Relações biométricas de Stomolophus cf. meleagris e Lychnorhiza lucerna (Cnidaria: Discomedusae) e variação temporal de Scyphozoa em um estuário da costa paraense

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17-12-2015

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BANHA, Thomás Nei Soto. Relações biométricas de Stomolophus cf. meleagris e Lychnorhiza lucerna (Cnidaria: Discomedusae) e variação temporal de Scyphozoa em um estuário da costa paraense. Orientador: José Eduardo Martinelli Filho. 2015. 41 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) - Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2015. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1968. Acesso em:.
O filo Cnidaria é um dos mais representativos do ambiente marinho, com mais de 3.700 espécies do subfilo Medusozoa. As relações biométricas, em especial as que utilizam peso e comprimento, são parâmetros importantes em estudos populacionais, em estimativas de estoques, condições ecofisiológicas e em comparações intra- e interpopulacionais. Assim, o objetivo do estudo foi estudar a variabilidade temporal da ocorrência das medusas da classe Scyphozoa no estuário de São Caetano de Odivelas, assim como as relações biométricas das espécies Stomolophus cf. meleagris e Lychnorhiza lucerna. As coletas foram em São Caetano de Odivelas, Pará, na RESEX Marinha de Mocapajuba. As amostragens qualitativas ocorreram mensalmente de abril de 2013 a julho de 2015. Os exemplares foram obtidos através coleta manual, em currais de pesca. Determinou-se salinidade através de um refratômetro manual e os dados de pluviosidade foram adquiridos através do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH). O volume das medusas foi calculado por deslocamento de água e as mensuras biométricas foram feitas com paquímetro. O peso úmido e peso seco foram mensurados utilizando uma balança de precisão. A curva estimada de cada relação biométrica foi ajustada a partir de regressões não lineares. Foram coletados 110 Stomolophus cf. meleagris (SM), 114 Lychnorhiza lucerna (LL), e 4 Chrysaora lactea (CL). Observou-se uma maior frequência de organismo no período seco, devido maior penetração do corpo d’água marinho no estuário e a baixa capacidade natatória dos organismos. Todas as equações apresentaram valores elevados de coeficiente de determinação. Utilizando-se os valores de R² como parâmetro, observou-se a relação Volume x Peso Úmido foi a mais concisa. Porém, utilizando R² e R² ajustado, pode-se deduzir que Volume x Peso Seco foi a mais ajustada. Diversos fatores como o método de coleta, podem ter influenciado o resultado das equações. Este é o primeiro estudo de série temporal sobre cifomedusas na Amazônia, entretanto, séries maiores e a exploração de outros métodos de coleta devem ser utilizadas para melhor conhecimento da dinâmica e variação das medusas em estuários amazônicos.

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