Hipogonadismo masculino associado ao diabetes mellitus tipo 2 em Hospital Público de Belém-PA

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

07-11-2017

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

LOGRADO, Jéssica Batista; REIS JUNIOR, Luiz Wanderley Fontel dos. Hipogonadismo masculino associado ao diabetes mellitus tipo 2 em Hospital Público de Belém-PA. Orientadora: Amanda Machado Kahwage. 2017. 44 f. Trabalho de Curso (Graduação) – Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: <http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/432>. Acesso em:
Pesquisas recentes demonstraram considerável prevalência de hipogonadismo em homens diabéticos quando comparados a não diabéticos, relatando uma associação entre deficiência de testosterona e obesidade visceral, resistência à insulina e disfunção erétil. O hipogonadismo é uma associação comum com o DIABETES MELLITUS tipo 2, sendo definido como a presença de sintomas sugestivos de hipogonadismo associados a níveis níveis séricos de testoterona. Objetivou-se avaliar a prevalência de hipogonadismo masculino entre os pacientes com diagnóstico de DIABETES MELLITUS tipo 2 atendidos no ambulatório de Endocrinologia do Centro Hospitalar Jean de Belém – Pará, e avaliar a relação existente entre os níveis de testosterona com disfunção erétil, índice de massa corpórea, tempo de DIABETES e controle glicêmico. Trata-se de um estudo descritivo, individual e transversal constituído por um grupo de 46 pacientes do sexo masculino, com DIABETES MELLITUS tipo 2 e por um grupo controle composto por 46 pacientes do sexo masculino, todos acompanhados no Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Centro Hospitalar Jean Bitar. Os valores das dosagens séricas estão mostrados em média e para a análise estatística foram utilizados os programas GraphPad Prisma 5.0 e BioEstat 5.0. Foram analisadas as diferenças entre os grupos com os testes de Kruskal-Wallis, Mann-Whitney U-teste e Teste T de Student. As relações entre duas variáveis foram determinadas por análise de correlação de Spearman. Estabeleceu-se em 5% o nível de significância (valor de p < 0,05). A idade média dos pacientes diabéticos foi 55 anos ±7; peso 80,4 kg ± 18,4; IMC 29,6 ±5,9 e z hemoglobina glicada 8,24% ±1,9. A prevalência de hipogonadismo foi de 23.9% (n=9. Os níveis encontrados de testosterona foram inversamente correlacionados com a hemoglobina glicada apresentando significância estatística (r=-0,432; p <0,01). Também foi observada a relação do controle glicêmico sobre os níveis de testosterona plasmática (p <0,05). A disfunção erétil correlacionou-se tanto com menores níveis de testosterona (p <0,05) quanto com maiores níveis de HbA1c (p <0,05). A prevalência de baixos níveis de testosterona total em homens diabéticos tipo 2 acompanhados ratifica a perspectiva de benefício do rastreio de hipogonadismo masculino na população representada por esta pesquisa.

Fonte

1 CD-ROM

Fonte URI