Reincidência da gravidez na adolescência: perfil socioeconômico, antecedentes gineco-obstétricos e percepções das adolescentes

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01-01-2015

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RODRIGUES, Ana Rafaela Souza; BARROS, Wanessa de Moraes. Reincidência da gravidez na adolescência: perfil socioeconômico, antecedentes gineco-obstétricos e percepções das adolescentes. Orientadora: Patrícia Danielle Feitosa Lopes Soares. 2015. 76 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2015. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1607. Acesso em:.
A gravidez na adolescência é caracterizada de alto risco ao biônimo mãe/feto, o que torna a situação mais agravante é a sua recorrência ainda nessa fase. Cerca de 1,1 milhões de adolescentes parturientes de 15 a 19 anos no Brasil, 25% já possuem um filho; com isso, esta pesquisa tornou-se relevante ao meio acadêmico, profissional e científico, para que haja reflexões e discussões acerca desse fenômeno. Objetivou-se no estudo descrever o perfil socioeconômico e os antecedentes ginecológicos e obstétricos de adolescentes com gestações reincidentes e apreender as percepções das adolescentes acerca da gestação nesta fase da vida. A metodologia caracterizou-se por uma pesquisa de abordagem qualitativa, foram entrevistadas 13 adolescentes (identificadas por nomes de flores) grávidas reincidentes que estavam em acompanhamento pré-natal na Unidade de Referência Materno Infantil (UREMIA). O período da coleta foi de janeiro a março de 2015, e como instrumento na coleta de dados utilizou-se a entrevista semiestruturada. Para a análise dos dados foi utilizada a análise temática, os depoimentos foram transcritos e posteriormente agrupados, após diversas leituras, foram apreendidas unidades de contexto e, destas, retiradas unidades de registro de acordo com cada temática previamente estabelecida. A confluência das unidades de registro deu origem aos núcleos de significado e estes às categorias. Os resultados geraram 15 tabelas que envolvem o perfil socioeconômico e gineco-obstétrico das adolescentes, mostrando que apesar da reincidência ser um fator multicausal, ela correlaciona-se mais com o grau de escolaridade, baixa renda familiar, menarca, coitarca, métodos contraceptivos e número de parceiros sexuais. Com as entrevistas abertas surgiram quatro categorias: Percepções negativas acerca da gestação na adolescência, Percepções Positivas acerca da Gestação na Adolescência, Apoio familiar e do parceiro no contexto da gestação na adolescência, Acesso à orientação: a atuação do profissional de saúde. Conclui-se que além dos fatores preponderantes à reincidência, também há deficiência no conhecimento sobre sexualidade e gravidez; necessita-se que profissionais de saúde principalmente a enfermagem, exerçam a educação em saúde, criando novas tecnologias educativas que possibilitem repassar e fixar as informações às adolescentes; certificar-se se o que foi dito foi compreendido, fazendo perguntas e uma retrospectiva dos pontos mais importantes, tanto no ambiente hospitalar como em uma consulta de rotina, no intuito de prevenir gestações reincidentes.

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