Investigação da atividade antioxidante e de inibidores de tirosinase em extratos etanólicos da torta de castanha (Bertholletia excelsa)

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08-01-2019

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GONÇALVES, Merezilda Barreto. Investigação da atividade antioxidante e de inibidores de tirosinase em extratos etanólicos da torta de castanha (Bertholletia excelsa). Orientador: Antônio Sérgio Costa Carvalho. 2019. 49 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Química Industrial) – Faculdade de Química, Instituto de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2610. Acesso em:.
A castanha-do-Pará (Bertholletia excelsa) é uma amêndoa oriunda da castanheira, uma espécie arbórea tipicamente amazônica. A extração do óleo dessa amêndoa é comumente feita por prensagem e origina um subproduto denominado de torta, que comumente é tratado como resíduo por essas indústrias. Tendo isso em vista, esse trabalho buscou investigar a presença de compostos fenólicos presentes na torta de castanha-do-Pará e realizar a investigação do potencial de atividade antioxidante e inibitória de tirosinase nesse material. Para isso, fez-se uso de um delineamento experimental através de uma análise fatorial 23 de modo a verificar a influência das variáveis (tempo, temperatura e razão soluto/solvente) sobre a extração desses compostos. A determinação do teor de fenólicos totais foi feita através do método folin-ciocalteau e a determinação da atividade de inibição de tirosinase foi determinada por método espectrofotométrico. Os melhores resultados de extração de fenólicos foram obtidos quando se aumentou o tempo e diminuiu-se a razão soluto/solvente, inferindo em um melhor rendimento de fenólicos quando submetidos a uma extração a 50°C, por 10 min numa razão soluto/solvente de 1/7. A determinação de atividade antioxidante foi feita pelo método de sequestro de NO e apresentou porcentagens de inibição iguais ou inferiores a 8,0 % para todos os extratos indicando uma baixa atividade antioxidante na torta residual de castanha-do-Pará. A atividade de inibição de tirosinase pelos extratos também foi baixa, apresentando valores entre 4,50 e 25,09 % de inibição de tirosinase monofenolase (Tyrosina) e valores entre 4,37 e 24,77% de inibição de tirosinase difenolase (L-DOPA). A partir do estudo realizado para verificar a relação entre o teor de compostos fenólicos encontrados e os percentuais de inibição de NO e de tirosinase concluiu-se que não houve correlação entre eles.

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