Perfil clínico-epidemiológico das gestantes com síndrome hipertensiva específica da gestação (SHEG) atendidas em uma maternidade pública referência na Amazônia

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01-01-2022

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HOLANDA, Michel Frank da Cunha; DIAS, Rafael dos Santos. Perfil clínico-epidemiológico das gestantes com síndrome hipertensiva específica da gestação (SHEG) atendidas em uma maternidade pública referência na Amazônia. Orientadora: Sônia Fátima da Silva Moreira. 2022. 63 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5612. Acesso em:.
Introdução: A Síndrome Hipertensiva Específica da Gravidez (SHEG), configura importante grupo de complicações que acomete gestantes em todo o mundo. É importante causa de morbimortalidade em gestantes no Brasil. Objetivos: Descrever o perfil sociodemográfico das gestantes com SHEG internadas na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA); descrever o perfil clínico dessas gestantes; identificadas as formas de SHEG mais frequentes; identificar as principais manifestações apresentadas por essa população estudada. Método: estudo observacional, retrospectivo, analítico-­descritivo por meio da analiso de prontuários médicos físicos e eletrônicos. A coleta de dados se deu com base em formulário elaborado pelos pesquisadores. As variáveis qualitativas foram descritas por meio de frequências absolutas e relativas. As variáveis quantitativas foram classificadas por meio do teste de Shapiro-Wilk. Resultados: Foram preenchidas ao todo 1395 fichas para coletas de dados. 1091 foram selecionadas para análise final. A forma clínica mais frequente foi a pré-­eclâmpsia grave, seguida pela pré­-eclâmpsia. A faixa etária de 12 a 23 anos representou a maioria das mulheres internadas nesse período. As nulíparas foram as gestantes mais afetadas. O hábito de vida mais frequente foi o etilismo, tanto antes como depois da gestação. As manifestações clínicas mais frequentes foram cefaleia, alteração visual e epigastralgia, que são as queixas mais associadas com quadros mais graves de SHEG. Conclusão: Diante dos dados encontrados e com a análise da literatura, o perfil de gestantes atendidas na FSCMPA é semelhante ao de outros estudos, sendo a pré­-eclâmpsia grave a forma mais comum, as nulíparas e jovens como sendo as mulheres mais afetadas. Esses achados chamam atenção para que medidas preventivas considerem essa população, de modo a impactar positivamente no binômio mãe-feto.

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