Perfil das crianças com transtorno do espectro autista atendidas no Centro de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança da UFPA

dc.contributor.advisor1MACHADO, Carla Leonor Melo Vinagre
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2563633320927931pt_BR
dc.creatorPEREIRA, Alana Chelye de Lima
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6695022896226061pt_BR
dc.date.accessioned2023-05-05T13:25:14Z
dc.date.available2023-05-05T13:25:14Z
dc.date.issued2022
dc.description.abstractThis study aims to profile children with Autistic Spectrum Disorder seen at the Center for Women and Children's Health Care from January 2019 to January 2020. This is a descriptive, cross­-sectional study based on data from medical records. The investigation involved a population of 265 children. Collections were performed by analyzing the charts in medical records. The results show a higher frequency of males (79.2%) and coming from Belem (58.5%). The mean maternal age was 32 years, with an average of 14.5 years of schooling, and the main occupation was that of a housewife (58.5%). Referrals to CASMUC were made by pediatricians in 50.9% and from Primary Care in 35.9%, mostly due to language delays associated with behavioral problems (26%), and these referrals occurred on average at 59.8 months of age; the mothers were more frequently born until the second pregnancy (77.6%), by cesarean section (68.2%) and at term (87%), with birth weight above 2,500 grams (80.9%). Most mothers had prenatal care (98.9%), faced gestational complications (64.7%), and 67% had no neonatal complications, the latter being the most frequent type of isolated jaundice (37.9%). Regarding the care received, most have up-­to-­date vaccines (84.3%) and do not have adequate nutrition (80.9%), and mothers play a prominent role as the first observer of signs of ASD (52.3%), some use drugs (both licit and illicit), with a predominance of alcohol (43.2%). The socioeconomic conditions can be considered unsatisfactory because although the housing situations of most of the clientele are relatively adequate, most of the families are low-­income (52.5%). We conclude then that there should be more care and investment in child health care, through the training of professionals at the primary care level, as well as the creation of new specialized centers in other locations for early detection of signs of ASD, as well as other developmental problems, since most referrals are made late, and many families need to migrate from distant cities in search of adequate care, thus requiring the decentralization of care.pt_BR
dc.description.resumoEste estudo objetiva traçar o perfil das crianças com Transtorno do Espectro Autista atendidas no Centro de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança, no período de janeiro de 2019 a janeiro de 2020. Trata-­se de um estudo descritivo, tipo corte transversal baseado em dados de fichas de prontuários. A investigação envolveu uma população de 265 crianças. Foram realizadas coletas por meio de análise das fichas em prontuários. Os resultados mostram maior frequência do sexo masculino (79,2%) e procedência de Belém (58,5%). A média de idade materna foi 32 anos, com escolaridade em média de 14,5 anos de estudo, sendo a principal ocupação do lar (58,5%). Os encaminhamentos ao Centro, ocorreram pelos pediatras em 50,9% e pela Atenção Básica em 35,9%, em sua maioria devido a atrasos de linguagem associados a problemas de comportamento (26%), sendo estes encaminhamentos ocorridos em média aos 59,8 meses de idade; nascidas com maior frequência até a segunda gestação (77,6%), de parto cesáreo (68,2%) e a termo (87%), com peso ao nascer superior a 2500 gramas (80,9%). A maior parte das mães realizou o pré­-natal (98,9%), enfrentou intercorrências gestacionais (64,7%), e 67% não tiveram intercorrências neonatais, sendo estas últimas do tipo icterícia isolada a mais frequente (37,9%). Com relação aos cuidados recebidos, a maioria apresenta vacinas atualizadas (84,3%) e não possuem alimentação adequada (80,9%) e, as mães desempenham papel de destaque como sendo o primeiro observador dos sinais de TEA (52,3%), algumas fazem uso de drogas (tanto lícitas como ilícitas), com predomínio do álcool (43,2%). As condições socioeconômicas podem ser consideradas insatisfatórias, pois embora as situações de moradia de boa parte da clientela sejam, relativamente, adequadas, as famílias são de baixa renda em sua maioria (52,5%). Conclui­-se então que deve haver maior zelo e investimentos na assistência a saúde infantil, por meio de capacitação de profissionais à nível de atenção básica, bem como criação de novos centros especializados em outras localidades, para detecção precoce dos sinais de TEA, bem como de outros problemas de desenvolvimento, visto que a maior parte dos encaminhamentos são realizadas de forma tardia, além de que muitas famílias precisam migrar de munícipios distantes a procura de atendimento adequado, sendo necessário, portanto, a descentralização do atendimento.pt_BR
dc.identifier.citationPEREIRA, Alana Chelye de Lima. Perfil das crianças com transtorno do espectro autista atendidas no Centro de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança da UFPA. Orientadora: Carla Leonor Melo Vinagre Machado. 2022. 86 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5604. Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttps://bdm.ufpa.br/handle/prefix/5604
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.source.uriDisponível na internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.brpt_BR
dc.subjectTranstorno do espectro autistapt_BR
dc.subjectCriançaspt_BR
dc.subjectPerfilpt_BR
dc.subjectAutistic spectrum disorderpt_BR
dc.subjectChildrenpt_BR
dc.subjectProfilept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINApt_BR
dc.titlePerfil das crianças com transtorno do espectro autista atendidas no Centro de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança da UFPApt_BR
dc.typeTrabalho de Curso - Graduação - Monografiapt_BR

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