Estressores em unidade de terapia intensiva: uma revisão integrativa de literatura

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Data

01-01-2013

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GUIMARÃES, Débora Suellen de Oliveira. Estressores em unidade de terapia intensiva: uma revisão integrativa de literatura. Orientadora: Roseneide dos Santos Tavares. 2013. 48 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2013. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1479. Acesso em:.
A Unidade de Terapia Intensiva é considerada um ambiente estressante, que influencia na recuperação do paciente tornando-a mais lenta, além do que, os estressores podem agravar o quadro de internação, pois causam desconforto tornando o paciente mais vulnerável. Neste sentido, objetivou-se analisar as publicações disponíveis nas bases de dados que discutem os estressores encontrados nas Unidades de Terapia Intensiva. Realizamos revisão integrativa da literatura, utilizando as bases de dados LILACS, os descritores Enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva e Estressores; artigos completos no idioma português, publicados no período de 2002 a 2012. O refinamento resultou em nove (09) publicações. Nestas identificamos os seguintes estressores: barulho dos equipamentos, a iluminação constante, a baixa temperatura, a falta de privacidade, a solidão, a dor, a própria equipe de saúde, o fato de estar ligado a tubos e drenos, a ausência da família, a perda da autonomia, entre outros, que acabam por interferir na recuperação do paciente. Diante dos avanços e constantes mudanças na UTI, verificamos que a hospitalização apesar de necessitar de maior cuidado, de uso de equipamentos sofisticados e de um olhar profissional mais direto ao paciente com uma assistência contínua, causa maior estresse e limitação ao paciente. Neste sentido, a identificação dos estressores possibilitará melhores intervenções por parte da equipe de saúde, principalmente dos enfermeiros, para amenizar os estressores da UTI. Conclui-se que, para amenizar os estressores, os profissionais envolvidos na assistência ao paciente crítico devem refletir sobre a importância de ouvir o paciente e esclarecer suas dúvidas quando possível, bem como conhecer suas necessidades e o significado cultural atribuído à internação em UTI, para assim, replanejar a assistência e promover um ambiente mais humanizado, atento as necessidades individuais dos pacientes.

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