Avaliação psicofísica da sensibilidade visual temporal de pacientes em terapia com antimaláricos

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01-01-2017

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COSTA, Saulo Watanabe. Avaliação psicofísica da sensibilidade visual temporal de pacientes em terapia com antimaláricos. Orientador: Anderson Raiol Rodrigues. 2017. 53 f. Trabalho de Curso (Graduação) – Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: <http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/514>. Acesso em:
O objetivo principal deste trabalho foi avaliar psicofisicamente a sensibilidade visual temporal de pacientes em terapia com antimaláricos por meio da comparação de um grupo controle e um grupo de pacientes em terapia com cloroquina e hidroxicloroquina. Trata-se de um estudo observacional-analítico, do tipo transversal controlado. Foram realizados testes com 26sujeitos controles e 14 pacientes tratados com antimaláricos. Os testes basearam-se em dois estímulos (um estímulo de referência e outro estímulo teste) que foram apresentados simultaneamente. A estimulação de referência foi composta por um estímulo circular central e por um estímulo anular periférico, ambos espacialmente homogêneos. A luminância de ambos os estímulos central e periférico foi senoidalmente modulada em frequência temporal de 3 Hz. As medidas da oscilação temporal, percebida no centro do estímulo de referência, foram repetidas em 2 diferenças de fase (0° e 180°) de modulação empregadas entre os estímulos central e periférico de referência. O centro e a periferia do estímulo de referência puderam ser apresentados em condições monóptica e dicóptica, avaliando a resposta do componente cortical e subcortical dessas interações. O contraste do estímulo teste foi ajustado pelo sujeito testado até a percepção da oscilação temporal no estímulo teste e no estímulo central de referência ser considerada como iguais pelo sujeito. Os dados foram analisados no programa de análise estatística R 3.3.2., sendo organizados em média e desvio padrão. Os resultados revelaram que a utilização de métodos psicofísicos foi eficiente enquanto quantificador não invasivo dos mecanismos da neurofisiologia visual. Os componentes monóptico e dicóptico expuseram similaridade das respostas corticais e subcorticais ao estímulo. A capacidade de percepção de contraste em configuração de contrafase (180°) foi mais evidente na maioria dos indivíduos submetidos ao teste. A média de percepção de contraste do grupo de pacientes se comportou sempre superior à média do grupo controle, predizendo uma possível retinopatia medicamentosa precoce.

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