Libras em saúde: avaliação dos pacientes surdos frente ao atendimento médico e a perspectiva de atendimento dos acadêmicos de medicina da Universidade Federal do Pará

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01-01-2017

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VASCONCELOS, Sidney dos Santos. Libras em saúde: avaliação dos pacientes surdos frente ao atendimento médico e a perspectiva de atendimento dos acadêmicos de medicina da Universidade Federal do Pará. Orientador: Izaura Maria Vieira Cayres Vallinoto. 2017. 52 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) – Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1302. Acesso em:.
O encontro entre profissionais de saúde e pacientes surdos costuma ser marcado por dificuldade na comunicação. Embora seja um direito das pessoas com deficiência ter acesso a serviços de saúde de qualidade, elas, são, por muitas vezes, atendidas de maneira incorreta e, até mesmo, são, em alguns casos, desrespeitadas em sua condição, pois os serviços de saúde não possuem profissionais capacitados para um atendimento de excelência a elas. O médico deve ter a habilidade de se comunicar com os pacientes que possuam ou não essas características. No contexto em que muito se discute acessibilidade, torna-se importante difundir conhecimentos sobre a Libras entre discentes de cursos de saúde, para contribuir na formação de profissionais habilitados a compreender e a auxiliar as necessidades das pessoas que a utilizam como sua primeira língua. O estudo tem como objetivo investigar a ampliação do conhecimento sobre a necessidade do acesso às pessoas com deficiência auditiva aos serviços de saúde. Metodologia: Este é um estudo quantitativo com desenho de estudo descritivo e transversal e faz parte do projeto Libras em saúde da ONG IFMSA BRAZIL (International Federation of Medical Students Association of Brazil), comitê da Universidade Federal do Pará, cujo objetivo geral é investigar o atendimento à pessoa surda na área da saúde na perspectiva acadêmica e, também, do surdo. Participaram da pesquisa 20 surdos, sendo 12 homens e 08 mulheres. Bilingues e que se comunicavam por libras. O percentual de avaliações negativas do encontro com profissionais de saúde representou 51% dentre os bilíngues; e 78% no grupo de surdos que se comunicam. Foram entrevistados 56 acadêmicos dos terceiro e quarto anos de medicina da UFPA. O pré-teste, evidenciou o desconhecimento dos alunos sobre a cultura surda e a língua de sinais. No pós-teste: os alunos conseguiram diferenciar o surdo da pessoa com deficiência auditiva pela inserção ou não na cultura surda. A inclusão do ensino de Libras como sendo disciplina do curso de medicina, se faz um importante instrumento de mudança na realidade social que o deficiente auditivo está incluído atualmente.

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Disponível na Internet via correio eletrônico: bdm@ufpa.br