Análise de lavados peritoneais pela citometria de fluxo de pacientes com adenocarcinoma gástrico

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

01-01-2022

Orientador(es)

ISHAK, Geraldo Lattes

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

ROCHA, Cammyla Souza de Sá; YOSHINO, Nilson Shinichi. Análise de lavados peritoneais pela citometria de fluxo de pacientes com adenocarcinoma gástrico. Orientador: Geraldo Ishak. 2022. 37 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5389. Acesso em:.
Introdução: O câncer gástrico é uma das principais neoplasias da atualidade, sendo o 4º tipo mais comum do mundo. Os tratamentos para tal moléstia variam conforme a classificação do grau da doença. Muitas vezes pode ocorrer a carcinomatose peritoneal, ou seja, a disseminação na cavidade peritoneal de células tumorais livres. O diagnóstico e tratamento deste grau do adenocarcinoma ainda está em discussão a fim de se encontrar métodos reprodutíveis e confiáveis. Neste trabalho, estudamos como tais alternativas a Citometria de Fluxo como diagnóstico e a lavagem peritoneal extensiva como tratamento. Metodologia: foi feita a contabilização das células tumorais livres em cada momento do processo de gastrectomia nas 3 etapas de lavagem peritoneal, sendo elas as seguintes: uso de 1 Litro de Soro Fisiológico no momento de abertura da cavidade (1º Lavado); 1 Litro logo após a ressecção do conteúdo afetado (2º Lavado) e então 9 Litros após troca de luvas (3º Lavado). Em cada etapa foram retirados 20 mL do resultado das lavagens e analisados em Citômetro de Fluxo, com marcação de fluorocromos CD326 e CD45, e então realizado o cálculo de Razão entre Células Tumorais e Leucocitárias (Tumor cells/Leukocytes Ratio - TLR). Resultados: obtivemos um resultado de um TLR intermediário no 1º Lavado, alto no 2º e baixo no 3º, com diferença significativa segundo testes não-paramétricos (teste de Kruskall-Wallis e comparação de Student-Newman-Keuls). Conclusão: concluímos que: 1 - sempre houveram precursores metastáticos na cavidade peritoneal antes da mobilização dos tecidos; 2 - após a cirurgia de ressecção do tumor há um número expressivamente maior de precursores metastáticos na cavidade; 3 - com a Lavagem Peritoneal Extensiva há menor quantidade de células tumorais livres na cavidade que antes do procedimento cirúrgico e promove uma expressiva queda nos registros de tais linhagens em comparação com o 2º lavado, podendo assim contribuir com menores chances da metastização tumoral e melhor qualidade de vida e desfechos clínicos.

Fonte

Fonte URI

Disponível na internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br