A violência de gênero e seus impactos nas ocupações: uma análise terapêutica ocupacional realizada com mulheres de Belém do Pará 

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01-01-2022

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CORDEIRO, Ana Luiza Barbosa; CORREIA, Bianca Adryelly Vaz. A violência de gênero e seus impactos nas ocupações: uma análise terapêutica ocupacional realizada com mulheres de Belém do Pará. Orientadora: Glenda Miranda da Paixão. 2022. 21 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Terapia Ocupacional) - Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5682. Acesso em:.
Introdução: O patriarcado, há muito tempo, está presente na sociedade como traço estrutural, caracterizado pela desigualdade entre os gêneros que se manifesta por meio da dominação exercida pelo gênero masculino. A violência contra mulher, nesse contexto, apresenta-se como a manifestação máxima dos variados modos de opressão e dominação sofrido por este gênero, sendo necessário uma grande rede de atenção e políticas voltadas à discussão ampla dessa temática em diversos contextos. Tal fato se configura como um grande desafio da humanidade no século XXI, pois, quando uma pessoa se encontra em situação de violência pode sofrer com a privação ocupacional, com isso, a Terapia Ocupacional, profissão centrada nos estudo das ocupações, pode atuar e contribuir para o processo de mudança social em direção a uma melhor equidade, justiça social e ocupacional em diferentes campos na vida das mulheres. Objetivo: O estudo visou analisar os impactos da violência de gênero nas ocupações de mulheres da região metropolitana de Belém do Pará. Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal e de análise quantitativa, a partir de um questionário online, o qual contém perguntas abertas e fechadas relacionadas à temática. Para a distribuição do questionário foi utilizada a técnica snowball. Resultados: Obteve-se um total de 196 respostas ao formulário, e 180 seguiram para a análise. Observou-se que a maioria das mulheres cursam ou já haviam concluído o ensino superior e tinham vínculo empregatício. Além disso, uma média expressiva (46%) de respondentes afirma ter sofrido algum tipo de violência (física, patrimonial ou sexual), além de confirmações importantes para a privação ocupacional, especificamente ao que se refere à participação social e atividades de autocuidado. Conclusão: Situações de violência podem privar mulheres de manterem hábitos e participação ocupacional, portanto, a compreensão desta problemática faz-se necessária aos terapeutas ocupacionais. No entanto, ao desenvolver esta pesquisa, notou-se insuficiência de artigos que abordem a temática de violência relacionada à participação ocupacional de mulheres que as sofrem. Este fato apresenta-se como um avanço para o presente estudo, pois, a partir dele pode-se realizar aprofundamentos sobre o tema abordado.

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