Variação sazonal da clorofila A no Atlântico Equatorial Ocidental a partir de imagens de sensores remotos

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01-01-2009

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CORRÊA, Suene Costa. Variação sazonal da clorofila A no Atlântico Equatorial Ocidental a partir de imagens de sensores remotos. Orientador: Pedro Walfir Martins e Souza Filho. 2009. 34 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) – Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará,Belém,2009. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1600. Acesso em:.
A concentração de clorofila a (chl a) no oceano Atlântico Equatorial Ocidental tem variado em função da descarga de grandes rios, como o Amazonas e Orinoco. Dados de chl a, temperatura da superfície do mar (TSM) e magnitude e direção de ventos, adquiridos por sensores remotos orbitais tem permitido melhor compreensão da dinâmica dos oceanos, em especial na foz do rio Amazonas, que contribui significativamente para a produção primária do Atlântico Equatorial. Este trabalho analisou as variações sazonais e as estruturas espaciais da chl a no oceano Atlântico Equatorial Ocidental, e de que forma esta está relacionada com as variações da TSM, da zona de convergência intertropical (ZCIT) e da descarga fluvial do rio Amazonas. Dados de séries temporais de chl a e TSM foram analisados, ambos obtidos através do sensor Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS), a bordo do satélite Aqua; de ventos obtidos através do sensor SeaWinds, a bordo do satélite QuickSCAT e de vazão do rio Amazonas adquiridas no banco de dados da Agência Nacional das Águas (ANA) , para o período de julho de 2002 até dezembro de 2007. O comportamento médio mensal dos dados de chl a e TSM foi analisado, bem como as correlações entre chl a e TSM, e chl a e vazão do rio Amazonas. A análise dos dados permite afirmar que a chl a aumenta concomitantemente com a elevação da TSM a partir do mês de julho, quando a retroflexão da Corrente Norte Brasileira (CNB) começa a ser estruturada. Tal processo ocorre sempre após a estação de maior descarga do rio Amazonas (abril-junho), atingindo valores máximos durante o verão boreal (julho-setembro). Nesta estação ocorre um “bloom” indicado por elevadas concentrações de chl a e altas TSM estão fortemente associadas a ZCIT e a retroflexão da Corrente Norte Brasileira.

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