Reconstituição Paleoambiental do limite permiano-triássico da bacia do parnaíba, região do Loreto (MA)

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01-02-2011

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ABRANTES JUNIOR, Francisco Romério. Reconstituição Paleoambiental do limite permiano-triássico da bacia do parnaíba, região do Loreto (MA). Orientador: Rômulo Simões Angelica. 2011. 77 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Geologia) -- Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1798. Acesso em:.
O limite Permiano-Triássico é marcado por mudanças globais paleoambientais, paleoclimáticas e geoquímicas em parte atribuídas a eventos catastróficos. A intensa continentalização do supercontinente Pangéia, com a implantação de extensos desertos, sucedeu os ambientes costeiros-plataformais do início do Permiano. Os registros desses eventos no norte do Brasil são encontrados nas bacias intracratônicas, particularmente na Bacia do Parnaíba, onde o limite Permiano-Triássico representa a zona de contato entre os depósitos siliciclásticos das formações Motuca e Sambaíba. O estudo faciológico, estratigráfico e geoquímico de afloramentos destas unidades, na região de Loreto, Estado do Maranhão, permitiu reconstituir o paleoambiente e inferir possíveis perturbações no ciclo geoquímico. O topo da Formação Motuca é constituído por siltitos, argilitos e arenitos finos a muito finos com estratificações plano-paralela e sigmoidal, interpetada como depósitos lacustre/deltaicos. A base da Formação Sambaíba é composta por arenitos finos a médios, com grãos bem arredondados, estratificações plano-paralela e cruzada de médio porte, laminação convoluta e falhas sinsedimentares, interpretados como depósitos de campo de dunas marginal. Os minerais pesados metaestáveis como granada, apatita e cianita predominam nos depósitos lacustre-deltaicos, enquanto zircão, turmalina, rutilo, estaurolita são freqüentes nos depósitos de campo de dunas. Os dados preliminares de proveniência sugerem retrabalhamento das unidades da própria bacia de deposição e fontes de rochas ígneas e metamórficas. Anomalias geoquímicas de elementos traços como Mn, Cr, Co, Cu e Ni no limite estudado podem indicar concentração por lixiviação ou relacionado a evento catastrófico possivelmente ligado a impacto de meteorito.

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