Avaliação de prematuros de muito baixo peso ao nascer no primeiro ano do ambulatório do prematuro da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará – FSCMPA

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01-01-2009

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MEDEIRO JÚNIOR, Honório Onofre de. Avaliação de prematuros de muito baixo peso ao nascer no primeiro ano do ambulatório do prematuro da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará – FSCMPA. Orientadora: Aurimery Gomes Chermont. 2009. 92 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2009. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4668. Acesso em:.
A investigação foi realizada no período de janeiro a dezembro de 2007 com o objetivo de avaliar o crescimento de crianças com prematuridade e peso inferior a 1500g ao nascer, no primeiro ano do Ambulatório do Prematuro da FSCMPA; identificar os possíveis fatores de riscos relacionados à prematuridade e ao muito baixo peso ao nascer e o desempenho do crescimento destas crianças. Foram revisados 135 prontuários, aplicando-se um formulário que abrangia as características demográficas maternas e dos prematuros, antecedentes do parto e neonatal imediato e a avaliação do desempenho do crescimento em grupos etários e ponderais destes prematuros. As informações obtidas foram analisadas em um banco de dados criado nos programas Microsoft Excel e EPI-INFO 6.04, com aplicação dos testes Qui Quadrado e t-Student. Foi observado que entre as mães dos prematuros, 61,2% tinham idade inferior a 30 anos e destas 21,6% eram adolescentes (15-19 anos), 50,9% foram submetidas à cesárea, 46,6% eram primigestas, 85,3% realizaram pré-natal, porém 56% com número de consultas inferior a seis e 45,7% apresentaram a ITU como a doença uroginecológica mais freqüente durante a gestação; ao nascer, 53,4% dos prematuros eram do gênero masculino, 93,1% pesavam entre 1001 a 1500g, 73,3% tinham idade de 30,1 a 35 semanas, apresentaram altos escores de Apgar no primeiro (Mediana de 8,0) e no quinto minuto (Mediana de 9,0) e apresentaram semelhante ganho do crescimento (peso, estatura e perímetro cefálico) progressivamente menor nos três grupos etários estudados. Os resultados obtidos nesta investigação permitem concluir que, as mães dos prematuros com muito baixo peso ao nascer, eram em sua maioria jovens, primigestas, com assistência pré-natal realizada de forma inadequada, com a Infecção do Trato Urinário (ITU) a mais freqüente das doenças uroginecológicas durante a gestação; meninos e meninas são atendidos igualmente no ambulatório e cerca de metade destes nasceram com muito baixo peso, moderadamente prematuros, com altos escores de Apgar, tanto no primeiro quanto no quinto minuto e com rendimento progressivamente reduzido nas medidas antropométricas relacionadas ao crescimento (peso, estatura e perímetro cefálico). Provavelmente, sejam estas características do binômio mãe-filho fatores a contribuir para a prematuridade e o baixo peso ao nascer destes prematuros com ganho do crescimento tendencialmente reduzido.

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