Análise e interpretação morfológica a partir de seções sísmicas rasas na porção central da baía de Marajó-Pará

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01-01-2011

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ARAÚJO, Lidiane Cristina Lima de. Análise e interpretação morfológica a partir de seções sísmicas rasas na porção central da baía de Marajó-Pará. Orientadora: Odete Fátima Machado da Silveira. 2011. 77 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Oceanografia) - Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1777. Acesso em:.
Este trabalho é parte dos projetos de pesquisa tecnológicos “PIATAM-mar” (Potenciais Impactos Ambientais do Transporte de Petróleo e Derivados na Zona Costeira Amazônica), “AMASIS” (Integração de dados Geofísicos, Geológicos e Geoquímicos na Reconstituição da Paleogeografia da Costa Amazônica do Terciário ao Recente) e “PLAT-NNE” caracterização fisiográfica da plataforma continental: Áreas Touros (NE) e foz do Amazonas (N)), com a parceria da Petrobras. A baía de Marajó está inserida no complexo estuarino marajoara que se inicia na baía das Bocas abrangendo o rio Pará. Sendo essa região carente de informações de cunho geofísico, o trabalho vem contribuir para o conhecimento de parte da área na interpretação e o reconhecimento da morfologia superficial de fundo a partir de seções sísmicas de alta resolução juntamente com a confecção de perfis batimétricos. O levantamento sísmico foi realizado nos dias 15 e 16/03/06 a bordo do barco “Velho Chico”. Dos 19 perfis levantados, sete abrangem a área analisada da baía do Sol à ilha de Santana interpretados com o uso dos softwares Discovery Subbottom 3.33 (Versão Demo), e do Surfer9 e Adobe Photoshopcs3 onde foram compostos três perfis numa escala gráfica cada um. Os perfis batimétricos foram confeccionados a partir da carta náutica 2007 utilizando o software Global Mapper. Foi utilizado o perfilador de subfundo do tipo chirp modelo SB-512i (X-Star) de freqüências 0.5-12 kHz em pulsos FM WB e o DGPS. O padrão acústico apresentado pelas três Unidades sísmicas identificadas revelou-se uniforme nas três seções analisadas, sendo compostas basicamente de sedimentação fina (silte-argilosos) e areias depositados em regime hidrodinâmico de menor e maior energia respectivamente. A relação entre as morfologias das seções sísmicas e batimétricas indicaram duas áreas (setores oeste e leste) na baía de Marajó com diferenças na dinâmica sedimentar e de circulação tendo no setor oeste a predominância de bancos, canais e barras arenosos depositados sob hidrodinâmica forte e no leste um relevo mais suave e canais localizados junto às margens compondo sedimentos mais finos característica de ambiente deposicional. A sísmica rasa permitiu o detalhamento da morfologia superficial e fundo, já que garantem dados com alta resolução e grande precisão. Com uma larga integração das correntes fluviais e correntes de marés, classifica-se o estuário da baía de Marajó como um ambiente altamente dinâmico e de energia mista.

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