Proveniência da Formação Diamantino no sul do Cráton Amazônico: implicações cronoestratigráficas e o contexto tectônico
dc.contributor.advisor1 | NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/8867836268820998 | pt_BR |
dc.creator | OLIVEIRA, Pedro Guilherme Assunção | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/6320581694402620 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-02-16T10:44:49Z | |
dc.date.available | 2022-02-16T10:44:49Z | |
dc.date.issued | 2021-06-08 | |
dc.description.abstract | The first record of Paleozoic deposits from the southern Amazon Craton was recently interpreted as deposits from epicontinental seas in the initial phase of the West Gondwana. These deposits have been interpreted as part of a weakly inverted Ediacaran-Cambrian basin filled by carbonate rocks from the Araras Group (Lower Ediacaran) and siliciclastic rocks from the Alto Paraguai Group (Cambrian-Ordovician) overlying crystalline and metamorphic rocks, respectively from the Amazonian Craton and Paraguay Belt. The lake and deltaic deposits of Diamantino Formation, upper Alto Paraguai Group, would represent the epicontinental sea closure in the context of the Araras-Alto Paraguai Basin. Facies studies have confirmed this paleoenvironmental interpretation, while petrographic and provenance data in combination with polychromatic cathodoluminescence has revealed that the Diamantino Formation is probably younger than Paleozoic and belongs to the Cretaceous strata of the Parecis Basin. The Diamantino Formation consists of lithic and sublithic sandstones, and greywacke, with subangular-subrounded and spherical quartz grains, volcanic rock fragments, pelitic intraclasts, rare feldspars, and metamorphic rock fragments indicating low compositional maturity. Quartz has embayments, vacuoles, open and filled fractures, forms mosaics, oriented white patches that indicate three distinct groups of quartz in these sandstones: volcanic, low-medium metamorphic, and plutonic. Dark and reddish luminescence of quartz indicate volcanic rocks as source-area. Thus, metamorphic rocks from the Paraguay and Brasília belts, and Goiás Massif, were not the primary source areas as previously interpreted. Eogenetic and telogenetic processes were predominate. The continental facies of the Diamantino Formation is not compatible with the Cambrian marine deposits from the West Gondwana, and previous geochronological data suggest ages no older than the Permian. The abundance of volcanic clasts in Diamantino deposits is intriguing since Ediacaran, and Paleozoic volcanic rocks are absent in the southern Amazon Craton. In contrast, Mesozoic volcanic rocks from the Tapirapuã and Anari formations (~190 Ma) occur as dikes in the Araras-Paraguay Basin and intrusive and sills bodies in the Parecis Basin. This magmatism is related to the opening of the Central Atlantic Ocean or CAMP. We considered the Diamantino Formation as a post-CAMP deposit linked to a lacustrine phase during thermal subsidence after voluminous lava flows and outpouring of tholeiitic basalts. Although the conclusions obtained in this work are not definitive, they open a perspective to guide future geological and geochronological studies to increase the resolution of the evolutionary scenario of this part of the southern Amazon Craton. | pt_BR |
dc.description.resumo | Os primeiros registros siliciclásticos paleozoicos do sul do Cráton Amazônico foram recentemente interpretados como sistemas deposicionais transgressivos de mares epicontinentais no início do Gondwana Oeste. Trabalhos prévios relatam que estes depósitos faziam parte de uma Bacia Ediacarana-Cambriana, parcialmente invertida, composta pelos carbonatos do Grupo Araras (Ediacarano inferior) e siliciclásticos do Grupo Alto Paraguai (Cambriano-Ordoviciano) sobre rochas cristalinas do Cráton Amazonico e rochas metamórficas da Faixa Paraguai. Os depósitos lacustres e deltaicos da unidade de topo do Grupo Alto Paraguai, a Formação Diamantino, representaria o fechamento dessa fase marinha no contexto da Bacia Araras-Alto Paraguai. Estudos faciológicos tem confirmado esta interpretação paleoambiental, no entanto dados petrográficos e de proveniência em combinação com catodoluminescência policromática revelaram que esta unidade é provavelmente mais nova que Paleozoico e pertencente aos estratos cretáceos da Bacia dos Parecis. A Formação Diamantino consiste em litoarenitos, sublitoarenitos e grauvacas líticas, com grãos subangulosos-subarredondados e esféricos de quartzo, fragmentos de rocha vulcânicos, intraclastos peliticos, raros feldspatos (microclínio e plagioclásio) e fragmentos de rochas metamórficos indicando maturidade composicional baixa. O quartzo possui embaimentos, vacúolos, fraturas abertas e preenchidas, forma mosaicos, manchas brancas orientadas que indicam 3 grupos distintos de quartzo nesses arenitos: quarto vulcânico, baixo-médio grau metamórfico e plutônico. Luminescências escuras e avermelhadas do quartzo obtidas por catodoluminescência indicam predominância de rochas vulcânicas. Predominam processos eodiagenéticos e telodiagenéticos. Diferente dos estudos prévios corroboramos que a fonte vulcânica foi mais importante do que a metamórfica sugerindo que as faixas Paraguai e Brasília, bem como o Maciço Goiás não foram protagonistas como áreas-fontes. A ocorrência de fácies lacustres não é compatível com interpretação marinha das unidades do Grupo Paraguai e dados prévios geocronológicos sugerem idades não mais velhas que o Permiano. Rochas vulcânicas ediacaranas e paleozoicas não ocorrem no sul do Cráton Amazônico, porém é comum a presença de vulcânicas mesozoicas das formações Tapirapuã e Anari (~190 Ma) formando diques na Bacia Araras-Paraguai e corpos intrusivos e derrames na Bacia dos Parecis relacionadas a abertura do Oceano Atlântico Central ou CAMP (Central Atlantic Magmatic Province). Estes dados sugerem que a Formação Diamantino é mais relacionada aos eventos pós-CAMP do que ligado a evolução Cambriana do Gondwana Oeste, relacionada a uma fase lacustre durante a subsidência térmica após a colocação de grande volume de basaltos toleiticos na crosta superior no Jurássico. Embora as conclusões obtidas neste trabalho não sejam definitivas, abrem uma perspectiva para guiar futuros trabalhos de mapeamento geológico e geocronológico para aumentar a resolução estratigráfica e detalhar o quadro evolutivo desta parte do Sul do Cráton Amazônico. | pt_BR |
dc.identifier.citation | OLIVEIRA, Pedro Guilherme Assunção. Proveniência da Formação Diamantino no sul do Cráton Amazônico: Implicações cronoestratigráficas e o contexto tectônico. Orientador: Afonso César Rodrigues Nogueira. 2021. 45 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3832. Acesso em:. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/3832 | |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Petrografia | pt_BR |
dc.subject | Proveniência | pt_BR |
dc.subject | Lacustre | pt_BR |
dc.subject | Constituintes vulcânicos | pt_BR |
dc.subject | Quartzo | pt_BR |
dc.subject | Petrography | pt_BR |
dc.subject | Provenance | pt_BR |
dc.subject | Lacustrine | pt_BR |
dc.subject | Volcanic constituents | pt_BR |
dc.subject | Quartz | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA | pt_BR |
dc.title | Proveniência da Formação Diamantino no sul do Cráton Amazônico: implicações cronoestratigráficas e o contexto tectônico | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Curso - Graduação - Monografia | pt_BR |
Arquivo(s)
Pacote Original
1 - 1 de 1
Carregando...
- Nome:
- TCC_ProvenienciaFormacaoDiamantino.pdf
- Tamanho:
- 6.49 MB
- Formato:
- Adobe Portable Document Format
Licença do Pacote
1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
- Nome:
- license.txt
- Tamanho:
- 1.84 KB
- Formato:
- Item-specific license agreed upon to submission
- Descrição: