Uso do pó do caroço de açaí como biossorvente dos metais Zn (II) e Ni (II)

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11-02-2015

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SILVA, Luciane da Rocha. Uso do pó do caroço de açaí como biossorvente dos metais Zn (II) e Ni (II). Orientadora: Marta Helena Tavares Pinheiro. 2015. 72 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Química Industrial) – Faculdade de Química, Instituto de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal do Pará, Belém, 2015. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2799. Acesso em:.
Este trabalho teve como objetivo estudar o emprego do pó do caroço de açaí como biossorvente na remoção de íons zinco e níquel em meio aquoso. A capacidade de remoção do biossorvente foi avaliada em ensaios de batelada, sendo estudados os parâmetros de equilíbrio utilizando os modelos de isotermas de Langmuir e Freundlich, a cinética pelos modelos de pseudo-primeira ordem e pseudo-segunda ordem, e a espontaneidade do processo de adsorção. No intervalo de concentração estudado, a adsorção de Zn(II) no pó do caroço de açaí correlacionou-se melhor com o modelo de isoterma de Freundlich (R² = 0,9980) e para o Ni(II) o modelo de Langmuir, com (R2 = 0,9899) obteve melhor correlação. O valor de qe calculado e qe experimental indicam uma reação de pseudo-segunda ordem para os dois íons estudados. A capacidade máxima de adsorção encontrada foi 24,69 mg g-1 para o zinco e para o níquel igual a 3,30 mg g-1, porém satisfatório quando comparado a outros biossorventes in natura, segundo o modelo de Langmuir. O processo de adsorção dos íons Zn (II) e Ni (II) é favorável e espontâneo (ΔGº = -14,81 kJ mol-1 e -23,86 kJ mol-1) respectivamente e passível de dessorção. Esses resultados podem ser considerados satisfatórios para um material in natura, o qual removeu mais de 33,5 % de íons Zn(II) e 25,16% dos íons Ni(II) presentes em soluções aquosas.

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