Determinação e validação da temperatura da superfície do mar a partir de mediações do sensor AVHRR/22 NOAA-14 na plataforma continental do Amazonas

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01-02-2010

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ARAÚJO, Thayane Roberta Costa de. Determinação e validação da temperatura da superfície do mar a partir de mediações do sensor AVHRR/22 NOAA-14 na plataforma continental do Amazonas. Orientador: Alexandre Melo Casseb do Carmo. Coorientador: Pedro Walfir Martins e Souza Filho. 2010. 35 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) – Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2010. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1265. Acesso em:.
A temperatura da superfície do mar (TSM) é importante para os estudos dos oceanos por poder indicar a situação do tempo meteorológico e clima global. Sabendo-se disso, a TSM tem sido inclusa em modelos numéricos de previsão de tempo, clima e circulação oceânica como dados de entrada para obter um resultado mais fiel à realidade, porém, para que as previsões tenham êxito, esses modelos necessitam que os dados possuam alta precisão. Com isso, o trabalho objetivou validar a TSM extraída através dos algoritmos multicanais MCSST do satélite NOAA-14, obtida pelo sensor AVHRR/2, por meio de medições de TSM in situ coletadas por navio em maio de 1999 pelo Programa REVIZEE na Plataforma Continental do Amazonas. Foram usados 37 pontos sendo comparados com 17 imagens de satélite obtidas com intervalo temporal máximo de ± 12 horas do horário de aquisição daqueles, de resolução de 4km que foram processadas com extração de TSM, georrefenciamento e interpolação obtendo 19 mapas de TSM. Para a análise estatística foram calculados os valores de MBE, MAE e de RMSE, anomalia normalizada percentual e índice de concordância. As diferenças máxima e mínima entre os valores de TSM medidos in situ e estimados por satélite foram 1,4 e 0,01°C, respectivamente. A TSM obtida por navio, em geral, apresentou maior valor que a TSM estimada por satélite. Porém, apesar disto, os dados apresentaram uma boa significância, pois a magnitude de erro foi menor que 6% (em módulo), e os valores de MBE, MAE e RMSE foram pequenos (respectivamente, -0,47, 0,60 e 0,72°C). O índice de concordância foi de 0,51 mostrando que os dados comparados não estavam nem próximos e nem distantes. Assim, a análise estatística mostrou-se divergente, essa correspondência entre os dados pode dever-se principalmente a grande quantidade de nuvens que reside na área e no período da coleta dos dados in situ que reduziu o número de dados observados com os das imagens de satélite e que influenciaram no cálculo da obtenção das TSMs entre outros erros.

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