Biogeografia histórica da coralinofauna e briozoofauna do Mioceno do Pará e sua possível correlação com as rochas reservatórios carbonáticas das bacias costeiras do Norte Brasileiro

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01-01-2010

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NOGUEIRA NETO, Ignácio de Loiola Alvares. Biogeografia histórica da coralinofauna e briozoofauna do Mioceno do Pará e sua possível correlação com as rochas reservatórios carbonáticas das bacias costeiras do Norte Brasileiro. Orientador: Vladimir de Araújo Távora. 2010. 89 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2010. Disponível em:http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1681. Acesso em:.
Apresenta os resultados da análise da Biogeografia Histórica dos corais e briozoários da Formação Pirabas, além da identificação dos seus eventos biológicos, correlacionados com os eventos geológicos que possam ter favorecido a acumulação de hidrocarbonetos nas bacias costeiras do norte do Brasil. A evolução geológica da área teve maior incremento com a fase de rifteamento na margem equatorial brasileira ocorrida entre o Barremiano e Aptiano, ampliou a Bacia da Foz do Amazonas e individualizou o sistema de grabens Gurupi e a Bacia do Marajó. A continuidade deste rifteamento favoreceu em tempos albianos a formação das bacias Pará-Maranhão e Barreirinhas, bem como do Oceano Atlântico. A análise integrada da geohistória dos corais escleractíneos e briozoários registrados na Formação Pirabas favorece entender a evolução filogenética, reconhecer os seus eventos biológicos mais significativos, como resposta a geodinâmica da Terra naquele momento. As rochas reservatório carbonáticas estão incluídas nas formações Ilha de Santana (Bacia Pará-Maranhão) e Amapá (bacias Foz do Amazonas e Caciporé), de idade terciária e correlacionáveis entre si, e também com a Formação Marajó (Bacia do Marajó), todas consideradas correlatas com a Formação Pirabas. Os dados levantados possibilitaram sugerir que a rápida proliferação biótica da coralinofauna e briozoofauna ocorrida durante o Cretáceo, foi impulsionada por um evento similar nas algas clorofíceas (verdes), coralináceas simbiontes (vermelhas), foraminíferos, fungos marinhos e dinoflagelados, elementos que compõem a cadeia de produtividade primária nos ambientes marinhos. O rico registro destes invertebrados na Formação Pirabas, supõe que este novo pulso dos corais e briozoários pode ser utilizado como guia para pesquisas exploratórias de hidrocarbonetos, pois existe uma coincidência temporal entre os eventos biológicos e, a deposição e conteúdo biótico das rochas de composição carbonática onde estão encerrados, atribuídas como reservatório nas bacias sedimentares Pará-Maranhão e Foz do Amazonas.

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