A prevalência de ansiedade e/ou depressão em acadêmicos de medicina da universidade federal do Pará atendidos no serviço de apoio psicossocial ao discente-SAPS - janeiro de 2005 a dezembro de 2010.

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01-01-2011

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BASTOS, Lorena Iris Seabra; PENA, Syrlei de Sousa. A prevalência de ansiedade e/ou depressão em acadêmicos de medicina da universidade federal do Pará atendidos no serviço de apoio psicossocial ao discente-SAPS - janeiro de 2005 a dezembro de 2010. Orientador: Benedito Paulo Bezerra; Coorientadora: Rosana Nazaré Leão Souza. 2011. 71 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5218. Acesso em:.
Objetivo: Investigar a prevalência de sintomas de ansiedade e/ou depressão em alunos de medicina da Universidade Federal do Pará no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2010 atendidos no Serviço de Apoio Psicossocial ao Discente e avaliar o seu papel. Método: A coleta de dados foi realizada por meio da revisão de prontuários que ocorreu no período de janeiro de 2010 a maio de 2010. Resultados: O presente estudo contou com o levantamento de 663 prontuários dos quais 190 (28,7%) eram alunos do curso de medicina. Destes 190 42,5% não apresentaram diagnóstico de ansiedade e/ou depressão, 5,7% pacientes estavam com prontuário com dados incompletos, logo apenas 98 compuseram a amostra. A prevalência do índice de depressão foi maior no gênero feminino (59,2%), na faixa etária de 22 a 25 anos (55,1%), solteiros (96,9%), católicos (68,4%) e provenientes do próprio estado (51%). Os maiores riscos de desenvolvimento dessas patologias encontram-se entre os alunos do primeiro (25,5%), quarto (25,5%) e sexto ano (19,4%). Os sintomas depressivos mais freqüentes foram as crises de choro, tristeza e distúrbios do sono. Já os de ansiedade foram angústia e choro fácil. Constatou-se que a porcentagem de abandono (35,8%) do serviço foi significativa, uma vez que esta taxa apresentou se muito semelhante a taxa de alta melhorada (36,6%). Conclusões: O curso médico parece estar associado ao desenvolvimento de quadros ansiosos e depressivos nos estudantes de medicina. Maiores taxas de sintomatologia ansiosa foram encontradas no início do curso, sugerindo dificuldades na adaptação de novos métodos de ensino, assim como no quarto ano que antecede o internato e no sexto ano quando acontecem, as provas de residência. A existência de programas que possam identificar e tratar esses alunos precocemente são fundamentais para o aprimoramento de futuros médicos. Por fim, observou-se a importância de ter um serviço que consiga identificar precocemente os estudantes de risco, assim como tratar os doentes com diagnóstico de ansiedade e/ou depressão e outras patologias.

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1 CD ROM

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