Ocorrência de síndrome metabólica e estratificação do risco cardiovascular entre profissionais de um hospital universitário da região norte do país

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13-11-2024

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GOUVEIA, Luiz Felipe Silva; OLIVEIRA, Ralf Cardoso Mudesto. Ocorrência de síndrome metabólica e estratificação do risco cardiovascular entre profissionais de um hospital universitário da região norte do país. Orientadora: Simone Regina Souza da Silva Conde. 2024. 45 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências Médicas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2024. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/7827. Acesso em:.
Objetivo: Avaliar a ocorrência da síndrome metabólica (SM) e do nível do risco cardiovascular (RCV) em profissionais de saúde de um hospital universitário, além de identificar critérios individuais que compõem a SM, correlacionando fatores sociodemográficos com a sua prevalência e o grau de RCV. Métodos: Estudo transversal, quantitativo, exploratório realizado no Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA/EBSERH), entre maio e dezembro de 2023. Utilizou-se os critérios do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III) para avaliar a SM e a calculadora da Sociedade Brasileira de Cardiologia para estratificar o RCV, além de uma ficha de protocolo padrão para associar as variáveis demográficas, clínicas e laboratoriais. Os dados coletados foram analisados pelos programas Python 3.8 e Microsoft Excel® 365, considerando valores de p < 0,05 como estatisticamente significativos. Resultados: O estudo envolveu 330 profissionais, os cargos de maior prevalência foram de técnico de enfermagem (34,85%), médicos (21,82%) e enfermagem (9,39%) sendo a maioria composta por mulheres (66.06%) com média de idade de aproximadamente 42 anos, com predomínio de casados (59.70%), com ensino superior completo (76.97%) e identificados como pardos (67.58%). O turno de trabalho mais prevalente foi matutino/vespertino, englobando 85,15%. A prevalência de SM foi de 16.67% e de RCV (intermediário ou alto) de 19.7%. Ao analisar os critérios de SM de acordo com o NCEP-ATPIII, 68.2% apresentaram ao menos 1 critério para SM, quando correlacionado com o gênero, destaca-se a hipertrigliceridemia e HAS no sexo masculino, e obesidade central e baixo HDL no feminino. Os fatores individuais que aumentaram (p < 0,05) o risco para SM foram idade e antecedentes de diabetes mellitus (DM) e hipertensão arterial sistêmica (HAS), tendo uma prevalência de 100% entre colaboradores com idades entre 70 e 79 anos, enquanto para RCV foram os mesmos anteriores além do tabagismo (p < 0,05). Proporcionalmente, os funcionários de nível superior apresentaram menor predominância de SM do que os funcionários de nível médio. Conclusões: Nos profissionais de saúde a idade mais avançada e o diagnóstico prévio de HAS e DM tiveram relação positiva com a presença de SM e pior RCV. Fatores como tabagismo, obesidade central e HDL baixo correlacionaram-se com o gênero do professional.

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