Transporte de volume na zona de maré do rio Pará, Brasil

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Data

01-01-2014

Coorientador(es)

ROLLNIC, Marcelo Lattes

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PRESTES, Yuri Onça. Transporte de volume na zona de maré do rio Pará, Brasil. Orientador: Renan Peixoto Rosário. 2014. 77 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) - Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2014. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2684. Acesso em:.
O estuário amazônico é composto basicamente pelos rios Tocantins e Amazonas, que apresentam uma rede de drenagem complexa e extensa, com intensos regimes de descargas fluviais. Parte da descarga do rio Amazonas por meio dos Estreitos de Breves, somada à descarga dos rios Tocantins, Acará, Moju, Capim e Guamá, formam o estuário do rio Pará, que possui seu curso terminal conhecido como baía do Marajó, em direção ao oceano adjacente. A área de estudo abrange os paralelos 1,50° S – 1,60° S e meridianos 48,95° W – 48,85°. O presente trabalho teve como objetivo relacionar os parâmetros hidrodinâmicos com o regime de transporte local, no que diz respeito à ação das correntes de maré e descarga fluvial. Para a aquisição de dados de corrente foi utilizado um perfilador ADCP, operando a 600 kHz e acoplado à embarcação, sendo realizadas seções transversais ao canal do rio, durante um ciclo de maré semidiurno, em três campanhas oceanográficas: Maio e Setembro de 2011 (período chuvoso e seco, respectivamente) e Junho de 2013 (transição entre os períodos). Todos os resultados para o transporte de volume resultante foram relacionados á exportação de água do sistema estuarino em direção à baía do Marajó. O valor do transporte resultante foi maior na primeira campanha (74.391 m³/s) e menor na terceira campanha (10.828 m³/s); a segunda campanha apresentou um valor intermediário igual a 45.387 m³/s. O canal principal do rio Pará para a área de estudo, situado na margem esquerda e apresentando isóbatas de 70 m, demonstrou ser a principal feição morfológica no transporte de volume resultante. Nessa morfologia foram observados os maiores valores para a velocidade de corrente longitudinal e predominância absoluta de exportação de água do sistema ao longo do tempo de medição.

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