao aleitamento materno, contato pele a peleencontram-se com parâmetros satisfatórios estipulados pela Organização Mundial da Saúde. CONCLUSÃO: A pesquisa buscou percorrer as questões ligadasa assistência materno-infantil de baixo risco. Novos estudos voltados ao esse público são importantes para definição das condutas tomadas diante esse perfil. Transmitindo a este binômio o direito a saúde como face a plenitude humana.

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