Cálculo da porosidade - estimativa do tempo de trânsito da matriz

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15-03-2017

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VALENTE, Adriano Lopes. Cálculo da porosidade - estimativa do tempo de trânsito da matriz. Orientador: André José Neves Andrade.2017. 53 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geofísica) - Faculdade de Geofísica, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: <http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/891>. Acesso em:.
A porosidade expressa o volume de fluido presente na constituição das rochas sedimentares. A sua estimativa a partir dos dados mensurados pelas ferramentas da geofísica de poço tem como principal metodologia o método conhecido como Densidade-neutrônico. No entanto em muitas situações praticas as condições construtivas do poço prejudicam as medidas realizadas pelas ferramentas de densidade e porosidade neutrônica. Como, grandes desabamentos da parede do poço e ocorrências de rebocos de grandes espessuras. Nessas situações podem ser utilizadas as medidas realizadas pela ferramenta sônica e representadas no perfil sônico, que tem por construção essas interferências atenuadas em suas medidas. No entanto, a utilização do perfil sônico pode ser prejudicada pelo desconhecimento ou estimativa incorreta do tempo de transito da matriz. Este Trabalho de Curso (TCC) apresenta uma metodologia para estimar o tempo de transito da matriz nos caso em que ocorre a deficiência e a presença de testemunho da camada em avaliação, adquirido em poços com melhores características construtivas. A partir da medida do perfil densidade, constrói-se um gráfico de densidade versus tempo de transito. Através dos pontos marcados nesse gráfico, constrói-se uma reta pelos mínimos-quadrados e desloca-se essa reta paralelamente, de tal modo que o ponto da água (densidade da água, tempo de transito da água) pertença a esta reta. O ponto da reta correspondente ao valor de densidade da matriz (medido no laboratório) corresponde ao tempo de transito da matriz, a ser utilizado na estimativa da porosidade para a camada em analise. Esta metodologia é apresentada com dados sintéticos, segundo o modelo petrofísico e avaliada em dados reais de poços testemunhados no campo de Namorado, Bacia de Campos, Brasil.

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