A percepção de terapeutas ocupacionais da saúde mental sobre os cuidados paliativos 

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Data

01-01-2018

Orientador(es)

OMURA, Kátia Maki LattesORCID

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Citar como

FERREIRA, Alanna Julie Leão; RIBEIRO, Fabiana Sousa. A percepção de terapeutas ocupacionais da saúde mental sobre os cuidados paliativos. Orientadora: Kátia Maki Omura. 2018. 68 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Terapia Ocupacional) - Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5680. Acesso em:.
Os Transtornos Mentais são definidos como síndromes caracterizadas por uma perturbação clinicamente expressiva na cognição, também na regulação emocional e no comportamento de uma pessoa, refletindo uma disfunção em seus processos psicológicos, biológicos ou de desenvolvimento do funcionamento mental. Estes transtornos estão normalmente ligados ao sofrimento e incapacidade significativos que comprometem as atividades sociais, profissionais e outras atividades relevantes. Existem evidências sólidas que apontam o sofrimento mental como um dos mais prevalentes agravos à saúde. Por estes motivos, podemos afirmar, então, que os Transtornos Mentais necessitam de uma atenção especial, principalmente para os adoecimentos mais permanentes. Assim, levando em consideração as características crônicas e debilitantes, elege-­se como uma boa estratégia de cuidado, os Cuidados Paliativos, uma vez que segundo seus preceitos, devem ser oferecidos a todo indivíduo que possua tais aspectos. Nesta pesquisa, estão destacados a Esquizofrenia, o Transtorno Afetivo Bipolar e o Transtorno do uso de substâncias psicoativas, que foram escolhidos por serem adoecimentos mentais que demonstram as características descritas como crônicas e incapacitantes. A presente pesquisa é de caráter qualitativa, descritiva e exploratória com o objetivo de investigar se os terapeutas ocupacionais caracterizam a sua atuação enquanto ações paliativas na saúde mental, além de investigar se os terapeutas ocupacionais acreditam que os usuários de saúde mental são elegíveis para o Cuidado Paliativo, conferir quais aspectos da atuação destes profissionais são ações paliativas, verificar o ensino destes cuidados na formação curricular e avaliar quanto os terapeutas ocupacionais conhecem sobre a atuação em Cuidados Paliativos. Desta forma, verifica-­se a importância do estudo, uma vez que ainda existe um reduzido arsenal de conhecimento científico que desassocie cuidados paliativos com a terminalidade da vida e leve em consideração, também, as condições crônicas que não podem ser curadas, mas que são passíveis de controle, tal como é o caso de transtornos mentais.

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