Localidades fossílíferas da formação Pirabas ( Mioceno inferior ) e o estabelecimento de unidades paleoecológicas e eventos biológicos

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01-01-2009

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SANTOS, André Augusto Rodrigues.Localidades fossílíferas da formação Pirabas ( Mioceno inferior ) e o estabelecimento de unidades paleoecológicas e eventos biológicos. Orientador: Vladimir de Araújo Távora. 2009. 42 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) – Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências , Universidade Federal do Pará, Belém, 2009. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1841. Acesso em:.
Este trabalho apresenta os resultados de estudos paleobiológicos realizados na Formação Pirabas, com base na recompilação de dados e posterior análise sob a ótica dos conceitos e técnicas de pesquisa metodológica em análise de bacias e Paleobiogeografia Histórica. Reuniu um conjunto de 26 localidades fossilíferas, as quais foram plotadas em mapa de localização, e mostram-se distribuídas em afloramentos descontínuos, expostos ao longo de falésias costeiras, cortes de estradas, minas a céu aberto e em subsuperfície, até o momento são definidas 20 localidades no Estado do Pará, três no Estado do Maranhão e três no Estado do Piauí, além de uma lista de 15 localidades que não possuem trabalhos em escala de detalhe. A análise paleobiológica junto com a Paleogeografia Histórica permitiu reconhecer os bioeventos globais de radiação e espalhamento biogeográfico do filo Mollusca e o de inovação da ordem Sirenia. Em escala regional foram evidenciados os bioeventos de radiação e espalhamento biogeográfico dos biválvios, gastrópodes, crustáceos decápodes, equinóides e briozoários, bem como expansão biogeográfica dos ostracodes e de radiação dos foraminíferos planctônicos. No âmbito dos bioeventos locais, o expressivo registro fossilífero da Formação Pirabas, o desenvolvimento de uma comunidade estenobiôntica e de uma flórula tipicamente hileana podem assim ser considerados, bem como a grande variação intraespecífica. A análise ecoestratigráfica preliminar favoreceu o reconhecimento de cinco ecozonas, duas associadas com evolução ecossedimentar em condições de mar alto, durante um período de relativa estabilidade tectônica, e três que tipificam condições de ambiente mais raso, que gera contração no ecoespaço e elevada relação siliciclásticos/carbonatos, um produto de pulsação tectônica. Correspondem a áreas de planícies costeiras, localizadas em áreas planas de plataforma continental ampla, e sujeitas à transgressão e criação por atividade tectônica, de espaço de acomodação de sedimentos pela subsidência. Com isso também individualizam-se vales estuarinos incisos, e em associação com discordâncias.

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