Perfil de uso de plantas medicinais e fitoterápicos para manejo de sintomas por pacientes com doenças reumatológicas no hospital universitário João de Barros Barreto

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Data

01-01-2022

Orientador(es)

LIMA, Glauce Leão Lattes

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Citar como

FREITAS, Ana Rosa Sales de; SOUSA, Raissa Sampaio. Perfil de uso de plantas medicinais e fitoterápicos para manejo de sintomas por pacientes com doenças reumatológicas no hospital universitário João de Barros Barreto. Orientadora: Glauce Leão Lima. 2022. 40 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5591. Acesso em:.
Introdução: As plantas medicinais apresentam um grande potencial para uso por pacientes com doenças reumatológicas. Esses pacientes de maneira geral podem apresentar com regularidade incapacidade física, menor produtividade e qualidade de vida e frequentemente procuram terapias alternativas complementares. Por isso, é importante a realização de estudos que busquem conhecer o perfil sócio­-demográfico e de uso de plantas medicinais por esses pacientes. Metodologia: Trata­se de um estudo observacional do tipo transversal, cujos dados foram obtidos pela aplicação de um questionário a 100 pacientes na sala de espera do ambulatório de Reumatologia. As respostas fornecidas pelos pacientes foram avaliadas e organizadas com o programa Microsoft Office Excel 2016. Resultados: Dentre os 100 pacientes entrevistados, 84% foram mulheres, 53% dos entrevistados tinham mais de 59 anos e 74% responderam que moravam em Belém. O uso de plantas medicinais foi relatado por 76% dos pacientes. Quando perguntados sobre suas opiniões a respeito de plantas medicinais, 60% respondeu que acreditava que as plantas “por serem naturais, não fazem mal” e 69% respondeu que elas podem “podem ajudar no tratamento convencional”. Além disso, 74% afirmaram não comunicar ao médico quanto ao uso de plantas medicinais e 85,5% disseram não se informar com profissionais de saúde antes de começar a consumi-­las. Discussão: A maioria dos entrevistados eram mulheres, tinham mais de 59 anos e residiam em Belém, o que pode se atribuir ao perfil demográfico de doenças reumatológicas, que acomete mais mulheres e idades mais avançadas. Ademais, 85,5% dos indivíduos entrevistados afirmaram não se informarem com nenhum profissional de saúde, o que torna­se preocupante na medida em que idosos são mais vulneráveis a interações medicamentosas, devido à polifarmácia. Conclusão: Conclui-­se que uma porcentagem considerável de pacientes consome rotineiramente produtos à base de plantas medicinais, principalmente pacientes acima de 50 anos, com baixa escolaridade e com a finalidade de melhorar os sintomas das doenças reumatológicas, como a dor. Desse modo, é imprescindível o investimento em pesquisas com remédios advindos de plantas, para comprovar ou descartar o benefício delas, além de mostrar à população qual a forma correta de usar estes medicamentos.

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Disponível na internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br