A soja (Glycine max L. Merril) e seus impactos sócio-ambientais na região oeste do Pará (municípios de Santarém e Belterra)
dc.contributor.advisor1 | MELO, Nuno Filipe Alves Correia de | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/4989238044542736 | pt_BR |
dc.creator | CRUZ, Sandra Lima | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/3419107714824993 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-11-07T13:54:26Z | |
dc.date.available | 2019-11-07T13:54:26Z | |
dc.date.issued | 2008 | |
dc.description.resumo | Em 2004, os municípios de Santarém e Belterra, somaram juntos 44% (segundo IBGE) de toda produção de grão do Estado, tornando-se os principais pólos de avanço da soja na Amazônia Oriental. Posteriormente, em menores proporções a soja foi avançando para os municípios de Alenquer (2,8%), Curuá (2,4%) e Monte Alegre (0,6 %). Em 2005, a região viveu seu “boom” no plantio de soja. A área colhida correspondeu a 22 mil hectares que produziram 66 mil toneladas de grãos. Esse avanço da soja vem gerando problemas socioambientais na região, destacando-se o desmatamento de florestas primárias e secundárias, redução da população de animais silvestres, redução de plantas nativas, da produção de frutíferas e culturas anuais, a redução da plantação da cultura do milho, feijão e arroz, oriundas da agricultura familiar, assoreamento, contaminação de rios e igarapés pelos agrotóxicos e fungicidas; a segurança alimentar; efeitos sobre a distribuição socioeconômica; conflitos agrários e a soja transgênica. Acredita-se que todo esse avanço vem sendo incentivado, consideravelmente, pelos seguintes fatores: a implantação do porto graneleiro da empresa Cargill; a conclusão do asfaltamento da BR 163 (Cuiabá/Santarém); subsídios públicos, como créditos, fornecimento de tecnologias e financiamentos, investimentos na infra-estrutura para armazenamento, processamento e transporte, parceria com empresas para pesquisa agrícola, isenção do pagamento de impostos sobre a circulação das mercadorias e serviços (ICMS) e financiamento por parte de empresas multinacionais, bancos internacionais (públicos e privados) e por empresas de fertilizantes e pesticidas. Com todas essas conseqüências negativas do cultivo da soja na região, houve uma grande pressão por parte das organizações não governamentais, incentivando os consumidores a boicotar produtos derivados da soja, ou seja, não comprarem produtos oriundos do desmatamento da Amazônia. Com essa atitude as empresas, através da ABIOVE (Associação Brasileira da Indústria de óleos vegetais) e a ANEC (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) representantes de empresas comercializadoras de soja, se comprometeram em não comercializar e nem financiar produtores que causem novos desmatamentos e que possuam propriedades com problemas fundiários (grilagem), na safra 2007-2008, e também banir o trabalho escravo ou desumano. Acredita-se que no ano de 2007 o plantio de soja no oeste do Pará diminuiu em mais de 50% segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentadas em um levantamento feito pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Santarém (SIRSAN). É preciso que se discutam reformas políticas, e direcionar-las para o desenvolvimento sustentável da cultura na região, que ocorram negociações internacionais voltadas para as questões ambientais, devendo-se assinar acordos para comprar, só de onde não se desmatou ou produzidas em fazendas com títulos legais de terra. Campanhas públicas, para implantar o sistema de rastreamento para verificar a origem, as condições e o impacto de sua produção e principalmente implantar uma política de regularização fundiária, com um sistema de manejo sustentável, não só o monocultivo, e sim procurar consorciar com outras espécies que favoreça tanto a sustentabilidade do solo, como para consumo humano, procurando utilizar fertilizantes e pesticidas os mais naturais possíveis. O presente estudo tem o objetivo de caracterizar a situação dos grãos no oeste do Pará. | pt_BR |
dc.identifier.citation | CRUZ, Sandra Lima. A soja (Glycine max L. Merril) e seus impactos sócio-ambientais na região oeste do Pará (municípios de Santarém e Belterra). Orientador: Nuno Filipe Alves Correia de Melo. 2008. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Gestão Hídrica e Ambiental) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2008. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2446. Acesso em:. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2446 | |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Grãos | pt_BR |
dc.subject | Agricultura | pt_BR |
dc.subject | Aspectos ambientais | pt_BR |
dc.subject | Aspectos sociais | pt_BR |
dc.subject | Agricultura sustentável | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA | pt_BR |
dc.title | A soja (Glycine max L. Merril) e seus impactos sócio-ambientais na região oeste do Pará (municípios de Santarém e Belterra) | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização | pt_BR |
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