A luta pela equidade de gênero nas engenharias: 5 anos do Programa Mulheres e Meninas nas Engenharias

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04-11-2024

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SOUSA, Emilda Oliveira de. A luta pela equidade de gênero nas engenharias: 5 anos do Programa Mulheres e Meninas nas Engenharias. Orientadora: Viviane Almeida dos Santos; Coorientadora: Edileuza de Sarges Almeida. 2024. 22 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Engenharia da Computação) – Faculdade de Engenharia da Computação, Campus Universitário de Tucuruí, Universidade Federal do Pará, Tucuruí, 2024. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/7433. Acesso em:.
As grandes revoluções na história foram antecedidas por um contexto de agudizamento das desigualdades sociais, exploração, pobreza extrema e crises sistêmicas que aprofundaram as diferenças sociais, construindo-se espaços profícuos para a insurgência de novas formas de pensar e reorganização das sociedades baseadas nas ideias de justiça social, igualdade, liberdade e equidade, a exemplo da revolução francesa e a revolução russa. Cada vez que a sociedade é constantemente violentada em seus direitos mais basilares, movimentos de ruptura emergem como formas de contestação ao status quo, à ordem estabelecida e às opressões que afligem determinados coletivos. E, não poderia ter sido diferente com o surgimento do Programa Mulheres e Meninas nas Engenharias (PMME) no Campus Universitário de Tucuruí (CAMTUC) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Ao realizar uma retrospectiva de 5 anos do PMME, foi possível observar que a trajetória construída pelo Programa nesse período revelou a sua natureza transgressora, a sua capacidade questionadora, de ressignificar os papéis atribuídos às mulheres e, sobretudo, de construir e reconstruir novos caminhos impulsionados pela atitude ativa e responsiva (Bakhtin e Volochinov, 2006), o que remete a possibilidade de transformação da realidade. Nessa perspectiva, o Programa foi desenvolvendo suas atividades e ações visando sempre a representatividade feminina, o enfrentamento ao assédio e discriminação de gênero, além de estratégias para aumentar a participação de mulheres nas áreas das Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática (STEAM). Os resultados alcançados ao longo desses cinco anos, incluindo a criação de espaços de convivência, a elaboração de materiais educativos, a realização de eventos e o desenvolvimento de ferramentas interativas, mostram o comprometimento do programa em transformar o ambiente acadêmico e tornar a engenharia mais inclusiva e acessível para as mulheres.

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