Produção de carvão vegetal e ativação térmica a partir de resíduos de bambu (Bambusa vulgaris) para adsorção de Cobre (II)

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

16-07-2019

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

SILVA, Yuri Leon dos Santos. Produção de carvão vegetal e ativação térmica a partir de resíduos de bambu (Bambusa vulgaris) para adsorção de Cobre (II). Orientador: Alacid do Socorro Siqueira Neves 2019. 72 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Ciência e Tecnologia) – Campus Universitário de Ananindeua, Universidade Federal do Pará, Ananindeua, 2019. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1565. Acesso em:.
O carvão ativado (CA) é um produto essencial para remoção de contaminantes ambientais, contudo os altos custos de produção limitam seu uso eficaz no tratamento de efluentes que prejudicam comunidades, porém vários estudos objetivam encontrar materiais orgânicos de fontes renováveis, de baixo custo e com menor impacto ambiental. Logo, este trabalho tem como objetivo produzir carvão vegetal a partir do caule do bambu (Bambusa Vulgaris), resíduo do processo de paisagismo do Bosque Camilo Viana - UFPA, e ativá-lo termicamente em diferentes temperaturas para verificar a eficiência do processo de adsorção. O Bambu foi coletado, lavado e secado em estufa a 105 ºC por 24 horas. Os carvões foram carbonizados a 550 ºC por 3 horas e ativados termicamente a 800 ºC em tempos de 1, 2 e 3 horas e posteriormente, por meio dos ensaios de adsorção, identificou-se o melhor tempo de ativação do CA. Para a caracterização dos carvões vegetal e ativados foram realizadas análises em MEV, DRX, MEV-EDS e FRX, onde foi possível determinar que o carvão ativado a 800 ºC pelo tempo de 2 horas (CAB 2H) se apresentou como melhor adsorvente para a adsorção de íons de cobre (II), com índices acima de 95%, determinado pelo método de absorção atômica, onde o pH da solução demonstrou caráter alcalino de 8,37. A morfologia do material (MEV) ilustrou estrutura porosa que, quando analisada pelo espectro (MEV/EDS) confirmou sua característica carbonácea pelo alto teor de carbono (C); ademais, o DRX e o FRX confirmaram a elevada presença de potássio (K) e cloro (Cl) na amostra, o que justifica a formação de fases mineralógicas em submissão a altas temperaturas.

Fonte

1 CD-ROM

Fonte URI