Perfil microbiológico e de sensibilidade em uma UTI Neonatal de referência no Estado do Pará de janeiro de 2016 a julho de 2017

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01-01-2017

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VILA, Maria Eduarda Rosso Nelson; GOMES, Mário Fernando Dantas. Perfil microbiológico e de sensibilidade em uma UTI Neonatal de referência no Estado do Pará de janeiro de 2016 a julho de 2017. Orientadora: Vânia Cristina Ribeiro Brilhante. 2017. 84 f. Trabalho de Curso (Graduação) – Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: <http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/434>. Acesso em:
As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde correspondem a um grave efeito adverso frequente nos serviços de saúde, gerando impacto sobre a morbi-mortalidade, tempo e custo de tratamento e resistência microbiana. Algumas populações, como os pacientes admitidos na UTI neonatal, são mais susceptíveis por uma série de fatores imunológicos e epidemiológicos. Desta forma, o conhecimento acerca da microbiota causadora de IRAS neonatais possui um alto valor na administração de uma antibioticoterapia consciente e responsável, minimizando o número de microrganismos resistentes e aumentando a eficácia do tratamento. Neste estudo, foram analisadas 619 hemoculturas coletadas na UTI neonatal, classificadas com IRAS entre os meses de janeiro de 2016 a julho de 2017 e traçado o perfil microbiológico e de resistência aos principais antimicrobianos utilizados na prática clínica (oxacilina, vancomicina, cefepime, meropenem, colistina, fluconazol e anfotericina B). Foi possível observar a maior prevalência de bactérias gram-negativas como causadoras de IRAS (n=238, 38,45%), apesar do principal agente isolado ter sido Staphylococcus coagulase negativo (n=179, 27,83%). Dentre os fungos, o predomínimo foi do Candida parapsilosis (n=99, 15,99%). Chama atenção a presença de Acinetobacter baumannii multidroga-resistente isolado em 16 hemoculturas, correspondendo a 26,67% dos A. baumannii descritos no estudo, assim como a alta sensibilidade dos Staphylococcus aureus à oxacilina. A resistência à colistina se deu isoladamente com o Serratia marcescens, sendo maior no primeiro semestre de 2016 (8,4%). A resistência microbiana e a prevalência dos agentes observados no estudo possibilitaram o conhecimento do perfil microbiológico e de sensibilidade das infecções de corrente sanguínea nas UTIs neonatais da FSCMPA.

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