Efeitos do tratamento com análogos do GNRH sobre o índice de massa corpórea em pacientes com puberdade precoce dependente de gonadotrofinas

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

01-05-2019

Coorientador(es)

FELÍCIO, Karem Miléo Lattes

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

SILVA, Laercio Dezinho da; DAVID, Tiago Franco. Efeitos do tratamento com análogos do GNRH sobre o índice de massa corpórea em pacientes com puberdade precoce dependente de gonadotrofinas. Orientadora: Ana Carolina Contente Braga de Souza; Coorientadora: Karem Miléo Felício. 2019. 54 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) – Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6070 . Acesso em: .
INTRODUÇÃO: Os uso de análogos do GnRH (aGnRH), principal terapia utilizada no tratamento da puberdade precoce dependente de gonadotrofina, e os seus efeitos sobre o índice de massa corpórea (IMC) e o risco de obesidade, têm sido alvo de alguns estudos com resultados conflitantes. OBJETIVO: Avaliar efeito do aGNRH sobre o status ponderal de pacientes com puberdade precoce dependente de gonadotrofinas no 1º e 2º anos de tratamento. METODOLOGIA: Foi realizado estudo epidemiológico, observacional e de caráter longitudinal retrospectivo, por meio de seleção, revisão dos prontuários e registro de dados demográficos (sexo e idade cronológica), antropométricos, clínicos, hormonais, e idade óssea. O IMC e Z-IMC (índice Z do IMC) foram avaliados durante dois anos de tratamento com aGnRH nos tempos 0, 12 e 24 meses após início de uso da medicação. RESULTADOS: Obteve-se dados de 82 pacientes de ambos os sexos, sendo 78 meninas e 4 meninos, diagnosticados com PP dependente de gonadotrofina, dos quais 52% apresentavam DP-IMC acima do normal para a idade cronológica. Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa ao compararmos o DP-IMC inicial versus 1 ano (1,2 ± 1,2 versus 1,2 ± 1, respectivamente, p=0,1) e versus 2 anos (1,2 ± 1,2 versus 0,9 ± 1, respectivamente, p=0,1) de tratamento com aGnRH. Todavia quando os pacientes foram avaliados de acordo com o status do Z- IMC inicial, verificamos que aqueles com peso normal ao início do tratamento apresentaram aumento significativo do Z-IMC com 1 ano de terapia (-1,1 ± 0, 7 ao início versus 0,5 ± 1 ao final do 1º ano), contudo sem diferença no Z-IMC ao final de 2 anos de seguimento. Não foi observada diferença no Z-IMC nos pacientes previamente classificados como sobrepeso ou obesos antes do tratamento em nenhum dos tempos analisados. CONCLUSÃO: Não houve mudança significativa no Z-IMC ao longo de 2 anos de tratamento com análogos de GNRH em pacientes com PP dependente de gonadotrofinas. Entretanto, os pacientes com status ponderal normal pré-tratamento apresentaram aumento significativo no Z-IMC no primeiro ano de tratamento. Ao final de 2 anos, essa diferença não foi observada.

Fonte

1 CD-ROM

Fonte URI