Variação vertical e sazonal da macrofauna bentônica entre ambientes de marisma e borda de mangue na ilha de Algodoal / Maiandeua - PA

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20-06-2014

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CARVALHO, Victor Rocha. Variação vertical e sazonal da macrofauna bentônica, entre ambientes de marisma e borda de mangue na ilha de Algodoal / Maiandeua - PA. Orientadora: Roseanne Figueira da Silva. 2014. 70 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) - Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2014. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1956. Acesso em:.
O presente estudo comparou a distribuição vertical e sazonal da macrofauna bentônica em ambientes de marisma e borda de manguezal, na ilha de Maiandeua-Algodoal (NE Pará) nos períodos seco e chuvoso. As campanhas foram realizadas em setembro de 2011 e março de 2012, em quatro pontos de coleta, para cada ambiente estudado. Em cada ponto, foram tomadas três amostras com auxílio de um amostrador cilíndrico (20 cm de altura x 10 cm de diâmetro). Cada amostra foi dividida em três estratos verticais: I = 0-5 cm; II= 5-10 cm e III= 10-20 cm. Após a coleta as amostras foram lavadas em malha de 0,3 mm de abertura e fixadas em formalina salina a 4% tamponada. Os descritores riqueza, densidade, índices de diversidade e equitatividade, calculados por amostra, foram comparados entre ambientes, estratos e períodos utilizando análise de variância (ANOVA) bi-fatoral. Utilizou-se ainda técnicas multivariadas Análise de ordenação (MDS), análise de similaridade (ANOSIM), análise de correspondência canônica (ACC) e análises dos componentes principais (PCA). Foram registrados 4188 organismos, com a ocorrência de 2024 organismos no período seco, e 2164 no período chuvoso. No período seco da marisma, os táxons mais abundantes foram Capitella sp, Tanaidacea e Sigambra grubii, sendo estes dominantes nos dois primeiros estratos, e Tubificinae no último extrato. No período chuvoso, marisma apresentou dominância em Capitella sp. no primeiro estrato, e Sigambra grubii nos dois últimos estratos. Nos períodos chuvoso e seco da borda de manguezal, Tubificinae apresentou dominância em todos os estratos. A riqueza, diversidade e equitatividade, relativos ao período seco, foram em geral mais elevadas na marisma; por sua vez a densidade foi maior na borda de manguezal. No período chuvoso, riqueza e densidade foram significativamente maiores na borda de mangue, enquanto que diversidade e equitatividade foram significativamente maiores na marisma. Ocorreu redução da riqueza e densidade verticalmente, e aumento da diversidade e equitatividade nos estratos inferiores. Pode-se dizer que ocorreram diferenças significativas da macrofauna entre os ambientes, nos períodos seco e chuvoso, estando no chuvoso as maiores dissimilaridades.

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