Estudo morfológico e composicional através de microscopia eletrônica de varredura (MEV) - catodoluminescência (CL) de cristais de zircão dos granitos Seringa e São João, sudeste do Pará: implicações metalogenéticas

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01-01-2013

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SOTÉRO, Aldemir de Melo. Estudo morfológico e composicional através de microscopia eletrônica de varredura (MEV) - catodoluminescência (CL) de cristais de zircão dos granitos Seringa e São João, sudeste do Pará: implicações metalogenéticas. Orientador: Claudio Nery Lamarão. 2013. 96 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará,Belém, 2013. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2115. Acesso em:.
Os granitos Seringa e São João são batólitos anorogênicos, paleoproterozóicos, com idades de 1895±1 Ma e 1890±2 Ma, respectivamente, localizados na região de Água Azul do Norte-PA, sudeste do Cráton amazônico. São intrusivos em rochas arqueanas do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, Província Mineral de Carajás (PMC). São formados essencialmente por rochas de composições monzograníticas a sienograníticas, constituídas essencialmente por quartzo, álcali-feldspato e plagioclásio; anfibólio e biotita são os minerais varietais e zircão, apatita, allanita e minerais opacos as fases acessórias. Estudos morfológicos e composicionais de zircão desses granitos, realizados através de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), catodoluminescência (CL) e análises semiquantitativas de EDS (Energy Dispersive spectrometry), permitiram caracterizar zircões de suas diferentes fácies petrográficas, realizar comparações geoquímicas entre eles e com zircões de outros granitos anorogênicos do Cráton Amazônico (suítes Jamon, Velho Guilherme e Serra dos Carajás), e tecer comentários sobre o caráter metalogenético desses corpos, em particular sobre possíveis mineralizações de Sn associadas. As imagens de CL mostraram que os zircões dos granitos Seringa e São João possuem formas euédricas a subédricas, são fortemente zonados e com tamanhos entre 200 e 400 μm. Seus núcleos variam de luminescentes a escuros, por vezes metamíticos. Inclusões de apatita truncando ou acompanhando as zonas de crescimento dos cristais são frequentes. Os elementos traço Nb e Hf nos zircões estudados variam pouco, mesmo entre as diferentes fácies dos dois corpos. Entretanto, os teores de Nb são mais elevados quando comparados com zircões de outros granitos anorogênicos da PMC. Os zircões dos granitos Seringa e São João possuem baixos conteúdos de Hf e razões Zr/Hf elevadas em comparação com zircões de granitos estaníferos da Suíte Velho Guilherme, sugerindo que ambos possuem baixo potencial metalogenético para mineralizações de Sn.

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