Perfil epidemiológico da morte materna no estado do pará no período de 2007 a 2011

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01-01-2013

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FERREIRA, Jadson João Ferreira; PINHEIRO, Juanita Andréa Lopes. Perfil epidemiológico da morte materna no estado do pará no período de 2007 a 2011. Orientadora: Maria Amélia Fadul Bitar. 2013. 50 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2013. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1448. Acesso em:.
A mortalidade materna é definida como o óbito de uma mulher durante a gestação ou ate 42 dias após o termino desta, e representa um importante indicador de saúde, pois sua ocorrência reflete a qualidade da atenção à saúde da mulher em uma dada população, fornece informações sobre o desempenho dos serviços de saúde e as iniquidades existentes entre os diferentes estratos socioeconômicos. Nesta perspectiva o trabalho evidenciou o perfil epidemiológico de morte materna de mulheres em idade reprodutiva no Estado do Pará no período de 2007 a 2011. Trata-se de um estudo descritivo, transversal de cunho quantitativo e de caráter retrospectivo. O estudo foi realizado através dos dados fornecidos pelo Sistema de Informação de Mortalidade da Secretaria de estado de Saúde Pública do Pará, SESPA. Para análise dos resultados utilizou-se as frequências simples e relativa das variáveis categóricas (número total de óbitos, faixa etária, cor, escolaridade e causa do óbito) e cálculos da Razão da Mortalidade Materna bruta. A descrição das variáveis deu-se em números e percentagens expressos em forma de tabelas e quadros. Os resultados revelaram que a razão de mortalidade materna foram maiores nos anos de 2011 (60,57) e 2007 (58,60), os óbitos predominaram na faixa etária de 20 a 29 anos (44,63%), em mulheres pardas (76,83%) e de 4 a 7 anos de estudo (35,85%), as principais causas foram a hipertensão, síndromes hemorrágicas e infecções com os respectivos percentuais em relação ao número total de óbitos, (31,95%), (11,46%) e (7,80%). Conclui-se que redução da morte materna, além da vontade política, necessita da capacitação dos profissionais da área da saúde, para um diagnóstico precoce da vulnerabilidade da gestante e o acionamento de medidas que evitem a ocorrência da morte materna.

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